Os maiores erros de quem investe: veja a lista!
Quem já investe ou quer começar a investir precisa ter em mente que aplicar seu dinheiro nem sempre é tão simples quanto parece. Normalmente por falta de conhecimento nessa área tão complexa e cheia de detalhes, é comum percebermos vários erros de quem investe.
Pensando nisso e levando em consideração a nossa base de experiência aqui dentro da Magnetis, listamos os maiores erros de quem investe. Acompanhe o post para saber quais são e como você pode se previnir!
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1 – Taxas de administração muito altas
Taxas de administração podem afetar diretamente a rentabilidade líquida dos seus investimentos. A questão é que nem sempre a taxa mais cara entrega a melhor performance.
Um exemplo muito comum são os fundos de renda fixa que não conseguem nem alcançar uma rentabilidade próxima ao CDI e ainda cobram taxas de administração acima de 0,3% ao ano.
Taxas altas e pouco retorno são comuns em grandes bancos. Lembre-se que existem outras opções mais rentáveis e que podem valer mais a pena para você!
2 – Liquidez conflitante com os objetivos
A liquidez define a facilidade – ou não – de resgatar seu investimento, isto é, o tempo entre o resgate e a volta do dinheiro para a conta corrente.
Esse ponto é extremamente fundamental para quem quer fazer bons investimentos. Isso porque muitas pessoas acabam investindo mal, deixando o dinheiro na poupança, apenas pela facilidade de resgatar o dinheiro a qualquer momento.
Entretanto, o rendimento da poupança é bem menor que o de outras aplicações e existem opções de alta liquidez, como a caderneta, que entregam resultados bem mais interessantes.
Se você tem mais tempo para investir, alguns ativos de menos liquidez também podem trazer bons resultados no médio a longo prazo!
O importante é sempre planejar suas finanças e seus investimentos de acordo com seus objetivos, dessa forma é possível pensar na liquidez adequada para cada cenário.
3- Diversificação equivocada
Um dos erros mais comuns dos investidores é comprar ativos diferentes, mas que se comportam ou têm características iguais. Isto é, são carteiras com grande quantidade de ativos que não contemplam a diversificação entre si.
Por exemplo, se uma carteira é composta por vários títulos de bancos diferentes, mas todos de renda fixa, eles não estão contemplando a verdadeira diversificação de investimentos.
Em outro exemplo, o investidor pode aplicar uma porcentagem alta de sua carteira em uma única ou em poucas ações, ou ainda, em outra situação, investir em ações do mesmo setor, que provavelmente terão uma performance parecida.
O princípio básico da diversificação é como aquele ditado: não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. Partindo desse princípio, se a cesta de ovos cair, todos eles quebrariam.
Se levarmos esse pensamento para o mundo dos investimentos, o ideal é não concentrar todo o patrimônio em um único investimento. O ideal é distribuí-los em ativos com características diferentes entre si.
Esse também é um dos princípios da diversificação: ter uma carteira diversificada acaba diminuindo seu risco, trazendo mais equilíbrio e segurança.
4 – COE pode não valer a pena para você
O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é um tipo de investimento que combina elementos de renda fixa e variável. Não é necessariamente um produto ruim, mas sua presença na carteira é motivo de grande atenção.
Isso porque a maioria das opções de COE oferecidas no mercado têm custo alto, além de apresentarem risco de crédito e rentabilidade complexa.
Resumindo, na maioria das vezes, esse é um produto com longos prazos e liquidez muito baixa, que pode valer a pena em casos específicos, mas não sempre.
Além disso, normalmente esse é um produto que paga altas comissões para o gerente ou assessor, possibilitando um conflito de interesses que os investidores precisam se atentar.
5 – Riscos inadequados ao perfil
Equilibrar risco e retorno é fundamental para fazer aplicações de acordo com o seu perfil. Afinal, se um investimento seguro oferecer o mesmo retorno que um mais arriscado, não faz sentido correr o risco, certo?
O Índice de Sharpe é um dos indicadores que ajudam a definir qual é esse ponto de equilíbrio. Isto é, quanto mais alto for o Sharpe, melhor é a performance desse investimento em relação ao seu risco.
Outro exemplo é um investidor que se considera arrojado, mas tem 90% do patrimônio investido em ativos de renda fixa, isto é, ativos com características mais conservadoras.
Dessa forma, é preciso que você se conheça bem para distribuir seus recursos de acordo com o seu perfil de investidor e objetivos financeiros.
6 – Previdência privada inadequada
Investir em previdência privada é uma das alternativas para garantir um futuro mais tranquilo para você e sua família.
Entretanto, é importante ter atenção: os maiores fundos de previdência estão concentrados nos grandes bancos e acabam se tornando uma opção mais acessível, pelo fato dos grandes bancos terem acesso a mais pessoas.
Entretanto, a rentabilidade desses fundos quase sempre está abaixo do CDI, principalmente pela cobrança de altas taxas.
É possível investir em fundos de previdência independentes que são muito melhores, com estratégias mais sofisticadas e mais baratos do que as ofertas dos grandes bancos. Basta ter um pouco de paciência para pesquisar a melhor opção para você.
7 – Investir somente em ativos brasileiros
Apesar de muitos investidores e investidoras terem familiaridade e compatibilidade com o mercado de ações, são poucas as pessoas que investem em ações fora do Brasil.
Entretanto, é preciso pensar em todo o cenário: em um momento de crise, por exemplo, todos os ativos da economia brasileira são afetados de alguma forma, ao mesmo tempo.
Uma medida para evitar o impacto desse risco é começar a investir em ativos estrangeiros. Investir no exterior significa apostar em ativos que não tenham nenhuma relação com o cenário econômico brasileiro.
Agora que você já sabe quais são os principais erros de quem investe, aproveite para participar da análise de portfólio da Magnetis. Vamos analisar seus investimentos para você ter certeza de que está investindo bem! Clique aqui para fazer a sua análise.