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Hedge: o que significa e como fazer a proteção da carteira de investimentos?

Uma certeza que você deve ter no momento de investir é que não há investimento livre de risco. Mesmo as aplicações de renda fixa apresentam riscos, ainda que sejam mínimos em alguns casos. Logo, você precisa aprender formas de proteger o seu capital.

No mercado financeiro, uma das estratégias de proteção mais conhecida se chama “hedge” — você já a conhece? Ela é usada para proteger um portfólio ou um investimento contra a volatilidade, podendo ser colocada em prática de diferentes maneiras.

Quer entender melhor o que é o hedge e como usá-lo na proteção da sua carteira de investimentos? Então continue a leitura deste conteúdo até o final.

Aproveite!

Contents

O que significa hedge no mercado financeiro?

Como você já viu, hedge é uma estratégia de proteção usada no mercado financeiro. A proposta é trazer mais previsibilidade e equilíbrio para o seu portfólio, auxiliando na prevenção de perdas financeiras — especialmente em períodos de grande volatilidade.

O termo hedge significa cerca ou muro, em português. O nome tem relação com a sua forma de funcionamento, já que ele permite “cercar o investimento” — muitas vezes, por exemplo, travando o preço do ativo em uma determinada faixa, conforme os interesses do investidor.

Um pouco de sua história

Para entender melhor o conceito de hedge, vale conferir um pouco de sua história. No início do século XIX, a cidade de Chicago se tornou um grande centro comercial — por ser um ponto onde diversas linhas férreas se conectavam. Entre os principais produtos negociados, estavam os grãos.

Os agricultores plantavam as suas safras durante a primavera, para que pudessem vendê-las no final do verão. Porém, a produção acabava se tornando maior que a demanda, pois havia mais fazendeiros do que negociantes. 

Como resultado, muitos produtores ficavam no prejuízo por não conseguirem escoar a produção. Também não adiantava produzir antecipadamente, uma vez que não se tinha certeza sobre o preço do grão no momento da colheita. 

Diante desse cenário, por volta do ano de 1848, fazendeiros e comerciantes passaram a estabelecer compromissos de compra e venda para uma data futura.

Essa era uma forma de proteger o agricultor, que saberia a quantidade de grãos que venderia, ao passo que assegurava a produção e o preço ao comerciante. Os compromissos deram origem aos contratos futuros. Até hoje, esses derivativos estão entre os principais instrumentos para fazer hedge.

Quais os tipos de hedge no mercado?

Depois de aprender o significado de hedge e parte de sua história, é importante destacar que ele evoluiu bastante desde sua criação. Atualmente, existem diferentes tipos de hedge. 

Veja os mais conhecidos:

Hedge cambial

Como é possível imaginar, o hedge cambial tem a função de proteger a carteira do investidor contra as variações do câmbio. Ele pode ser feito com ativos ou derivativos dolarizados. É uma operação que faz bastante sentido para as companhias aéreas nacionais, por exemplo.

Isso porque elas têm as suas receitas em reais e despesas em dólar. Portanto, a valorização da moeda americana pode encarecer o seu endividamento. Ao fazer hedge cambial, é possível travar o preço da moeda no valor atual, trazendo mais previsibilidade para os seus custos.

Hedge em commodities

O hedge em commodities visa proteger a empresa que explora esse mercado. É o caso do produtor rural, de uma petrolífera, mineradora, empresa do agronegócio, entre outros. Grande parte das commodities são precificadas no mercado internacional, muitas vezes em dólar.

Nesse sentido, fazer hedge em commodities pode ser interessante para quem comercializa commodities ou investe nelas. A partir dessa estratégia, é possível evitar eventuais impactos negativos provenientes da oscilação de preço desses ativos.

Hedge em ações

Quem tem uma carteira de ações está constantemente exposto à volatilidade do mercado. Então faz sentido buscar estratégias de hedge em ações para diminuir os riscos que as altas e baixas do mercado podem causar na sua carteira.

Para tanto, é bastante comum utilizar contratos futuros do Índice Bovespa (INDFUT) e sua versão mini (WINFUT). No entanto, isso também pode ser feito com opções de call ou put do mesmo papel mantido em carteira, por exemplo. 

Qual a importância do hedge?

Conhecendo os principais tipos de hedge utilizados no mercado, talvez você ainda tenha dúvidas sobre a importância da estratégia. Até aqui, foi possível perceber que a proteção financeira é ponto central dessa prática.

Isso porque o risco de perder dinheiro está presente no dia a dia do investidor — sobretudo na renda variável. Assim, valer-se de estratégias que permitam diminuir os riscos pode contribuir para que o investidor tenha sucesso ao longo de sua jornada.

Ademais, tenha em mente que o hedge não eliminará todo o risco existente no investimento. Ou seja, nem sempre ele evitará perdas financeiras. Contudo, ao utilizá-lo, é possível atenuar os efeitos negativos gerados pela volatilidade do mercado.

Como proteger sua carteira de forma prática?

Ao chegar nesse ponto, você já aprendeu que o hedge pode ser uma boa estratégia para diminuir os riscos de quem investe no mercado. E como observou, existem variados ativos e derivativos que podem ser usados nessa estratégia. Por exemplo:

  • ações;
  • opções;
  • contratos futuros; 
  • e muito mais.

No entanto, o hedge pode ser uma estratégia difícil de implementar, considerando que cada alternativa mencionada tem um funcionamento diferente — e pode não se adequar a todos os objetivos. Uma solução prática para ter um portfólio mais protegido é contar com uma gestão de investimentos — como a oferecida pela Magnetis.

A gestão da Magnetis conta com a alta expertise do time de gestão quantitativa e um algoritmo que monitora mais de 20 mil ativos por dia e faz até 145 mil combinações de alocação. Logo, você tem acesso a uma carteira diversificada e personalizada, respeitando o seu perfil de investidor e objetivos.

Que tal contar com ajuda profissional para compor sua carteira? Entre em contato conosco da Magnetis e conheça nossos serviços!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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