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Juros negativos: como funciona a taxa de juros abaixo de zero?

Já pensou em investir ou emprestar dinheiro para alguém a juros negativos? Como será que funciona essa lógica no mercado financeiro?

Se você já entende como funcionam os juros compostos, sabe que a taxa de juros negativa é um fenômeno bastante intrigante. Além disso, ela está se tornando cada vez mais comum em países ricos.

Imagine a seguinte situação: você faz um investimento de R$ 100 em um banco. Um ano depois, na hora de resgatar, você recebe R$ 90 de volta. É assim que funciona essa lógica.

Na prática, operações financeiras com uma taxa de juros negativa fazem o dinheiro perder valor ao longo do tempo.

Hoje, existem US$ 15 trilhões no mundo rendendo a juros negativos. A seguir, vamos entender melhor por que isso acontece e se há alguma chance de esse fenômeno acontecer no Brasil. Vamos começar?

Juros negativos: de onde veio essa ideia?

Antes de entendermos a lógica dos juros negativos, precisamos voltar um pouco em como funcionam os títulos públicos.

Títulos públicos ou títulos da dívida pública são documentos que um governo emite em busca de financiamento.

Assim, o governo pega dinheiro emprestado com as pessoas ou instituições e, em troca, promete um determinado rendimento sobre esse valor.

O que está acontecendo nos países desenvolvidos é que eles estão determinando taxas de juros negativas para quem compra os títulos de sua dívida pública.

As taxas de juros negativas já são realidade em países como Alemanha, Japão e Suíça. Os Estados Unidos estão muito perto de alcançar esse patamar, com títulos rendendo menos de 2% ao ano.

É aqui que você pergunta: vale a pena fazer um investimento em um título que rende abaixo de zero? Para quem quer preservar patrimônio, a resposta é não.

Só que a realidade é um pouco mais complexa.

Como um país chega a uma taxa de juros negativa?

Imagine um país em que investir em ações seja algo muito comum. Além disso, imagine também que o mercado bancário ofereça inúmeras possibilidades de investimento, só que sem a proteção dos títulos públicos.

Em momentos em que a economia vai bem, faz todo sentido investir nesse país. Afinal, significa que as empresas estão dando lucro e fazendo a alegria de quem investe em ações.

Mesmo quem investe pelo banco conta com esse sucesso, pois as aplicações que eles oferecem (como fundos de investimento e títulos privados) são baseadas em ações ou títulos dessas companhias.

Mas o que acontece quando a economia vai mal? As pessoas que vivem nesses países buscam a segurança dos títulos públicos, pois assim elas terão certeza de que não vão perder dinheiro.

No entanto, quando muita gente quer investir em títulos públicos, o preço desses papéis sobe, segundo a boa e velha lei da oferta e demanda.

Por consequência, quando o preço de um investimento aumenta, a taxa de retorno cai, justamente porque mais pessoas estão interessadas nele.

E foi assim que os países ricos começaram a ter taxas de juros negativas. Nesse caso, a saída para aumentar patrimônio é investir no exterior.

O Brasil pode ter juros negativos? O que acontece com os investimentos?

Já há alguns anos, o Brasil tem taxas de juros mais baixas e inflação controlada.

Ainda estamos longe dos juros negativos, mas os investimentos de renda fixa estão rendendo cada vez menos.

O maior exemplo é o rendimento da poupança. Com a taxa Selic cada vez mais baixa, ele está bem próximo dos 2% ao ano, descontando a inflação.

O que você pode fazer sobre isso? Uma ferramenta bastante eficiente é a diversificação.

Por meio dela, você faz a distribuição adequada do seu dinheiro entre diferentes tipos de investimento, tudo de acordo com seu perfil e seus objetivos.

Para chegar aos melhores resultados, o ideal é procurar ajuda especializada para montar a carteira ideal para você.

E agora que você já entende o impacto dos juros negativos nos seus investimentos, chegou a hora de saber como resolver essa questão. Baixe grátis o nosso Guia Completo de Consultoria de Investimentos e veja qual é o melhor caminho para você!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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