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Quais são os principais ETFs listados na Bovespa? Confira aqui!
Para quem está buscando rendimentos maiores do que teria na renda fixa, existe uma opção que permite investir em ações a um custo mais baixo: os ETFs. Mas você sabe quais são os ETFs listados na Bovespa?
ETF é a sigla para Exchange Traded Funds e significa fundos negociados em bolsa. Esses instrumentos financeiros seguem a variação de um índice de referência, como o Ibovespa.
Ao investir em ETFs, você adquire cotas de um fundo que replica o comportamento de um índice de ações ou de renda fixa.
Isso traz diversificação, flexibilidade e praticidade a um custo menor do que os fundos de ações tradicionais.
Vamos conhecer a seguir todas as opções de ETFs listados na bolsa brasileira.
Veja mais: ETF de renda fixa – saiba tudo sobre essa novidade!
Contents
ETFs listados na bolsa de valores: veja a lista completa
Atualmente, existem 48 ETFs de renda variável + 7 ETFs de renda fixa negociados na B3, a bolsa de valores brasileira.
Confira alguns deles na tabela abaixo:
Quais são os principais ETFs listados na Bovespa?
Entre todos os ETFs listados na bolsa, existem aqueles que são mais negociados no mercado brasileiro.
A seguir, vamos conhecer quais são esses ETFs e quais são suas principais características.
BOVA11
O BOVA 11, está baseado no Ibovespa, oprincipal índice de ações do mercado brasileiro.
Esse ETF é composto por ações de empresas que correspondem a mais de 80% do volume de negociações da bolsa.
A composição desse índice muda a cada quatro meses, mas o BOVA11 já faz uma atualização periódica.
A administração é feita pelo Citibank, com gestão da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo. A taxa de administração do fundo é de 0,54% ao ano e a quantidade mínima a ser negociada na bolsa (lote padrão) é de 10 cotas.
BRAX11
O BRAX11 baseia-se no Índice Brasil (IBrX 100). Esse índice mede o retorno de investimento de uma carteira teórica formada pelas 100 ações mais negociadas na B3, considerando tanto a quantidade como o volume financeiro.
Os responsáveis por sua administração e gestão são também o Citibank e a BlackRock.
A taxa de administração do BRAX11 é de 0,20% ao ano, sendo que o lote padrão de negociação é de 10 cotas.
O valor mínimo de investimento, em qualquer um dos ETFs, depende do valor da cota e varia dependendo do índice.
Por exemplo, se uma cota do BRAX11 estiver sendo negociada a R$ 67, como há o lote padrão de no mínimo 10 cotas, o investimentos mínimo para este ETF seria de R$ 670.
SMAL11
O SMAL11, é um ETF baseado no índice Small Cap, que registra a média de desempenho das ações de menor capitalização da B3. Ou seja, a carteira é formada por ações de companhias menores.
Também se trata de um ETF do Citibank e da BlackRock, com lote padrão de 10 cotas e taxa de administração de 0,69% ao ano.
Pode ser negociado no mercado à vista ou fracionário (neste caso, podem ser negociadas quantidades entre uma e nove cotas).
IVVB11
Ao contrário dos fundos anteriores, que estão baseados em índices nacionais, o IVVB11 (ou ISHARES S&P 500) utiliza como espelho o índice norte-americano S&P 500.
Esse índice engloba as ações das 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Seu ETF busca retornos equivalentes à performance do S&P 500 em moeda brasileira.
Fazem parte da composição algumas das maiores companhias do mundo, como Facebook, Amazon, Microsoft, Apple, Google, entre outras.
O IVVB11 também é administrado pelo Citibank e gerenciado pela BlackRock. Sua taxa de administração é de 0,24% ao ano e o lote padrão é de 10 cotas.
DIVO11
O DIVO11 é um ETF que espelha o índice IDIV. Esse índice é formado pelas companhias que apresentaram, nos últimos 24 meses, os maiores pagamentos de dividendos na bolsa (dividend yield).
Sua composição se dá principalmente por ações de empresas do setor financeiro, telecomunicações e serviços públicos.
Ao contrário dos fundos de índice citados anteriormente, o DIVO11 é gerido pelo Itaú Unibanco SA e administrado pelo Banco Itaucard SA.
A taxa de administração desse ETF é de 0,50% ao ano e seu lote padrão é de 10 cotas.
IMAB11
O IMAB11 é o ETF de renda fixa patrocinado pelo Tesouro Nacional. Ele nasceu de um projeto feito em parceria com o Banco Mundial.
O IMAB11 replica uma carteira de títulos públicos indexados à inflação, com a vantagem de ter uma alíquota única de Imposto de Renda: 15% sobre o lucro, não importa o prazo da aplicação.
A administração e a gestão ficaram a cargo do Itaú Asset Management. A taxa de administração desse ETF é de 0,25% ao ano. O lote padrão para a negociação é de 10 cotas.
TECB11
Na Magnetis, investimos há anos no setor de tecnologia do mercado americano e, queríamos ter a mesma alocação no Brasil. Assim, criamos o TECB11, um ETF que reúne as principais empresas de tecnologia com foco no Brasil.
Atualmente a cesta é composta por 27 empresas do segmento, que tem suas ações ou BDRs listadas na B3. O índice que o TECB11 replica possui exposição a três segmentos dentro do setor de tecnologia com foco no mercado brasileiro:
- intermediação financeira (financial deepening)
- e-commerce
- software, hardware e dados.
As 5 maiores posições são: MercadoLivre, Stone, PagSeguro, Magalu e Inter. A taxa de administração é de 0,6% a.a.
Como investir em ETFs?
Qualquer pessoa pode investir em ETFs. Basta abrir uma conta em uma corretora e escolher os ativos de sua preferência.
O preço varia conforme o valor das cotas de cada um desses fundos no momento da negociação.
Para saber quanto você teria de desembolsar para investir em um determinado ETF, basta olhar a cotação do índice e multiplicá-la pelo número mínimo de cotas permitidas em cada operação.
No caso do BOVA11, por exemplo, a cotação estava na casa dos R$ 91 em maio de 2019. Como o lote mínimo para a compra é de 10 cotas, seria preciso desembolsar R$ 910 para fazer um aporte nesse ativo.
Um detalhe importante! Os custos de investir em ETFs incidem sobre cada operação de compra e venda. Eles são:
- taxa de corretagem (definida pela corretora);
- emolumentos (taxas de liquidação e custódia cobradas pela bolsa de valores);
- impostos (IR e ISS, no caso do estado de São Paulo).
Dependendo da sua corretora, esses custos podem ter um impacto maior nas suas compras e, por consequência, na sua rentabilidade.
Veja mais: Saiba quais são as corretoras com a menor taxa de corretagem
Como vimos, os fundos de índice listados na bolsa de valores (B3) podem ser uma opção interessante para compor uma carteira de investimentos diversificada.
Se você estiver interessado em aplicar seu dinheiro em ETFs, saiba que a Magnetis possui uma carteira diversificada de investimentos ideal para você.
Além dos ETFs, você tem outros investimentos em seu portfólio, tanto em renda fixa quanto em renda variável.
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