4 dicas práticas para controlar melhor as finanças do casal
Um dos segredos para um relacionamento duradouro é manter o equilíbrio também nas finanças do casal. É natural que cada pessoa queira ter a sua individualidade, mas nenhum dos dois precisa fazer tudo sozinho. É até mais saudável ter o apoio financeiro um do outro para realizar projetos e ter mais segurança.
Não saber lidar com dinheiro é um dos principais motivos de discussões entre casais, mas há caminhos para evitar esse tipo de conflito.
A seguir, falaremos de aspectos fundamentais para cuidar bem dessa área do relacionamento, como o planejamento familiar, a definição de objetivos e metas financeiras e a construção de uma reserva de emergência.
Quer deixar seu relacionamento ainda melhor com um bom controle financeiro? Confira as dicas!
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1. Tenha um planejamento familiar
É saudável para uma família ter objetivos em comum, isto é, coisas que o casal (e os filhos, se houver) queiram conquistar e desfrutar juntos.
O Renato, gerente de produto aqui na Magnetis, se casou recentemente. Ele e sua esposa já se planejaram para várias questões financeiras, mas ainda não definiram seus investimentos de longo prazo.
“Conversamos muito sobre como gerenciar melhor nossos gastos. Valorizamos cursos e educação, pois é uma maneira de aumentar nossa renda no futuro. Também gostamos de investir em viagens! Adoramos planejar para onde viajar, o que vamos fazer e, claro, quanto precisamos poupar até lá. Mas precisamos falar mais sobre o longo prazo, como aposentadoria, a compra da casa, etc.”
É por isso que o planejamento financeiro familiar é tão importante. Ele é a ferramenta que orienta as escolhas que o casal precisa fazer hoje para alcançar suas metas no futuro.
Outro exemplo: digamos que uma família esteja se preparando para a chegada do primeiro filho. Ter um planejamento significa saber quanto dinheiro deve ser economizado por mês para montar o quarto, comprar o enxoval, pagar pelas despesas médicas e assim por diante.
Além disso, pode ser que exista a necessidade de o casal se mudar para uma casa maior. É preciso considerar todas as possibilidades para que os sonhos de ambos sejam realizados. E isso não significa que não existam objetivos individuais.
Pode ser que um dos dois queira investir em uma pós-graduação e o outro queira trocar de carro. Cabe aos dois chegarem a um acordo para definir como essas metas serão alcançadas. O que será feito primeiro? O dinheiro virá dos dois ou cada um separa uma parte de sua renda para os objetivos individuais?
Não existe uma resposta padrão, mas é importante que ela faça sentido para a felicidade da família. Ainda assim, há uma recomendação geral: o segredo está em aplicar decisões conjuntas sobre o orçamento e as despesas. Dessa forma, o casal age como uma equipe: um ajuda o outro, não há competição.
2. Crie uma reserva de emergência
A reserva de emergência é um montante guardado para imprevistos. A ideia é que esse fundo seja capaz de sustentar a família em caso de perda emprego, problemas de saúde ou outras emergências.
Essa reserva também serve para aproveitar oportunidades, como por exemplo a compra da casa própria a um preço mais convidativo.
O tamanho dessa quantia depende do nível de estabilidade financeira de cada um — quem é funcionário público, por exemplo, corre menos riscos de perder um emprego se comparado a um profissional liberal.
Algumas pessoas preferem guardar quantias equivalentes a alguns meses de salário como reserva de emergência. Mas não há uma quantidade ideal de meses pelos quais se deve poupar. O ideal é que esse valor seja suficiente para deixar o casal tranquilo caso aconteça algum imprevisto.
Ao montar a reserva de emergência, um dos principais pontos que o casal deve observar é em que tipo de investimento esse dinheiro será aplicado. É imprescindível que o valor esteja em uma aplicação de baixo risco e alta liquidez, para que esteja sempre acessível.
O baixo risco é necessário porque se trata justamente de um montante para situações extremas. Ou seja, é preciso garantir que o dinheiro não esteja ameaçado pelo sobe e desce do mercado.
Já a alta liquidez traz a possibilidade de resgate a qualquer momento: como essa é uma reserva para ocasiões inesperadas, o valor deve ficar disponível rapidamente.
3. Tenha investimentos para médio e longo prazos
Um dos grandes benefícios de equilibrar as finanças do casal é que os conflitos e as brigas diminuem, o que torna a relação mais saudável e duradoura. Isso ajuda a realizar o sonho de envelhecer juntos e felizes, mas também ajuda os cônjuges a pensar no futuro. Afinal, também é necessário ter um planejamento de longo prazo.
Uma dúvida que pode surgir é: o que exatamente significa longo prazo? A verdade é que não há uma definição exata, mas pode-se pensar em 10 anos ou mais. Além disso, é importante que o longo prazo inclua investimentos para a aposentadoria.
Pense em quanto o casal deseja ter de renda depois que parar de trabalhar, trace um planejamento e aplique o dinheiro para que essa meta se realize.
O médio prazo, por sua vez, costuma ficar entre 5 e 10 anos. É um futuro relativamente próximo, para o qual a família pode planejar a compra de bens — como casa e carro, por exemplo —, a educação dos filhos e assim por diante.
4. Converse sobre as finanças do casal
Falar de investimentos não é um hábito entre os casais brasileiros. No caso da Mariana, a nossa gerente de comunicação, há uma exceção: ela trabalha em uma fintech (a Magnetis!) e seu marido é economista. Assim, o dinheiro faz parte de várias esferas da vida dos dois.
“Falar de finanças já faz parte das nossas conversas. Temos metas em conjunto e gostamos de pensar nisso como algo do casal. Eu já investia com a Magnetis. Ele veio depois que viu que a rentabilidade da minha carteira estava muito acima dos investimentos dele no Tesouro Direto”, diz.
Porém, nem todos desfrutam dessa intimidade com seus parceiros. Muitos conflitos domésticos que surgem sobre esse assunto acontecem por falta de comunicação e transparência.
E isso não se resume a contar para o parceiro qual é sua situação financeira e seus gastos, mas também de expor suas insatisfações e inseguranças de um modo construtivo.
Uma boa troca de ideias sobre dinheiro começa com a observação de hábitos, crenças e vontades de cada um. Em vez de atacar o cônjuge por atitudes com as quais você não concorda, procure entender seus próprios gastos.
Depois, divida esses padrões com o parceiro e diga o que gostaria de mudar em si mesmo, bem como quais são suas prioridades e seus objetivos. Convide-o a fazer o mesmo no momento em que ele se sentir à vontade.
Depois disso, o ideal é que o casal compartilhe seus números: quanto ganha, quanto deve e quanto gasta. Isso pode ser feito de maneira respeitosa e amorosa. Caso um dos dois esteja mais desorganizado financeiramente, ambos podem se ajudar para resolver a situação.
Por fim, é válido retornar ao planejamento familiar para criar um ciclo de controle financeiro que se torne cada vez mais completo e, assim, o casal possa crescer junto. Aproveite ainda para aprofundar questões importantes, como quais são os interesses individuais, qual é o projeto no qual os dois vão investir juntos, quanto patrimônio desejam acumular e outros objetivos.
É possível que essas metas mudem de tempos em tempos. Por isso, o diálogo deve ser frequente. Lembre-se de que a independência financeira faz bem para a autoestima e traz liberdade às duas pessoas, enquanto o planejamento conjunto proporciona união e fortalecimento da parceria.
Então, que tal começar a trabalhar esses dois pontos desde já? Eles podem — e devem! — ser complementares nas finanças do casal!
Agora, que tal fazer um plano de investimentos gratuito para descobrir qual é a melhor forma de alcançar seus objetivos financeiros? Compartilhe o resultado com seu parceiro ou parceira e veja na prática a revolução dos investimentos em sua vida! 😀