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Banco Central: conheça mais sobre a sua importância para a segurança nos investimentos

O sistema financeiro é constituído por diversos elementos, como investimentos, inflação, taxas de juros, câmbio etc. Para controlar e regulamentar todo esse ambiente, em 1964 o Governo Federal instituiu a criação do Banco Central.

Sempre mencionado quando o assunto é finanças, o órgão é vital para garantir a segurança de quem investe. Continue lendo este post e saiba mais sobre o papel do Banco Central.

Contents

O que é o Banco Central?

O Banco Central do Brasil (BC) é um órgão público atualmente vinculado ao Ministério da Economia na condição de autarquia. Isso significa que ele dispõe de certa autonomia para buscar uma atuação isenta, que coloque em primeiro lugar a garantia da estabilidade da economia nacional.

A instituição foi criada no início do período de governos militares, por meio da lei nº 4.595/64, passando a se tornar a maior autoridade monetária do país, função antes desempenhada pelo Banco do Brasil. Tal iniciativa foi motivada pela necessidade de se contar com um sistema capaz de acompanhar as mudanças e evoluções que ocorriam na economia global.

A constituição de 1988 impôs novas diretrizes para o funcionamento do órgão, que passou a ser responsável pela emissão de moeda. Outra importante mudança foi a determinação de que a indicação de seus presidentes e diretores fossem submetidas à aprovação do Senado Federal. Com sua sede construída em Brasília, o Banco Central atua para manter a estabilidade do cenário econômico, proporcionando mais segurança para quem investe.

Quais são as atribuições do BC?

Como mencionamos, uma das atribuições do Banco Central do Brasil é produzir e emitir as moedas e cédulas da nossa moeda, o Real. Assim, ele é responsável também pelo controle da inflação do país, que é alavancada quando a relação entre preços praticados e quantidade de moeda se desequilibra.

Para manter a economia saudável, o BC atua no controle das políticas de oferta de crédito, administra o fluxo de capitais estrangeiros no país e monitora eventuais interferências de empresas privadas no mercado financeiro e de capitais. É ele também quem realiza a compra e venda títulos públicos federais, já muito conhecidos por quem investe no Tesouro Direto.

Outra atribuição da instituição que é de grande importância é a de definir periodicamente a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da nossa economia. Para isso, é feito um cálculo que leva em conta as taxas praticadas entre instituições financeiras em operações de empréstimo interbancário.

Essa definição é feita pelo Copom (Comitê de Política Monetária), órgão do BC que estabelece as diretrizes monetárias. É na Selic que se baseiam as projeções de diversos tipos de aplicação, em especial os papéis de renda fixa.

Para se assegurar de que os bancos e financeiras estão operando de acordo com as políticas estabelecidas, é o próprio órgão que autoriza o funcionamento e supervisiona as atividades dessas instituições. Isso também garante que quem vai investir encontrará um ambiente seguro para a aplicação de seus recursos.

Como o Banco Central fiscaliza as instituições financeiras?

As diretrizes para a regulamentação e a fiscalização exercidas pelo Banco Central têm origem em um tratado internacional, conhecido como Acordo da Basileia. Ele foi desenvolvido por uma associação de bancos centrais de grandes economias mundiais, tendo como objetivo a estabilidade monetária e financeira por meio das melhores práticas de mercado.

O acordo impõe exigências para a atuação das instituições financeiras, como a comprovação de um capital mínimo para fazer frente ao risco de crédito de suas operações e cobertura dos riscos de mercado. Atualmente, o documento está em sua terceira versão, que foi aprimorada após a crise global de 2008.

Após essas mudanças, o Banco Central passou a dar mais atenção à capacidade dos bancos de absorverem os choques provenientes do próprio sistema financeiro e de demais setores da economia. Isso ajuda a reduzir o risco de transferência de crises financeiras para a economia real, fornecendo mais proteção ao capital de quem faz investimentos.

Já quando a intenção é controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia, o Banco Central lança mão de um recurso chamado Depósito Compulsório. A medida faz com que os bancos tenham de transferir ao Banco Central parte de seus recursos captados via depósito. A alíquota a ser mantida sob custódia é definida de acordo com as proporções do desequilíbrio que deve ser equalizado.

Medidas assim fortalecem o mercado, limitando a atuação de empresas despreparadas e até a aplicação de golpes financeiros.

Qual a real importância do BC para a segurança dos meus investimentos?

Por tudo o que vimos neste artigo, o Banco Central de Brasil é considerado o “banco dos bancos”. Também foi possível perceber que a existência de um órgão como esse não é uma exclusividade do nosso país. Nos Estados Unidos, o FED (Federal Reserve, entidade equivalente ao nosso BC) tem papel vital na manutenção da economia norte-americana como a mais forte do mundo — e, consequentemente, muito atrativa a investimentos.

Quem investe no mercado financeiro, inclusive, está entre os que mais se beneficiam da atuação do Banco Central, especialmente no que se refere à sua fiscalização sobre as financeiras. Outra ajuda que a instituição oferece é a elaboração do boletim Focus, que é um relatório completo com projeções de mercado feitas por profissionais da área financeira. O documento ajuda a balizar o mercado e fornece dados concretos para ajudar nas tomadas de decisão.

Sem um órgão regulador e fiscalizador como o Banco Central, um sistema econômico tão complexo estaria totalmente exposto a quaisquer instabilidades e seriamente suscetível a grandes crises. Nesse aspecto, vale ressaltar as discussões sobre a autonomia da instituição, que hoje está inserida na estrutura governamental.

Defendida pelo atual presidente, uma atuação autônoma visa reduzir a influência política no órgão, trazendo maior segurança institucional para o ambiente econômico. Ainda assim, o Governo não sairia totalmente de cena, já que a definição da política econômica segue sendo uma atribuição do presidente e de sua equipe.

Para muitos analistas, esse modelo seria bem-vindo para quem investe. Isso porque projeções indicam que seria possível exercer um controle maior sobre a inflação e as taxas de juros, aumentando a confiança do ambiente de investimentos.

E agora que você sabe por que o Banco Central é tão importante para o nosso sistema financeiro, que tal conferir algumas dicas para fazer os melhores investimentos? Então descubra agora se é melhor para você investir em banco ou em corretora!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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