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IMA-B: o que é esse índice? Por que ele está associado à inflação? Saiba aqui!

Com a renda fixa rendendo cada vez menos, um índice do mercado financeiro ganhou bastante popularidade nos últimos tempos: o IMA-B.

Esse índice frequentemente aparece associado às palavras inflação, longo prazo e volatilidade.

Mas do que o IMA-B se trata exatamente? Por que ele ganhou tanto destaque com a queda da taxa Selic? Essas e outras respostas você encontra a partir de agora.

Contents

O que é IMA-B?

O IMA-B é um dos índices financeiros da Anbima, a associação que representa a indústria de fundos no Brasil.

Ele foi construído para representar a rentabilidade do Tesouro IPCA, antigamente chamado de NTNB.

Se você já conhece o Tesouro Direto, sabe que ele oferece vários tipos de título com diversos prazos de vencimento. Dessa forma:

O IMA-B é uma forma de mostrar de maneira organizada a rentabilidade de todos os títulos do Tesouro IPCA juntos, não importa o prazo de resgate.

Esse índice faz parte de uma grande família, chamada de IMA. Ela representa os investimentos de renda fixa em geral e pode ser acompanhada pelo indicador IMA-Geral.

Além de estar inserido no IMA-Geral, o IMA-B foi subdivido em categorias menores, que permitem ver no detalhe a performance de cada tipo de investimento. Vamos conhecê-las melhor a seguir.

(família de índices IMA em diagrama feito pela Anbima)

Quais são os tipos de IMA-B que existem no mercado?

O IMA-B possui divisões específicas para cada grupo de títulos que compõem o índice. Confira a seguir:

IMA-B 5

Essa categoria reúne os títulos indexados à inflação com prazo de vencimento inferior a cinco anos.

Ela costuma ter um comportamento um pouco mais previsível, pois as perspectivas para a inflação são mais claras.

IMA-B 5+

Aqui estão reunidos os títulos públicos atrelados à inflação com prazo de resgate superior a cinco anos.

Nesse caso, como é mais difícil prever o comportamento da inflação, a volatilidade desses papéis é maior.

IMA-B 5 P2

Trata-se de um índice semelhante ao IMA-B 5, que é usado na montagem de ETFs de renda fixa.

Por que os investimentos associados ao IMA-B ganharam tanto apelo?

Como já mencionamos, a queda da Selic jogou os holofotes sobre os fundos de renda fixa que investem em IMA-B. Tanto que a rentabilidade deles aumentou bastante no segundo semestre de 2019.

Esse movimento aconteceu basicamente por dois fatores, que vamos entender melhor a partir de agora.

1 – Com a Selic baixa, os investimentos associados à inflação ficam em destaque

Esse é um movimento quase natural: os investimentos pós-fixados (aqueles que acompanham a Selic) perdem atratividade quando essa taxa diminui.

Por outro lado, as aplicações associadas à inflação ganham destaque porque oferecem a proteção contra a perda do poder de compra ao mesmo tempo em que buscam rentabilidade maior.

Dessa forma, os fundos de IMA-B acabam sendo um prato cheio para quem quer sair do básico, mas não quer arriscar muito.

No entanto, a volatilidade dessas aplicações é maior pois o comportamento da inflação é mais imprevisível.

2 – A demanda por esses investimentos faz o preço subir

Este é um efeito mais pontual. A busca por fundos de IMA-B já vinha crescendo desde os primeiros meses de 2019, pois o Banco Central só deixou claro em outubro até onde iriam os cortes na Selic.

À medida que a busca por esse tipo de aplicação aumentava, a rentabilidade dos fundos também subia porque o preço aumentava: é o clássico caso da lei da oferta e procura.

Agora, a direção da Selic está mais clara: ela deve ficar no atual patamar por um bom tempo, até o Banco Central entender que algum ajuste é necessário.

É por isso que, inclusive, a rentabilidade desses fundos caiu nos últimos meses de 2019: a demanda, que estava mais alta, agora diminuiu.

Além disso, há também quem tenha aproveitado esse momento para lucrar enquanto a rentabilidade estava alta, o que também afeta o resultado geral desses fundos.

Ainda vale a pena investir em IMA-B?

Quem entende melhor o que vem acontecendo com os fundos de IMA-B pode estar em dúvida sobre investir nesse tipo de aplicação.

Na verdade, o ideal é montar uma carteira de investimentos focada em objetivos, e não em produtos financeiros.

Em outras palavras, significa investir pensando na proteção do seu dinheiro contra a inflação de forma mais ampla, e não somente em aplicar no investimento da moda.

E da mesma forma que a proteção contra a inflação é importante, outros elementos também são:

  • liquidez e segurança para a sua reserva de emergência;
  • diversificação em renda fixa para aumentar e proteger seu patrimônio;
  • uma parcela de ações para incrementar o rendimento (no caso de quem pode investir por mais tempo);
  • diversificação no Brasil e no exterior para evitar que eventos localizados prejudiquem seus rendimentos.

Existem milhares de possibilidades no mercado que atendem esses critérios, se forem combinadas da maneira correta.

Por isso, o ideal é contar com ajuda especializada para pensar nessas necessidades, até porque eles mudam conforme a fase da vida.

E agora que você já tem mais informações sobre o IMA-B, que tal conhecer outras alternativas para investir melhor? Baixe grátis o nosso guia Melhores Investimentos 2020 e confira!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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