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As ações da OGX viraram pó e o Guilherme perdeu R$ 200 mil

Quem nunca viu de perto ou viveu uma história complicada, que provocou perdas ou sofrimento na vida financeira? É para compartilhar essas experiências que publicamos aqui no blog a série “Histórias de Horror”, uma sequência de posts para conscientizar você sobre as armadilhas que podem comprometer o seu dinheiro.

Os casos que publicamos aqui são relatos dos leitores do nosso blog, cuja identidade foi preservada com nomes fictícios. No final, essas histórias trazem um grande aprendizado e servem de alerta para que você não passe pela mesma situação. Aproveite a leitura!

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A história

O administrador de empresas Guilherme já havia tido algumas experiências de investimento em ações, aplicando pequenas quantias em papeis de empresas bastante conhecidas e percebidas como sólidas. Nessas situações, ele obteve bons rendimentos a médio e longo prazos.

Um belo dia, um amigo lhe contou que vinha investindo em ações da OGX, a petroleira do empresário Eike Batista, e ganhando muito dinheiro rapidamente. Ele então pesquisou um pouco sobre a empresa e decidiu seguir o mesmo caminho, acreditando que poderia realmente ser um bom negócio.

Guilherme investiu cerca de 20% do seu patrimônio em ações da OGX. Inclusive vendeu outros papeis que tinha para destinar mais recursos a essa operação. A ideia de multiplicar seu dinheiro com agilidade parecia uma grande oportunidade.

Inúmeros pequenos investidores, da mesma forma, colocaram fatias consideráveis dos seus recursos na petroleira, impressionados com apresentações muito bem elaboradas sobre a empresa e com a aura de empresário visionário construída em torno da figura de Eike Batista. Havia uma euforia no mercado em torno da companhia e dos negócios de Eike como um todo.

A OGX foi considerada a empresa com a maior oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da BM&FBovespa até então. A estreia foi em 2008, quando ainda estava em fase pré-operacional, ou seja, nem mesmo havia extraído uma única gota de óleo.

Ao iniciar suas atividades, após atrasos, a petroleira apresentou produtividade muito aquém das projeções e o baixo desempenho não se reverteu com o tempo. A empresa foi acumulando resultados negativos e se endividando até entrar em recuperação judicial em 2013. O resultado de todo esse processo? As ações da OGX viraram pó. Depois de valer mais de R$ 23, desabaram para poucos centavos.

Guilherme viu R$ 200 mil do seu patrimônio escoarem ralo abaixo em apenas seis meses. Ele não se desfez dos papeis; então, formalmente, ainda não contabilizou o prejuízo. Porém, considera mínimas as chances de recuperar o dinheiro. “Assumo como perdido”, lamenta.

As lições

A história da OGX envolve múltiplos fatores, inclusive a acusação por parte de muitos investidores de que a empresa teria manipulado as informações passadas ao mercado por um longo período, divulgando apenas as que eram de seu interesse. De todo modo, é possível aprender lições a partir da experiência do Guilherme – e de outros investidores – e assim evitar ou pelo menos reduzir as chances de que outras pessoas passem por experiências semelhantes.

Um ponto fundamental a se considerar é que ações são sempre um investimento de risco, sem garantia do retorno do dinheiro aplicado. Comprar ações é basicamente fazer uma aposta no sucesso de uma empresa. Se tudo correr bem, você, como acionista, receberá parte dos lucros. Também poderá vender sua participação por um valor maior do que o inicial. Por outro lado, se o negócio tiver prejuízo ou até mesmo fracassar, você não obterá os rendimentos imaginados e ainda poderá perder o valor investido.

Foi essa segunda situação que aconteceu com quem investiu na OGX. Em troca da possibilidade de um retorno maior do que o de aplicações mais conservadoras, como as de renda fixa, eles assumiram o risco de perdas que de fato acabaram se concretizando. Faz parte do jogo.

Mas há como minimizar riscos como esses? Sim. Para tanto, o investidor deve se cercar de uma série de cuidados. Ele pode buscar a ajuda de uma assessoria especializada, que o oriente nas escolha dos melhores investimentos. Isso é algo que Guilherme não fez. Ele basicamente seguiu a indicação de um amigo.

O investidor também deve diversificar seu portfólio entre vários tipos de ativos. Nesse ponto, Guilherme acertou, já que não concentrou todo o seu patrimônio nas ações da OGX. Porém, também errou, uma vez que poderia ter distribuído a fatia destinada a à OGX entre diversas ações, de diferentes companhias. Isso teria reduzido seus riscos e suas perdas.

E, nunca é demais lembrar, não se deve buscar ganho fácil. Bons investimentos demandam tempo e paciência para render frutos. Por isso, é fundamental sempre duvidar daqueles que parecem extraordinários e prometem rendimento muito acima da média.

“Aprendi muitas lições. Dentre elas, destaco: não investir em empresas pré-operacionais; aplicar apenas em companhias com bom pagamento de dividendos; e ter menos pressa para ganhar dinheiro na bolsa”, sintetiza Guilherme.

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Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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