Carteira diversificada: por que ela é a melhor opção para o investidor de alta renda?
Quem deseja investir deve estar ciente de que não existe alternativa no mercado que seja livre de riscos. Mesmo a poupança, vista por muitos como um investimento seguro, pode proporcionar prejuízos — afinal, ela dificilmente preserva o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo.
Portanto, para diminuir a exposição do seu capital aos riscos, é importante montar uma carteira diversificada. Essa questão é ainda mais relevante para o investidor de alta renda, uma vez que proteções como a do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) podem ser ineficientes no seu caso.
Ficou interessado no assunto? Então veja como montar uma carteira diversificada e porque ela é a melhor opção para o investidor de alta renda.
Boa leitura!
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O que significa montar uma carteira diversificada?
Aprender a montar uma carteira diversificada exige saber o significado desse conceito. A diversificação é uma das estratégias mais difundidas no mercado e consiste em distribuir o seu capital de forma inteligente entre mais de um investimento.
No entanto, isso não significa pulverizar o seu capital em diversas alternativas, mas aproveitar as características de cada investimento de modo planejado. Isso permite que o seu capital esteja exposto a diferentes resultados diante de um mesmo cenário de mercado.
Por exemplo, não será muito proveitoso investir em diferentes ativos de renda fixa se todos eles forem pré-fixados . Afinal, os seus resultados dependerão exclusivamente das variações da taxa de juros.
Ou seja, se a taxa básica cair, você pode ter uma vantagem, mas se a taxa de juros subir você pode perder dinheiro e toda a sua carteira será afetada por uma única condição. Por outro lado, buscar investimentos descorrelacionados atenderá o propósito da diversificação — como ao investir em ações e em títulos de renda fixa simultaneamente.
Isso porque essas alternativas pertencem a classes de investimento distintas. Geralmente, quando o Governo aumenta as taxas de juros, os títulos de renda fixa podem se tornar mais atrativos, podendo gerar baixas nos preços dos ativos de renda variável.
Dessa forma, mesmo que você se depare com prejuízos no mercado acionário, o aumento nos ganhos na renda fixa pode ajudar a compensá-los. O mesmo pode acontecer no cenário oposto, quando os ativos de renda variável se tornam mais atrativos e a rentabilidade da renda fixa diminui.
Portanto, montar uma carteira diversificada envolve saber como aproveitar as correlações e descorrelações entre os diferentes ativos do mercado, visando uma boa gestão de risco para proteger seu capital investido e conquistar um retorno consistente.
Quais são os principais elementos a considerar nesse processo?
Entenda quais são os principais fatores a considerar nesse processo!
Perfil de investidor
O perfil de investidor é um dos elementos essenciais para diversificar a sua carteira. Nem todos possuem o mesmo apetite aos riscos. Por isso, algumas opções podem não ser adequadas a um determinado perfil.
Um investidor conservador, por exemplo, pode ter dificuldades em lidar com o alto risco presente na renda variável. Ainda que ele possa ter uma pequena porcentagem de ativos dessa classe na carteira, pode ser mais adequado diversificar o portfólio com alternativas presentes na renda fixa.
Já quem tem o perfil moderado ou arrojado tende a diversificar com uma parcela maior de renda variável. Contudo, esses investidores também estarão mais expostos aos riscos, exigindo que as escolhas sejam ainda mais cautelosas.
Objetivos e prazos
Ter objetivos financeiros bem desenhados também é importante para diversificar sua carteira. Isso porque, quando se estabelece metas específicas, fica mais fácil escolher as alternativas adequadas para atingir os resultados no prazo desejado.
Geralmente, a rentabilidade de um investimento aumenta quando se considera o longo prazo. Afinal, há um tempo maior para o amadurecimento ou para a ação dos juros compostos sobre o ativo.
Logo, a diversificação também envolve selecionar alternativas conforme o prazo de cada objetivo — que pode ser curto, médio ou longo.
Relação entre risco e retorno
Outro aspecto que não pode faltar na diversificação é a análise da relação entre risco e retorno. Por exemplo, se você priorizar a rentabilidade, precisará aumentar o nível de risco, o que tende a diminuir a proteção do seu capital.
Em contrapartida, dar maior atenção à segurança reduzirá o potencial de rendimento, fazendo com que demore mais para você alcançar seus objetivos. Portanto, uma carteira bem diversificada é aquela que consegue equilibrar o risco e o retorno entre as alternativas que a compõem.
Por que a diversificação é a melhor opção para o investidor de alta renda?
Aquele que possui um capital expressivo pode não conseguir contar com algumas proteções presentes no mercado — como o FGC.
O FGC está presente em aplicações ligadas às instituições financeiras, assegurando o reembolso do investidor se o emissor do título não conseguir pagar o valor. É o caso dos CDBs (certificados de depósito bancário), LCIs e LCAs (letras de crédito imobiliário e do agronegócio), poupança, etc.
No entanto, essa garantia é limitada à quantia de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição financeira ou conglomerado. Além disso, o fundo possui um teto global de R$ 1 milhão, renovável a cada 4 anos.
Assim, mesmo que você adquira títulos de outras instituições e aconteça um colapso financeiro em que todas elas quebrem, o ressarcimento será limitado ao valor de R$ 1 milhão. Então a proteção oferecida pode não ser suficiente para os seus recursos.
Nesse cenário, a diversificação se torna uma estratégia relevante para proteger o seu capital — especialmente o montante que exceder essa quantia.
Como construir uma carteira diversificada?
Se você é um investidor de alta renda e deseja construir uma carteira diversificada, pode atuar por conta própria. Nesse caso, será necessário conhecer as alternativas que melhor se encaixam no seu perfil e objetivos, além de conhecer as correlações (positiva e negativa) e descorrelações do mercado.
Inclusive, é pertinente cogitar a diversificação internacional, para não depender apenas dos resultados do mercado brasileiro. Com essa estratégia, você expande o nível de diversificação de seus investimentos e se protege contra as variações cambiais.
Agora, caso você não queira investir seu tempo analisando as alternativas e montando estratégias, pode contar com suporte profissional. A Magnetis, por exemplo, é uma gestora digital que une investimentos e tecnologia em busca de resultados de alta performance.
O processo envolve a utilização de um algoritmo que consegue analisar um grande volume de dados que fogem à capacidade humana — mesmo de analistas experientes. Desse modo, é possível ter uma estratégia personalizada na hora de diversificar a sua carteira.
Após aprender que montar uma carteira diversificada pode ser essencial para a proteção do investidor de alta renda, vale adotar essa estratégia nos seus investimentos. E lembre-se de que você não precisa investir sozinho — é possível contar com uma gestão para auxiliar na conquista dos seus objetivos.
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