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Educação financeira infantil: como ensinar os filhos a lidar com dinheiro?

Se a educação vem de casa, o mesmo vale a para a educação financeira infantil! Ensinar os filhos a lidar com dinheiro é um desafio grande, mas quanto mais cedo eles tiverem esse aprendizado, melhor eles poderão cuidar de suas finanças pessoais no futuro.

Afinal, quando uma família investe na educação financeira das crianças, elas desenvolvem uma responsabilidade muito maior sobre suas economias. Consequentemente, elas terão menos problemas financeiros na vida adulta.

Para você ter uma ideia, hoje no Brasil cerca de 60% das famílias estão endividadas, segundo o SPC e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Hoje no Brasil, duas em cada três têm dificuldade para pagar as contas.

Já pensou se todas as famílias tivessem uma boa educação financeira? Pois é. Esse tipo de problema teria uma incidência bem menor.

Mas se você quer que seus filhos tenham prosperidade financeira, está no lugar certo!  Neste post, abordamos uma série de tópicos para ensinar os pequenos a terem uma relação saudável com o dinheiro.

Aliás, fizemos um bate-papo sobre o tema no canal da Magnetis no YouTube. A seguir, você vê o vídeo completo!

Contents

Educação financeira infantil: como ensinar os filhos?

Quando se introduz desde cedo assuntos financeiros na vida das crianças, elas aprendem a colaborar com a saúde do orçamento familiar e a lidar bem com as finanças no futuro.

Mas como falar de dinheiro com quem ainda está no início da vida? Veja as dicas que preparamos a seguir!

1 – Deixe claros os benefícios da educação financeira

Já reparou que as crianças adoram perguntar “por quê”? Para elas, é fundamental saber que aquilo que está sendo aprendido terá utilidade.

Por isso, explique que, ao aprender sobre dinheiro, elas podem guardar para comprar brinquedos e fazer passeios, por exemplo.

2 – Explique a diferença entre necessidade e desejo

Por serem muito espontâneas e instintivas, as crianças tendem a buscar a satisfação dos desejos constantemente.

Mostre que existe uma diferença entre o que é necessário e o que é supérfluo.

Por exemplo, todos precisam de roupas, mas será que as peças devem ser de uma determinada marca?

3 – Estimule o desapego

Aprender a desapegar de itens antigos é fundamental para que os pequenos compreendam que os bens materiais são passageiros. Assim, eles passam a dar mais valor às experiências do que às posses.

Mas é sempre bom lembrar a maioria  dos itens que estão fora de uso não precisam ser descartados. Uma ótima maneira de reforçar essa ideia é reaproveitar roupas e brinquedos antigos, seja fazendo reformas para utilizá-los novamente, seja fazendo doações. Isso ajuda, inclusive, a desenvolver o hábito do consumo consciente.

4 – Esclareça o valor das coisas

Quando se compra algo, o pagamento envolve não apenas dinheiro, mas também o tempo de trabalho para ganhá-lo. Mostrar isso para as crianças ajuda a educá-las sobre o valor das coisas. Pode-se explicar, por exemplo, que é preciso trabalhar um número X de dias para comprar determinado item para a casa

5- Dê mesada e estimule as crianças a poupar 

A mesada — ou mesmo a semanada — é uma ótima maneira de estimular o desenvolvimento de disciplina e organização ainda na infância. Ao receber um determinado valor regularmente, a criança aprende a administrar o dinheiro, tomar decisões e poupar para o futuro. 

Uma forma de incentivar esse hábito é estimular a criança a deixar de gastar sua mesada no presente para adquirir um brinquedo mais caro depois, por exemplo.

6 – Fale sobre a importância de poupar

Tudo o que os pais falam tende a ficar armazenado na memória dos filhos. Por esse motivo, é importante que a criança seja lembrada da importância de poupar, mesmo quando se ganha pouco. Assim, ela aprende a ter mais consciência ao consumir e passa a economizar para o futuro.

7 – Imponha limites

Atualmente, há uma infinidade de brinquedos, jogos, alimentos, roupas e outros itens que chamam a atenção das crianças. Então, é comum que elas peçam constantemente aquilo que lhes desperta o desejo.No entanto, como pai ou mãe, é crucial impor limites. Eles ajudam os pequenos a compreenderem a necessidade do planejamento e da organização financeira, bem como a relevância de priorizar aquilo que é mais importante.

8 – Estimule hábitos saudáveis

O equilíbrio nas finanças está relacionado aos padrões cultivados desde cedo em outras áreas da vida, como a saúde física e mental. Crianças que são estimuladas a ter esse equilíbrio estão menos propensas a desenvolver compulsão de gastos. Além disso, as despesas com saúde são reduzidas, o que também contribui para o equilíbrio financeiro.

9 – Seja um exemplo

Ninguém garante que, ao crescer, os filhos seguirão à risca o exemplo dos pais. Porém, certamente a cultura de como lidar com o dinheiro vai permanecer. Por isso, evite deixar de pagar contas, reclamar sobre gastos ou comprar muitos itens supérfluos. Procure sempre estimular a construção de um modelo financeiro positivo para as crianças.

Próximos passos: o que fazer depois de aprender a lidar com esse desafio?

Sem dúvida, a relação com o dinheiro pode ser aprimorada continuamente ao longo da vida.

Quando a educação financeira infantil deixa de ser um desafio para os pais e se torna parte do dia a dia da família, pode-se ir além e ajudar os jovens com as dicas a seguir.

1 – Incentive a formação de uma reserva de emergência

A reserva de emergência é formada com o objetivo de trazer segurança em caso de imprevistos.

Depois que os filhos se familiarizarem com a disciplina financeira, uma ideia é incentivá-los a criar a própria reserva.

Assim, quando ingressarem no mercado de trabalho, terão liberdade para tomar decisões melhores sem sofrer tanta pressão com as contas a pagar.

2 – Estimule os filhos a aprenderem por conta própria

Mesmo que os pais sejam uma ótima referência de como lidar com o dinheiro, é importante que os filhos busquem educação financeira por conta própria.

Aos poucos, estimule-os a discutir o assunto e a acompanhar conteúdos sobre finanças nas redes sociais, como blogs, canais do YouTube e perfis no Instagram.

3 – Encoraje os pequenos a investirem

Investimento não precisa ser um bicho de sete cabeças. Quanto antes alguém começa a investir, mais natural isso se torna. Portanto, nada melhor do que desenvolver o hábito desde cedo.

Além disso, é comum que os jovens sejam bastante hábeis para lidar com aplicativos e soluções financeiras online, por exemplo. Então, por que não introduzir nessa idade as ferramentas de controle financeiro?

4 – Ajude-os a definirem seus objetivos

Uma boa forma de começar a investir é incentivar a busca de um objetivo financeiro, como o primeiro carro, um intercâmbio ou a próxima viagem de férias.

Mostre os tipos de investimento que podem ajudar nesses casos e ajude seus filhos a darem o primeiro passo nessa jornada.

A educação financeira infantil abre a oportunidade de cultivar hábitos saudáveis desde cedo.

Dessa forma, a família inteira ganha: o orçamento fica equilibrado, os integrantes ajudam a economizar nas contas da casa e os filhos ainda aprendem a administrar o próprio dinheiro para garantir um futuro mais confortável.

Como fazer os melhores investimentos para as crianças?

Aqui na Magnetis, somos especialistas em montar carteiras de investimento adequadas para cada perfil e objetivo.

No caso das crianças, é possível investir desde cedo em aplicações que vão custear sua educação e até a compra de seus primeiros bens: o primeiro carro, a casa própria e assim por diante.

Pensando nisso, sugerimos algumas carteiras para crianças e adolescentes em diversas fases da vida.

Todas elas se baseiam na diversificação para obter a melhor rentabilidade com mais segurança. Veja a seguir:

Investimentos para crianças de 0 a 10 anos

  • 22% da carteira alocada em CDBs, LCIs e LCAs com prazo de vencimento longo;
  • 10% da carteira alocada em fundos de crédito privado com rentabilidade acima do CDI;
  • 27% da carteira alocada em cotas de fundos multimercados;
  • 41% da carteira alocada em ações brasileiras e internacionais.

Investimentos para adolescentes de 10 a 15 anos

  • 56% da carteira alocada em CDBs, LCIs e LCAs com prazo de vencimento longo;
  • 10% da carteira alocada em fundos de crédito privado com rentabilidade acima do CDI;
  • 14% da carteira alocada em cotas de fundos multimercados;
  • 20% da carteira alocada em ações brasileiras e internacionais.

Investimentos para adolescentes de 15 a 18 anos

  • 70% da carteira alocada em CDBs, LCIs e LCAs com prazo de vencimento longo (a partir de 2 anos, pois a alíquota do imposto de renda é menor);
  • 10% da carteira alocada em fundos de crédito privado com rentabilidade acima do CDI;
  • 20% da carteira alocada em cotas de fundos multimercados.

Quer ter ainda mais sucesso ao aplicar a educação financeira infantil na família? Então confira como fazer um planejamento financeiro para os filhos!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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