Confira 7 dicas de como ter uma boa educação financeira!
Você anda gastando mais do que ganha, acha que seu salário não é suficiente para investir e não tem dinheiro guardado para imprevistos? Se você respondeu sim para alguma das alternativas, você precisa melhorar a sua educação financeira.
A educação financeira consiste no aprendizado de práticas que têm como objetivo criar um orçamento equilibrado e livre de dívidas. São atitudes que valem para todo mundo, e independem da condição financeira.
E não se trata apenas de fazer cálculos: grande parte da educação financeira está relacionada ao comportamento. A partir do conhecimento desse conjunto de regras, ganha-se inteligência financeira. Ou seja, começamos a fazer escolhas mais inteligentes e a gastar dinheiro com maior consciência.
Ter uma boa educação financeira também não se resume a ganhar mais dinheiro e investir bem. Esses hábitos ajudam a entender o que é necessário fazer para atingir objetivos de vida, evitando o estresse causados por contas fora do controle.
Quer saber mais? Veja abaixo 6 dicas para organizar suas finanças e criar uma boa educação financeira.
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1. Monte seu orçamento
De nada adianta começar a investir ou buscar melhorar sua relação com o dinheiro, se você não sabe exatamente o quanto ganha ou gasta. Dessa forma, fica difícil separar os valores necessários para atingir metas sem criar dívidas.
Para isso, reúna ganhos (considere o salário já líquido de descontos e impostos) e despesas (divididas por prioritárias e supérfluas). Hierarquize as despesas das mais para as menos importantes. Caso a renda seja menor em determinado mês, será mais fácil saber o que cortar para se manter no azul.
Quem trabalha como freelancer ou é trabalhador autônomo e tem ganhos instáveis, deve considerar o ganho anual. Se ele se aproxima de um determinado valor, a meta deve ser ter gastos o mais abaixo possível desse número.
Com gastos e despesas mapeados, será possível se livrar de fórmulas prontas, e cortar gastos, aumentar a renda ou investir na medida para suas necessidades. Para fazer a conta fechar, o mais importante é tirar despesas que não trazem tanta satisfação ou sejam tão importantes para você ou buscar novas fontes de renda.
2. Faça investimentos mensais
Aplicar o dinheiro o quanto antes, e com frequência, permite que o patrimônio cresça ao longo do tempo. Isso é possível por contado efeito dos juros compostos. Esse mecanismo permite que quanto maior o valor depositado, maior seja o seu potencial de crescimento.
Mas é necessário aplicar nos produtos certos e mais adequados para o seu perfil. Não adianta buscar uma modalidade muito segura, como a poupança, esperando grandes rendimentos. O segredo é a diversificação e disciplina de realizar depósitos, de preferência mensais.
E engana-se quem pensa que precisa ter muito dinheiro para investir. Existem hoje títulos do Tesouro Direto que podem ser comprados a partir de 30 reais.

3. Controle gastos
Não seja seduzido por promoções: se atenha ao seu objetivo. Se precisar, monitore seu orçamento com frequência. Existem diversos aplicativos que automatizam e facilitam esse processo de controle de gastos.
Se possível, diminua gastos no cartão de crédito: as compras feitas no plástico facilitam o descontrole dos gastos, já que torna mais difícil estimar gastos futuros.
4. Defina metas
Quer poupar para fazer um intercâmbio no exterior? Pagar a faculdade dos filhos? Para ter uma renda melhor na aposentadoria? Fica muito mais fácil guardar dinheiro quando se sabe qual o objetivo. Esse conhecimento e foco estimula a disciplina necessária e é essencial para planejar quanto dinheiro é necessário poupar.
O foco da educação financeira não é somente daqui 30 anos. Seguir boas práticas financeiras pode mudar a vida mais rápido do que se imagina. Por exemplo, quem precisa comprar um carro no ano que vem pode planejar agora quanto dinheiro terá de guardar mensalmente para adquirir o veículo.
5. Crie uma reserva de emergência
Uma reserva de dinheiro protege contra os mais diversos gastos imprevistos, como conserto do carro, desemprego ou eventual ajuda a familiares. Nem precisa dizer que deve ser a prioridade número um de quem deseja ter uma boa educação financeira.
Portanto, não espere sobrar dinheiro para começar: separe já um valor mensal para destinar a ela. O recomendado é poupar o equivalente mínimo a seis meses de gastos.
E nem pense em obter rentabilidade com esse dinheiro. Um valor para atender gastos imprevistos precisa ser composto por investimentos seguros e que possam ser resgatados a qualquer momento. O mais recomendado é o título do Tesouro Direto, o Tesouro Selic, que pode ser resgatado a qualquer momento e oferece o rendimento da taxa de juros básica.
Também fazem parte da proteção ao patrimônio seguros dos mais variados tipos: para casa, carro, de saúde, de vida, entre outros.

6. Estabeleça objetivos de curto, médio e longo prazos
Criar objetivos realistas de curto, médio e longo prazo ajudam a organizar o orçamento e também obter foco para atingir metas sem que haja um desestímulo para alcançá-las. Isso acontece quando o foco é excessivamente de longo prazo, concentrado no período de inatividade.
Dividir objetivos pelo tempo necessário para atingi-los também é essencial para investir melhor. Quanto maior o prazo do objetivo, mais é possível correr riscos e aplicar em produtos voláteis, que tendem a diluir o vai e vem do mercado e entregar maiores rendimentos em períodos longos.
7. Contrate um profissional especializado
É muito importante conhecer mais sobre as próprias finanças e ter autonomia para gerenciar seu próprio orçamento. Mas mesmo quem tem experiência em investir, pode se deparar com aplicações complexas e difíceis de entender. Além disso, um orçamento mais complexo pode demandar mais atenção.
Nesse caso, não hesite em pedir ajuda e buscar profissionais especializados. É uma forma certeira de tomar boas decisões de investimentos e organizar o orçamento. Afinal, é seu patrimônio e seu futuro que está em jogo.
Quanto mais cedo aprendermos a ter hábitos saudáveis em relação ao dinheiro, maiores são as possibilidades de atingirmos a liberdade financeira mais rapidamente. Dessa forma, são evitadas situações como o superendividamento. Agora que você sabe o caminho para ter uma boa educação financeira, aprenda como se organizar financeiramente.