Confira o passo a passo de como montar uma carteira de investimentos!
Com a taxa Selic no patamar mínimo histórico, seus investimentos não estão rendendo tanto? Então, está na hora de você diversificar as suas aplicações. Mas de que forma você pode fazer isso? Montando sua própria carteira de investimentos!
Uma carteira de investimentos nada mais é do que um conjunto de aplicações financeiras que tem como objetivo controlar riscos e elevar o potencial de ganhos para quem investe. Para isso, os investimentos levam em consideração o perfil e objetivos de curto, médio e longo prazo de quem aplica.
Tanto ativos de renda fixa (Tesouro Direto e CDBs) quanto os de renda variável (ações e fundos multimercado) podem fazer parte de uma carteira de aplicações.
Quer saber mais sobre o assunto? Veja abaixo um passo a passo para montar a sua carteira de investimentos.
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Saiba qual é o seu perfil de investidor
Não gosta nem de pensar em perder dinheiro e prefere a segurança? Essas são características de um perfil mais conservador. Nesse caso, aplicações de renda variável, como ações, podem não ser indicadas para você.
Entretanto, se você tolera um pouco de risco no médio prazo para obter um retorno maior, você pode fazer parte de um perfil moderado.
E por fim, se aceita uma maior volatilidade para obter rentabilidades maiores, você pode ser considerado como um investidor de perfil arrojado.
Além da sua tolerância a riscos, para entender o seu perfil de investidor são necessárias uma série de características, tanto da sua personalidade, quanto dos seus objetivos.
Isso significa que, por exemplo, mesmo que tenha um perfil mais arrojado, você pode ter objetivos que não podem correr tantos riscos e, nesse caso, também seria importante levar o perfil do objetivo em consideração.
Dessa forma, é preciso levar vários aspectos em consideração e ter ciência de que definir um perfil de investidor requer informações importantes e um autoconhecimento considerável!
Identifique seus objetivos de curto, médio e longo prazo
Como já explicamos, a proporção entre ativos de renda fixa e renda variável na carteira vai depender, além da disposição da pessoa que investe em assumir riscos, dos seus objetivos.
Alguém com perfil mais conservador não precisa ter todo o seu dinheiro investido em renda fixa, desde que tenha objetivos de longo prazo, que permitam que tome mais risco.
Por exemplo, guardar dinheiro para a faculdade de um filho pequeno é um objetivo de longo prazo para o qual é possível arriscar mais, diferente de aplicar dinheiro para formar uma reserva pensando nas férias do ano que vem.
Em prazos mais curtos, o risco da aplicação sofrer oscilações às vésperas de atingir o objetivo financeiro e dar prejuízo a quem aplica é maior.
Em qualquer cenário, é importante que o dinheiro aplicado em uma carteira de investimentos seja usado para objetivos pré-determinados.
Por isso, é prudente que a carteira de investimentos sempre tenha uma fatia de dinheiro em aplicações seguras e com liquidez.
Esse valor será usado como reserva de emergência para gastos imprevistos, como perda de renda, saúde e manutenção de bens, como carro. Dessa forma, o desempenho do conjunto de aplicações não será afetado por eventuais saques antecipados.
Escolha os prazos de suas aplicações
Analisar o prazo de retorno de cada aplicação é essencial para montar uma carteira de investimentos adequada aos seus objetivos,
Por exemplo, títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs costumam atender bem metas de curto prazo, com prazo de até dois anos.
Mas, se você vai precisar do dinheiro daqui um ano, terá de buscar títulos com esse prazo de vencimento e verificar qual o prazo de carência e liquidez de cada um.
Alguns investimentos não podem ser resgatados por 90 dias, caso das LCIs e LCAs. Portanto, se vai precisar do dinheiro antes de três meses, prefira investir em outra modalidade, na qual seja possível revender o título nesse prazo. No Tesouro Direto, por exemplo, é possível revender títulos a qualquer momento.
No médio prazo, em um horizonte de dois a cinco anos, é possível ter retorno em ativos que mesclam renda fixa e renda variável, como fundos multimercado.
Já no longo prazo, acima de cinco anos, é possível considerar o investimento em ações de empresas sólidas, já que nesse período é possível passar por ciclos econômicos diferentes, que compensam o risco dos papéis.
Diversifique seus investimentos
Sabe aquele clássico conselho financeiro de não colocar todos os ovos em uma mesma cesta? Isso vale tanto para quem só investe em renda fixa como para quem só investe em renda variável.
Em momentos de Selic baixa, quem deixa todo o seu dinheiro em renda fixa pode perder poder aquisitivo caso a inflação suba. Por outro lado, caso deixe todo o seu dinheiro aplicado em renda variável, não terá nenhuma previsibilidade de quanto irá receber, o que pode ter impacto sobre suas metas financeiras.
Por isso, o ideal é buscar o equilíbrio, determinando um percentual maior de renda fixa ou de renda variável, de acordo com o seu perfil de risco. E, claro, buscar investir em ativos de características diferentes, tanto na renda fixa como na renda variável. É uma forma simples de minimizar perdas.
Quanto maior o valor que você tem para investir, mais diversificada poderá ser a sua carteira de investimentos. Veja abaixo alguns exemplos.
R$ 10 mil
Ao investir valores menores, o cuidado com ativos de renda variável tem de ser maior, assim como a atenção aos custos de cada operação.
Isso porque, sobre cada transação de compra e venda, incidem taxas de corretagem. Isso quer dizer que talvez seja melhor planejar as aplicações do que investir muito pouco em cada tipo de ativo e pagar taxas excessivas, que afetem a rentabilidade dos ativos.
É interessante observar também quais investimentos têm impostos, cuja alíquota costuma ser maior em prazos menores.
Sobre títulos do Tesouro Direto e CDBs, por exemplo, incide a tabela regressiva do Imposto de Renda, enquanto LCIs e LCAs são isentas de tributos. Se você tem R$ 10 mil para investir, se encaixa nessa situação.
R$ 100 mil
Quem tem R$ 100 mil para investir pode considerar aplicar uma parte mais relevante dos valores em renda variável. Com esse montante, é recomendável pensar pelo menos em objetivos de médio prazo.
R$ 1 milhão
Com R$ 1 milhão para investir, é obrigatório que você tenha uma carteira diversificada. Ações de empresas sólidas e em expansão podem fazer parte do portfólio.
Entenda que equilíbrio é fundamental
Montar uma carteira de investimentos com aplicações que ofereçam rentabilidade e risco equilibrados, adequados ao seu perfil e às suas necessidades, é essencial para fazer o seu dinheiro render mais.
É importante que esse grupo de aplicações seja reavaliado de tempos em tempos, por conta de eventuais mudanças no cenário econômico e em seus objetivos.
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