Diversificação de investimentos: essa é a melhor saída para 2022
Não é preciso ser especialista para investir com máximo retorno e alcançar todos os seus objetivos. De qualquer modo, prezar pela diversificação de investimentos é uma estratégia eficaz para aumentar os seus ganhos e reduzir potencialmente qualquer perda. A seguir, saiba mais sobre o assunto e descubra como montar uma carteira do seu jeito.
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O que é a diversificação de investimentos?
Antes de descobrir o que é diversificação de investimentos, devemos nos lembrar da imprevisibilidade pela qual o mercado financeiro é conhecido. Especialmente em meio às consequências de uma pandemia, o cenário econômico pode sofrer maior instabilidade nos próximos meses. Ou seja, nem mesmo experts em investimentos podem prever com certeza absoluta quais futuras mudanças podem ocorrer.
Portanto, para maior controle de riscos em 2022, o ideal é não alocar todos os seus recursos em apenas um produto. Nesse sentido, a diversificação de investimentos com ativos de diferentes classes exerce um importante papel para garantir maior proteção ao capital investido.
Por meio do balanceamento entre ativos diferentes de renda fixa e renda variável, os riscos que os investimentos estão expostos são amenizados. Dessa forma, aumentam também suas chances de atingir resultados consistentes com as aplicações.
Por que diversificar a carteira é tão importante?
A proteção do patrimônio no longo prazo é uma das principais preocupações dos investidores, mas correr riscos não é mera opção quando se trata do mercado financeiro. Logo, diversificar a carteira é importante para encontrar um equilíbrio entre investimentos com rendimento e risco menores e os mais ousados e arriscados, que garantem rendimento superior.
A técnica de diversificação permite a inclusão de investimentos de alto risco, e que aumentam a rentabilidade. Porém, cada carteira deve ser composta de forma única, a partir de estudos sobre cada investimento específico, contemplando também o perfil do investidor e seus respectivos objetivos.
Diversificação x Pulverização
A diversificação neutraliza as possíveis perdas provenientes de um ativo presente no portfólio por meio da performance positiva de outras aplicações. Construir uma carteira diversificada vai além de reunir uma grande quantidade de ativos sem qualquer técnica, como costuma ocorrer no processo chamado de pulverização.
Em outras palavras, a diversificação é uma estratégia que precisa ser elaborada cuidadosamente. Nela, é importante evitar a escolha de ativos com comportamento similar, como ações de bancos. Isso porque a descorrelação — combinar ativos de classes distintas — confere à carteira maior poder em relação à volatilidade do mercado e ameniza ao máximo qualquer risco.
Então um portfólio com menos produtos, mas bem selecionados, têm maior potencial de sucesso. Por outro lado, acumular ativos, compostos apenas por produtos correlacionados, pode pulverizar o potencial de retorno individual de cada produto.
Como simplificar a diversificação de investimentos?
Parece que há muito trabalho a ser feito para investir de forma diversificada. No entanto, a boa notícia é que existem opções para simplificar a estratégia, através das próprias aplicações ou com auxílio de especialistas em gestão de investimentos.
Investimentos entre classes de ativos
Quando os aportes são divididos entre produtos de renda variável e renda fixa, o investidor conta com maior proteção em relação à volatilidade. Esse tipo de diversificação ocorre em diferentes classes de ativos, sob diferentes proporções.
Conheça as principais classes de renda variável que podem ser combinadas na carteira para simplificar a estratégia:
- ações brasileiras e internacionais;
- renda fixa;
- moedas estrangeiras;
- criptoativos;
- fundos de investimentos.
Agora, saiba quais são os produtos de renda fixa mais populares, igualmente úteis para investir de forma diversificada com segurança:
- Tesouro Direto;
- CDB (Certificado de Depósito Bancário);
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).
O investidor pode, por exemplo, escolher o Tesouro Selic (que é o investimento de renda fixa com maior segurança no mercado financeiro) e combiná-los com ações e fundos de investimento, pois essa classe é naturalmente diversificada.
Apesar de parecer simples, a diversificação é uma estratégia bastante avançada e recomendada para todos os perfis de investidor. Pois as composições das carteiras de investimentos podem variar da mais conservadoras até as mais agressivas. O que muda entre elas, é a proporção de cada classe de ativo.
Como resultado, a rentabilidade de quem diversifica seus investimentos aumenta consideravelmente, as chances de conquistar suas metas também aumentam e o risco diminui.
Diversificação geográfica de investimentos
Em 2022, quem deseja reduzir, ou mesmo driblar o risco sistemático, causado e potencializado pela crise econômica, é aconselhado a reservar uma porcentagem da carteira para investimentos em outros países de moedas fortes.
A diversificação geográfica é composta pelos seguintes produtos:
- ativos de empresas exportadoras em geral;
- ações americanas (stocks): negociadas na Bolsa de Valores americanas, funcionam da mesma forma que ações nacionais;
- BDRs (Brazilian Depositary Receipts): fundos de investimentos atrelados à ações de empresas americanas específicas, mas negociados na Bolsa brasileira;
- REITs (Real Estate Investment Trust): ativos imobiliários disponibilizados por empresas americanas;
- ETFs (Exchange Traded Funds): esses “fundos de índices” buscam replicar o retorno de um determinado índice do mercado de ações no investimento.
Diversifique de acordo com seu perfil de investidor
Conhecer a si mesmo, pois assim como ter ciência dos seus principais objetivos é um dos caminhos para alcançar alto desempenho com seus investimentos, é necessário descobrir o seu perfil de investidor para então diversificar sua carteira.
Afinal, o modo como você tolera riscos faz total diferença na construção da estratégia ideal.
Perfil agressivo: como diversificar?
Investidores de perfil agressivo possuem alta tolerância a riscos e a maior parte do patrimônio alocado em renda variável local e global. Portanto, para garantir equilíbrio, esse perfil pode associar aplicações em ações, ETFs, multimercados, criptoativos, títulos de renda fixa pós-fixados e pré-fixados.
Perfil moderado: como diversificar?
O perfil moderado costuma dividir seus aportes em renda fixa e variável, contanto com uma proporção menor de renda variável em comparação com o investidor agressivo. Pois apresenta menor tolerância aos riscos. Nesse caso, a recomendação é continuar a diversificar entre as categorias citadas no perfil agressivo, no entanto, contando com uma parcela menor destinada à renda variável.
Existem materiais que dizem que 50% em renda fixa e 50% em renda variável, já é considerado uma carteira moderada. Mas, cuidado, nem sempre isto é verdade. Depende bastante de quais foram os ativos escolhidos para a composição. Por isso, é importante ter uma carteira de investimentos adaptada às suas necessidades.
Perfil conservador: como diversificar?
Para o perfil conservador, o risco é pouco tolerado, sendo que grande parte dos ativos estão concentrados na classe de renda fixa. Ao combinar diferentes investimentos em títulos públicos pré, pós-fixados, híbridos; CDBs; LCIs; LCAs; e, fundos de renda fixa, o investidor ou investidora garante a diversificação com maior segurança. Além de conseguir ter uma rentabilidade melhor do que aplicando em uma única estratégia ou ativo.
Investir em 2022 pode ser mais fácil do que você imagina
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