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Blue chips: entenda o que são e como investir

Quando começamos a investir na bolsa, nos deparamos com vários termos próprios do mercado financeiro, muitas vezes em inglês. É o caso das blue chips.

Existe uma teoria que diz que as ações blue chips ganharam esse nome por uma analogia com o pôquer, jogo no qual as fichas azuis são as mais valiosas. Assim, no mercado financeiro, as blue chips seriam aquelas de maior valor e de maior peso.

Neste artigo, vamos explicar melhor o conceito de blue chips, mostrar quais são as principais ações negociadas na bolsa brasileira que se encaixam nesse critério e como você pode investir nelas. Acompanhe!

Contents

O que são blue chips e quais são os critérios que as definem?

Como mencionamos acima, as blue chips são as ações das empresas de maior porte, que já têm um longo histórico e estão consolidadas no mercado.

Não existe uma lista de blue chips, mas pode-se considerar alguns critérios que caracterizam uma. Veja a seguir.

Blue chip: só empresa de grande porte

Para ser uma blue chip, é preciso ser uma empresa de grande porte e estar entre as maiores do seu setor.

Histórico das blue chips no mercado

As blue chips não são estreantes na bolsa. Elas têm histórico no mercado, de forma que analistas e investidores sabem como suas ações se comportam e conseguem fazer projeções com razoável grau de confiança.

Resultados mais previsíveis

As empresas de grande porte são um pouco menos suscetíveis aos humores da economia. Não que uma crise econômica não as afete, mas o impacto costuma ser bem menor do que o sentido pelas empresas mais novas, que precisam de alto crescimento.

Boa governança corporativa

Este item praticamente deriva do anterior. Com bom histórico no mercado, as empresas blue chips têm boa governança corporativa. Dessa forma, os investidores sabem que elas estão sendo bem gerenciadas e que não haverá surpresas que possam prejudicar os acionistas minoritários.

Geração de receita

Como são empresas de grande porte, as blue chips geram muita receita e, também, lucros altos.

Isso porque elas já têm forte participação no mercado em que atuam e, como já estão consolidadas, não precisam reinvestir a maior parte do que ganham na expansão da companhia.

Distribuição de lucros

Toda empresa listada na bolsa de valores brasileira precisa distribuir aos acionistas pelo menos 25% do seu lucro líquido. No caso das blue chips, como o lucro é alto, a distribuição também é.

Existem casos de companhias que pagam aos acionistas até 100% dos seus lucros em forma de dividendos, juros sobre capital próprio e outros tipos de proventos.

Ações muito negociadas

Por serem empresas de grande porte, as ações das blue chips são muito negociadas no mercado e são, de fato, as que apresentam maior volume de transação no pregão.

Alta liquidez

Como são ações muito negociadas, elas apresentam alta liquidez, ou seja, o investidor consegue vendê-las com facilidade, na hora em que quiser, pelo preço de mercado.

Peso grande nos principais índices da bolsa

As blue chips são aquelas que apresentam grande peso nos principais índices da bolsa de valores, como o Ibovespa, o IBrX 50 e o IBrX 100.

Quais são as principais blue chips da bolsa?

Embora não exista uma lista de blue chips, se olharmos para os principais índices da bolsa e checarmos quais são as ações que têm maior peso neles, podemos ver que a lista muda bem pouco.

Veja quais são os 10 papéis com maior participação no Ibovespa:

  • Itaú Unibanco;
  • Vale;
  • Bradesco;
  • Petrobras;
  • Ambev;
  • B3;
  • Banco do Brasil;
  • Itaúsa;
  • JBS;
  • Lojas Renner.

São empresas bastante conhecidas, não é? Todas são grandes e nenhuma delas é estreante no mercado. Se olharmos para o IBrX 50 ou para o IBrX 100, a situação é praticamente a mesma.

Os critérios para inclusão no Ibovespa são um pouco diferentes daqueles usados nos IBrX, mas, como a ideia é dar um panorama do mercado, as primeiras posições se mantêm praticamente inalteradas.

Embora o Ibovespa seja o índice mais tradicional da bolsa brasileira, criado em 1968, com o tempo sentiu-se a necessidade de adotar uma metodologia que representasse melhor o que está acontecendo no mercado.

Assim, o Ibovespa continua existindo, permitindo a continuidade da série histórica, mas outros índices foram criados para dar essa visão mais ampla. É o caso do IBrX 50 e do IBrX 100.

O IBrX 50 é o indicador médio das cotações dos 50 ativos com maior negociação e representatividade na bolsa. O IBrX 100 utiliza a mesma metodologia, mas considera 100 ativos.

É possível acompanhar a variação desses índices diariamente pelo site da B3.

Como investir em blue chips?

É possível investir em blue chips de diversas formas. Você pode comprar essas ações diretamente por uma corretora de valores.

Além disso, existem fundos de investimento em ações que têm em carteira apenas papéis de primeira linha, que são justamente as blue chips.

Nesse caso, a vantagem é que, com uma única aplicação, você consegue investir em várias ações ao mesmo tempo. Além disso, o fundo tem sempre uma gestão profissional cuidando da carteira.

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Por fim, também é possível investir nas ações blue chips comprando ETFs (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês). Os ETFs são fundos cujas cotas são negociadas na bolsa de valores, de forma semelhante a uma ação.

De maneira geral, os ETFs acompanham a variação de algum índice, ou seja, têm na carteira as mesmas ações daquele índice, na mesma proporção.

Conheça alguns ETFs nos quais você pode aplicar para investir em blue chips:

  • iShares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11): acompanha a variação do Ibovespa;
  • It Now IBrX 50 Fundo de Índice (PIBB11): acompanha a variação do IBrX 50;
  • iShares IBRX — Índice Brasil Fundo de Índice (BRAX11): acompanha a variação do IBrX 100.

Agora você já sabe quais são as características das blue chips, as principais ações com essas características na bolsa brasileira e as diferentes formas pelas quais você pode investir nelas!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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