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Como construir uma carteira de investimentos diversificada no Brasil e no exterior?

Criar uma carteira de investimentos diversificada é essencial para proteger seu patrimônio e até mesmo para potencializar os ganhos. Quando o assunto envolve investidores de alta renda, é ainda mais importante priorizar o acesso a ativos no Brasil e no exterior para otimizar os resultados.

Entre o público de alta renda, a diversificação internacional já é uma tendência, pelo menos, desde 2016, quando as alternativas eram mais restritas. Com a evolução do mercado e a maior facilidade de acesso, a diversificação internacional ganhou ainda mais força. Entre agosto de 2020 e de 2021, por exemplo, a alocação em fundos com investimento no exterior cresceu 125%.

Quer entender como montar um portfólio com diversificação de mercados? Continue a leitura e veja o que fazer!

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Por que diversificar a carteira com ativos nacionais e internacionais? 

Antes de entender como fazer essa diversificação, é essencial compreender por que ela deve ser realizada com ativos nacionais e internacionais. Em parte, isso se deve tanto aos riscos quanto ao potencial de resultados do portfólio.

Primeiramente, com a exposição a ativos internacionais, é possível mitigar o chamado risco Brasil. Ou seja, você deixa de estar exposto apenas às condições do cenário brasileiro, que pode apresentar mais instabilidade política e econômica que outros mercados mais consolidados.

Além disso, seu patrimônio passa a ter exposição cambial. Assim, eventuais oscilações de moedas estrangeiras, como o dólar, podem causar menos impactos sobre o seu capital.

Ainda, o investimento em ativos internacionais pode aumentar o potencial de ganhos do seu portfólio. Se você investir em empresas internacionais e elas tiverem crescimento acima das ações brasileiras, por exemplo, a tendência é que haja uma rentabilização mais significativa do seu dinheiro.

Quais são os riscos de ter o seu patrimônio exposto apenas ao Brasil? 

Como você viu, investir em ativos nacionais e internacionais pode favorecer a sua carteira. Para mensurar a importância dessa diversificação de investimentos, é essencial compreender os riscos de deixar todo o seu patrimônio exposto apenas ao Brasil.

Para entender melhor, vale considerar alguns exemplos. Imagine que você tem mais de 70% do seu patrimônio em ações brasileiras. Porém, em determinado momento, há a criação de um novo imposto que afeta os resultados da maior parte das empresas com ações negociadas na bolsa de valores.

Mesmo que seja um movimento temporário, pode haver uma queda generalizada no mercado, derrubando o preço das ações que compõem o seu portfólio.

Ainda, existe a questão cambial. Quando todo o seu patrimônio está investido no Brasil, ele acompanha apenas a movimentação do real. No entanto, a moeda brasileira, historicamente, é menos valorizada que determinadas moedas estrangeiras — como o dólar e o euro.

Com isso, um aumento na cotação do dólar pode afetar seu patrimônio. Esse efeito pode acontecer também pela elevação dos preços das matérias-primas da economia, por exemplo.

Já ao investir internacionalmente, o aumento da taxa de câmbio pode favorecer a conversão dos seus ganhos com ativos estrangeiros. Assim, é possível compensar ou mitigar os impactos da desvalorização do real.

De modo geral, portanto, o principal risco de ter todo o seu dinheiro investido no Brasil é a concentração de recursos. Sem a diversificação, seus resultados ficam totalmente sujeitos à volatilidade do cenário interno, o que pode prejudicar o seu patrimônio e o acúmulo de capital ao longo do tempo.

Como ter uma carteira diversificada com investimentos no Brasil e exterior?

Agora você sabe por que é importante focar na diversificação da sua carteira. Para colocar essa estratégia em prática, comece pelo entendimento sobre o seu perfil de investidor.

Se você tiver uma tolerância menor ao risco, por exemplo, uma alternativa é recorrer aos bonds, que são títulos internacionais de dívida. Já se você tiver maior tolerância à volatilidade, é possível aproveitar outras opções de investimento internacional para diversificar sua carteira, como ações e fundos.

Também vale a pena entender quais são os seus objetivos financeiros. Isso permite diversificar seu portfólio e, simultaneamente, atender aos prazos das suas metas.

Se você estiver focado no curto prazo, o mercado global tem títulos com vencimentos menores, por exemplo. Caso queira opções para o longo prazo, também existem alternativas para ajudar na diversificação.

Confira mais informações sobre algumas alternativas disponíveis no mercado para investir e diversificar a carteira no Brasil e no exterior:

Ações

As ações representam pequenas partes do capital social de uma empresa e são negociadas nas bolsas de valores. Para compor sua carteira de modo diversificado, você pode focar tanto em ativos nacionais quanto em papéis estrangeiros.

Ao investir em ações do exterior, por exemplo, é possível participar dos resultados de empresas internacionais de diversos portes e setores. Assim, você pode favorecer tanto a diversificação quanto a consolidação dos seus resultados.

ETF

Os exchange traded funds (ETFs), ou fundos de índice, são fundos de investimento cujo objetivo é replicar a carteira teórica de um indicador de referência. Entre as alternativas existentes no mercado, estão os ETFs relacionados a índices globais. Você pode encontrar esse investimento na bolsa brasileira (B3), mesmo aqueles com exposição internacional.

Além disso, os mercados externos também costumam apresentar ETFs de diferentes tipos. Logo, é possível se expor a uma carteira diversificada com facilidade e, até mesmo, participar de diferentes setores do mercado a partir deles.

BDRs

Os brazilian depositary receipts (BDRs) também são conhecidos como certificados de depósito de valores mobiliários. Esses são investimentos disponíveis no Brasil, mas que têm lastro em um ativo do exterior. Entre as possibilidades, há BDRs de ações, ETFs e bonds.

Por meio deles, você tem a chance de se expor à economia internacional e diversificar a carteira sem sair da bolsa de valores brasileira.

Fundos internacionais

Os fundos internacionais são veículos financeiros coletivos cuja estratégia envolve alocar a maioria dos recursos em ativos do exterior. Assim, é possível investir no ambiente internacional de modo indireto.

Ademais, existem fundos internacionais com diferentes estratégias e, com isso, eles podem atender a carteiras com objetivos distintos.

Acesso ao mercado internacional

Há diversos tipos de investimentos focados no mercado internacional. Porém, o modo de acessá-los varia, podendo ser direto ou indireto. Investir no exterior não é tão simples – embora, hoje, seja mais fácil do que em épocas anteriores, ainda é algo que demanda algumas considerações.

A primeira é em relação ao entendimento do mercado financeiro, uma vez que ele é complexo e possui algumas particularidades. Por isso, o estudo e o planejamento sobre a melhor forma de aplicar o dinheiro são fundamentais.

É necessário também ter atenção aos custos das transações internacionais e a outras questões burocráticas – como as declarações de imposto de renda e de bens no exterior (esta última devendo ser feita uma vez por ano ao Banco Central).

Outro passo essencial é conhecer o seu perfil de investidor, a fim de entender o modo correto de aplicar – e de, consequentemente, ter mais possibilidades de rentabilidade.

Os dois pontos mais importantes antes de começar a investir no exterior, porém, são: criar uma carteira diversificada e contar com uma gestora de investimentos que ofereça as opções de lucratividade.

Por isso, a melhor maneira de ter uma carteira sólida, equilibrada e diversificada é ao contar com apoio profissional.

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Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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