Não sabe como investir fora do banco? Tire 4 dúvidas aqui
Curioso para saber como investir fora do banco? Há outras possibilidades interessantes e que se mostram muito mais vantajosas. As instituições tradicionais cobram taxas altas, além de pagar comissão aos funcionários que têm sucesso em indicações de investimentos. Isso limita suas possibilidades e reduz a transparência nas escolhas de aplicações.
Você pode investir o seu dinheiro e ter mais rentabilidade de outras maneiras. Há opções interessantes fora dos bancos, basta que você entenda como funcionam. Esclareça 4 dúvidas comuns sobre o assunto e comece a ter bons rendimentos!
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1. Como funcionam os investimentos fora do banco?
Lidar com dinheiro não é uma tarefa tão fácil, especialmente quando se trata de investir. Entretanto, os produtos em questão são apenas uma parcela pequena das imensas possibilidades que o mercado financeiro engloba.
Fora do banco, esse cenário muda. O investidor tem acesso a investimentos de diferentes tipos, que se concentram em duas categorias principais: renda fixa e renda variável. A primeira consiste em aplicações mais seguras, em que o investidor sabe antes o quanto vai lucrar, sem correr muitos riscos.
Já na renda variável, há chances de perdas maiores, mas que são proporcionais aos lucros. Como o nome sugere, o retorno varia, sem que se possa saber exatamente o quanto será obtido com a aplicação. Dentro dessas duas possibilidades, há diversas opções em que o investidor deve entender qual é mais adequada à sua realidade.
2. Em que investir fora do banco?
Esse é um questionamento comum. O banco geralmente sugere diversos tipos de investimentos, ajudando na decisão de quem busca rendimentos melhores. Entretanto, essas indicações não são transparentes, ou seja, nem sempre o que é aconselhado é o melhor.
Além disso, há as taxas administrativas comuns, que levam uma boa parte desses rendimentos. As dúvidas sobre as aplicações são comuns ao buscar investimentos fora das instituições financeiras tradicionais. A falta de experiência e conhecimento causa insegurança no investidor, mas não pode ser um fator determinante. Veja a seguir onde investir o seu dinheiro!
Os produtos de renda fixa
A renda fixa é uma ótima alternativa para quem está começando. Ainda que os rendimentos sejam menores, em contrapartida, há a segurança. Os riscos de perdas são muito menores e ajudam a desenvolver uma confiança maior ao lidar com investimentos. Há uma certa variedade de produtos, cada um deles direcionado a diferentes instituições.
A proposta da renda fixa é simples: capitalizar para alguma atividade, em um modelo de empréstimo. Esse dinheiro recebido é utilizado e, ao final do prazo da operação, é devolvido ao investidor com os devidos juros. Entre as principais aplicações desse tipo estão:
- Tesouro Direto: títulos públicos oferecidos pelo governo, que usa o dinheiro para suas dívidas e o devolve ao investidor com os devidos juros;
- debêntures: no mesmo esquema, as debêntures, no entanto, são oferecidas por instituições privadas;
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio): são oferecidas por bancos para financiar atividades dos dois ramos.
Os ativos de empresas
A renda variável é composta, basicamente, por ativos de companhias privadas. São as conhecidas ações, que nada mais são do que títulos de pequenos percentuais do capital aberto de empresas. Assim, o investidor adquire esses ativos visando uma valorização.
A atividade com ações consiste na compra e na venda, observando os movimentos do mercado e como eles influenciam os preços. Por exemplo, se você compra um ativo em baixa e posteriormente ele se valoriza, ao vendê-lo você obtém lucro.
O mesmo pode ser feito quando as ações estão em queda. Se elas têm perspectiva de subida, esse é o momento ideal para comprá-las. Assim, quando os preços estiverem em nova alta, o investidor as vende e obtém um retorno interessante.
Essa volatilidade dos preços depende de diversos fatores. O próprio desempenho da empresa é o principal, além dos cenários político e econômico do país.
3. Quem oferece boas opções para investir fora do banco?
Você não saberá como investir fora do banco sem a ajuda de empresas especializadas. Elas são fundamentais nesse processo, oferecendo diversos serviços indispensáveis. A seguir, entenda quais são as principais instituições, quais são seus respectivos papéis e como elas podem ajudá-lo.
Fintechs
As fintechs são empresas modernas, jovens e completamente digitais. Elas têm toda sua atuação online, dispensando a burocracia e a necessidade de presença física. Nessa categoria, se encontram instituições financeiras de todos os tipos: bancos, empresas de investimentos, empresas de crédito, entre outras.
O papel delas nos investimentos é importante graças à sua maneira diferente de fazer negócio. Suas taxas de juros são menores, seus serviços são mais adequados à sociedade atual e elas também são mais transparentes, principalmente no que diz respeito às aplicações.
Corretoras
As corretoras de investimentos são imprescindíveis na hora de aplicar seu dinheiro. Elas funcionam como a ponte entre o investidor e o mercado financeiro. O papel dessas empresas é simples: realizar as operações de compra e venda de ativos de qualquer tipo.
A única maneira de investir é tendo a corretora como intermediária. O investidor abre uma conta nessa empresa e, toda vez que fizer uma compra ou venda de ação, o dinheiro é descontado dessa conta. Para realizar todas essas operações, há a cobrança de uma taxa de corretagem.
Consultorias
Você tem dinheiro disponível e vontade de aplicar, mas falta tempo, experiência e conhecimento? A consultoria preenche essa lacuna! Esse tipo de empresa tem o papel de traçar planos de aplicação de acordo com o perfil de cada pessoa. Assim, ela sugere os melhores investimentos e faz todo o processo para os clientes.
Nessa relação, o investidor precisa apenas dar o aval. Tudo é feito consultando o cliente, que autoriza as aplicações. As melhores oportunidades são sugeridas por profissionais competentes e com expertise no mercado, possibilitando boas margens de lucro.
4. É seguro investir fora do banco?
Agora que você já sabe como investir fora do banco, certamente está pensando se essa é uma prática segura. A resposta é simples: sim. Há mecanismos que ajudam a regulamentar as empresas envolvidas, além de garantias em alguns investimentos. Entenda melhor a seguir.
Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
O FGC é um fundo voltado a proteger os investidores de renda fixa, entretanto, há limitações básicas. Ele garante a restituição de valores em casos de falência de instituições, porém, em um limite de até R$ 250 mil. Outra limitação é que o FGC não garante a proteção de aplicações do Tesouro Direto, tendo em vista que é um título público.
Para não deixar dúvidas, a Magnetis oferece uma calculadora do FGC. Ela permite que o investidor saiba quando suas aplicações se mantêm com valores protegidos pelo fundo.
Legislação e regulação
É preciso estar atento ao lidar com consultorias e corretoras. Há dois órgãos que as regulam e fiscalizam: o Banco Central do Brasil (Bacen) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Trabalhe apenas com empresas cadastradas e regularizadas nesses órgãos.
Você não precisa mais ficar preso às instituições tradicionais. Agora que você sabe como investir fora do banco, já pode buscar os melhores serviços e encontrar as principais possibilidades de rendimentos. Dê o passo à frente para lidar melhor com seu dinheiro.