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BOVA11: como investir na bolsa de forma mais barata e mais simples

Quer investir na bolsa de valores, mas não tem tempo para acompanhar os negócios das empresas que emitem os papéis? Pois saiba que existe um jeito simples de aplicar dinheiro em mais de 60 ações das maiores empresas do país, que serão monitoradas diariamente por um profissional especialista em investimentos. Basta comprar cotas do ETF BOVA11!

A forte queda da taxa básica de juros, a Selic, impulsiona os mais conservadores a considerarem aplicações de renda variável. As ações são um exemplo de investimento interessante para quem está em busca de rentabilidade na carteira.

Entretanto, investir diretamente em ações demanda tempo e conhecimento de mercado. Por essa razão, os ETFs — como é o caso da BOVA11 — acabam surgindo como opções interessantes.

No decorrer dos últimos meses, as aplicações de renda fixa passaram a render menos, a exemplo de títulos públicos e da poupança. Como resultado, os fundos de índice de ações (ETFs, na sigla em inglês) têm sido cada vez mais procurados por quem quer aumentar o risco do seu portfólio de aplicações financeiras, de forma controlada.

Em 2019, os ETFs de renda variável captaram cerca de R$ 5 bilhões. Apesar de ainda representarem menos de 1% do total aplicado em fundos de investimento no país, o patrimônio líquido desses ETFs dobrou em 2019: passou de R$ 11 bilhões em janeiro para R$ 22 bilhões em dezembro.

Continue acompanhando nosso post e entenda por que o BOVA11 é frequentemente recomendado para diversificar o risco da carteira!

Contents

O que é o BOVA11?

O iShares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11) é um ETF de ações que busca ter performance igual ou melhor que a do Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores.

Vale lembrar que ETF é a sigla em inglês para Exchange Traded Funds. Em português, ele pode ser traduzido como Fundos Negociados em Bolsa. No Brasil, além da denominação acima e do uso da sigla, esses produtos financeiros também são conhecidos como fundos de índice

O que você precisa saber sobre o ETF? Basicamente, que se trata de um fundo que replica um determinado indicador do mercado financeiro.

Por exemplo, um ETF do Ibovespa reúne todos os papéis que o compõem. Ou seja, a pessoa que investe nesse ETF aplica seus recursos financeiros em todas as ações do Ibovespa, automaticamente.

Como destacamos, o indicador reflete o desempenho das ações mais negociadas na B3, a maioria grandes empresas brasileiras — como Itaú, Vale, Ambev, Gerdau e Petrobras.

Entre os ETFs listados na B3, o BOVA11 é o com maior volume de negócios, equivalente a cerca de 80% do total dos ETFs. Em 2019, foram negociados R$ 125 bilhões em cotas do fundo.

Isso significa que se trata de um produto financeiro com alta liquidez, já que a quantidade elevada de operações aponta para uma procura maior de pessoas interessadas em aplicar nesse fundo.

Criado em 2008, o BOVA11 foi um dos ETFs que inauguraram o mercado da aplicação no Brasil. Mas ele só ficou mais conhecido nos últimos dois anos.

Esse longo período de negociação permitiu que o fundo ganhasse liquidez, chegando a ter um patrimônio elevado em relação aos concorrentes. Não é por acaso que hoje ele se destaca sobre os demais, sendo o mais negociado entre as pessoas que investem.

Como funciona esse ETF?

O BOVA11 é gerido pela BlackRock, uma das maiores gestoras de investimentos do mundo, e funciona de forma semelhante aos fundos de investimento indexados.

A principal diferença é que os fundos de índice têm cotas negociadas na bolsa de valores, enquanto os fundos indexados não.

O fundo de índice cobra uma taxa de administração de 0,30% ao ano para quem investe, valor menor do que de outros tipos de fundo. Em geral, a taxa de administração gira em torno de 0,50% ao ano.

Antes de escolher um ETF é fundamental pesquisar todas as taxas e custos atrelados a ele, inclusive no que diz respeito à tributação.

A baixa taxa de administração da BOVA11 ocorre porque esse ETF tem gestão passiva. Ou seja, não busca retornos muito acima da média do índice de referência.

Por conta do grande volume negociado de suas cotas, a liquidez do BOVA11 é alta. Essa característica facilita a tarefa de revender a aplicação no mercado, caso o investidor precise do dinheiro que foi empregado.

Assim como na compra de uma ação, é necessário ter conta em corretora. Algumas corretoras não cobram taxa de corretagem na compra de cotas do fundo. Também é possível acompanhar as oscilações do valor da cota pelo mesmo sistema que permite monitorar o sobe e desce de uma ação: o home broker.

No dia 24 de dezembro de 2019, as cotas do fundo custavam em torno de R$ 111. O lote mínimo para compra equivale a 10 cotas. Ou seja, custa cerca de R$ 1,1 mil.

No entanto, quem quiser aplicar menos dinheiro nele pode optar pelo lote fracionário, inserindo a letra F após o código do fundo no sistema da corretora. Por exemplo, se o investidor decidir comprar apenas 5 cotas, basta digitar o código BOVA11F e o número 5 na quantidade de cotas desejadas.

análise de investimentos

Como é composta a carteira do BOVA11?

O BOVA11 é composto majoritariamente por ações que fazem parte da carteira do Ibovespa, em proporções similares às do índice. A composição não é idêntica porque o intuito do gestor do fundo é buscar o melhor desempenho em linha com o objetivo do fundo, que é seguir o índice.

O fundo investe no mínimo 95% do patrimônio em ações do Ibovespa e posições do índice no mercado futuro, e 5% do patrimônio em ativos que não estejam relacionados ao índice.

Qual é a rentabilidade do BOVA11?

O rendimento da BOVA11, assim como o de qualquer outro ETF, depende basicamente do desempenho das ações que o compõem.

Veja o caso da BOVA11, por exemplo: desde o seu lançamento, a sua rentabilidade ultrapassa 180%. Até o final de 2019, o retorno acumulado no ano estava em 22,88%.

A questão da rentabilidade deve ser observada pelo investidor antes de compor uma carteira. Ao passo que os investimentos de renda fixa têm uma rentabilidade mais baixa, os de renda variável oferecem maior rentabilidade.

Entretanto, junto à oportunidade de ganhos, vêm também os riscos. Desta forma, para garantir uma boa rentabilidade e reduzir o risco de perdas, é fundamental optar pela diversificação.

O que torna o ETF uma opção interessante é que a gestão é realizada por um profissional qualificado do mercado de investimentos. Esse gestor acompanha diariamente o mercado, comprando e vendendo as ações de acordo com uma análise especializada dos movimentos da economia.

O trabalho desempenhado por esse gestor está focado em aumentar o máximo possível a rentabilidade dos investimentos. Assim, ele garante os melhores resultados para quem está investindo no ETF.

BOVA11 × BRAX11: qual é a diferença?

O BRAX11 também é um ETF de renda variável. Mas, diferentemente do BOVA11, ele segue o Índice Brasil 100 (IbrX-100), que é composto pelos 100 papéis mais negociados na bolsa.

O fundo de índice também é gerido pela BlackRock e cobra uma taxa de administração de 0,20% ao ano. No entanto, por ter sido criado mais recentemente, ainda tem uma liquidez menor do que a do BOVA11.

Quais são as vantagens do BOVA11?

Entre as principais vantagens do fundo, está a segurança. O investimento em diversos papéis diminui o risco que a pessoa correria caso comprasse diretamente poucos papéis.

Além disso, comprar as 60 ações que refletem o Ibovespa de forma independente teria um custo muito elevado — já que, geralmente, é cobrada uma taxa de corretagem em cada operação de compra e venda.

O fundo também reinveste os dividendos distribuídos pelas empresas emissoras dos papéis de forma automática. Ou seja, quem investe não precisa se preocupar em aplicar esses valores, como teria que fazer na compra direta de papéis.

E as desvantagens?

Entre as desvantagens do BOVA11, está a impossibilidade de escolher os papéis que compõem a carteira do fundo, além de não se saber ao certo qual será a composição do índice. Por isso, o BOVA11 é indicado para iniciantes, que não têm tempo para fazer uma análise mais aprofundada sobre cada papel.

Além disso, diferentemente da compra direta de ações, a aquisição de cotas de um ETF não tem isenção de Imposto de Renda para operações de menos de R$ 20 mil a cada mês. A alíquota incidente na aplicação é equivalente a 15% do lucro.

Vale a pena investir no BOVA11?

Comprar cotas do BOVA11 é uma forma de aumentar o retorno da carteira de investimentos e investir na bolsa pagando pouco, de forma segura e cômoda.

Muitas pessoas querem investir em ações, mas não têm tempo ou conhecimento para acompanhar os papéis individualmente. Para este tipo de pessoa, o BOVA11, assim como outros ETFs, são uma ótima alternativa.

Como já destacamos, a escolha de um ETF deve ser feita depois de uma análise criteriosa de todos os custos (taxas e tributos) vinculados a ele.

Além disso, é importante considerar as particularidades de quem está investindo: seu perfil e tolerância ao risco, os recursos disponíveis, a composição da carteira e a estratégia de diversificação.

O mercado de investimentos é altamente estratégico, por isso cada perfil deve ser avaliado de forma individual. Nessa análise, é necessário considerar os objetivos e a rentabilidade que o investidor pretende alcançar.

reserva de emergência

Como começar a investir no BOVA11?

Como podemos ver, entre as vantagens da BOVA 11 estão a segurança, a praticidade e a possibilidade de ter uma boa rentabilidade

Como desvantagens, estão principalmente a impossibilidade de escolher os papéis que vão compor o fundo e a necessidade de recolhimento do Imposto de Renda sobre 15% do lucro.

Depois de ponderar as vantagens e desvantagens, e partindo da análise dos seus objetivos pessoais, você decidiu investir no ETF BOVA11? Então, o primeiro passo é adquirir as suas cotas nos fundos negociados em bolsa.

Como comprar cotas?

Mas, afinal, como comprar suas cotas? Será que é necessário ter um montante significativo de capital para começar?

Qualquer pessoa interessada em investir da BOVA11 pode comprar cotas, e não é necessário ter muito dinheiro para isso. Para fazer a transação, será necessário apenas abrir uma conta em uma corretora e escolher o ETF que melhor atende às suas necessidades.

Com relação ao preço, você deve saber que ele varia de acordo com o valor das cotas do fundo no momento da negociação. Os valores mudam em razão das alterações nos preços dos ativos que compõem o ETF.

Assim, para saber quanto capital você precisa desembolsar para investir em um determinado ETF, você deve consultar a cotação do índice, multiplicando o seu valor pelo número mínimo de cotas permitidas.

No caso do BOVA11, por exemplo, a cotação estava na casa dos R$ 91 em maio de 2019. Dessa forma, como o lote mínimo para a compra é de 10 cotas, seria preciso desembolsar R$ 910 para fazer um aporte nesse ativo.

Quais outros custos é preciso considerar?

Lembrando que, além do valor do ativo, você deve levar em consideração os demais custos incidentes na operação de compra e venda. São eles: 

  • taxa de corretagem, que será definida pela sua corretora; 
  • emolumentos, ou seja, taxas de liquidação e custódia cobradas pela bolsa de valores;
  • tributos como o Imposto de Renda e, em alguns casos, o Imposto Sobre Serviços (a cobrança do segundo pode variar de acordo com a região onde você mora).

Lembre-se sempre que, antes de escolher um produto financeiro, é importante avaliar todos os custos individualmente. Este fator pode fazer toda a diferença no desempenho da sua carteira e na rentabilidade das suas aplicações.

Outra questão relevante é que, dependendo da sua corretora, os custos podem ter um impacto maior nas suas escolhas e, consequentemente, na sua rentabilidade.

O BOVA11 é uma ótima opção de ETF para quem está começando a aplicar nesse tipo de produto financeiro. Mas a escolha entre ele ou outro fundo vai depender de critérios que devem ser analisados individualmente, levando em consideração as particularidades e objetivos de quem investe.

Agora você conhece o BOVA11 e entendeu a importância desse ETF para a diversificação da carteira. Quer saber qual é a composição ideal de ativos para o seu perfil de risco? Conheça o serviço de consultoria de investimentos no nosso Guia completo sobre o assunto!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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