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Não sabe como operar minicontratos? Nós explicamos!

O mercado financeiro pode parecer intimidador para quem está ingressando no universo de aplicações, mas oferece oportunidades para todos. Quem deseja investir na bolsa de valores, mas não tem tanto capital disponível, pode procurar os minicontratos.

Quer saber o que são e como operar aplicações em minicontratos? Então continue lendo este artigo!

Contents

O que são os minicontratos?

Desenvolvidos no ano de 2001 pela BM&FBovespa (agora chamada de B3), os minicontratos têm como objetivo atender quem não tem tanto capital para investir, mas está interessado em ingressar no mercado financeiro.

Diferentemente dos contratos cheios, os minicontratos têm um valor de lote mínimo menor. Isso permite operar com porcentagens do valor cheio e uma margem de garantia menor, tornando esse tipo de operação mais acessível.

A bolsa de valores oferece dois tipos de minicontratos disponíveis: o de índice e o de dólar. No primeiro caso, é possível negociar lotes de acordo com os pontos do índice Ibovespa.

Já o minicontrato de dólar é negociado de acordo com as expectativas da cotação do dólar futuro, sendo muito utilizado como uma proteção para quem tem pagamentos futuros nessa moeda.

Para que servem os minicontratos?

Para entender para que servem os minicontratos, é preciso primeiro saber que eles funcionam como contratos futuros. Ou seja, têm como objetivo garantir a transação de um certo ativo, seja ele dólar ou commodities (como soja, ouro, petróleo, entre outros).

Dessa forma, quando adquire um contrato futuro, quem aplica assegura determinado preço para uma transação futura. Esse tipo de operação é muito comum em negócios que dependem da venda após certo tempo — é o caso da soja, por exemplo.

Com um negócio já fechado, é interessante para o produtor que ele use contratos futuros para garantir que o preço esteja interessante quando o produto chegar no consumidor final.

No caso dos contratos futuros, a soma de valores costuma ser muito alta. Para se ter uma ideia, um contrato futuro de dólar é equivalente a 50 mil dólares. E ele só pode ser negociado em lotes de 5, o que faz com que seja necessário um investimento de 250 mil dólares de uma vez só.

Esse tipo de valor é, com certeza, inacessível para a maioria das pessoas. Por isso, a B3 criou o minicontrato, que representa 20% de um contrato cheio, além de poder ser negociado de maneira unitária. Nesse caso, o minicontrato de índice está próximo dos R$ 16 mil, e o minicontrato de dólar está na casa dos 10 mil dólares.

Dessa forma, o minicontrato consegue acolher tanto quem ainda está começando quanto, também, aqueles que pretendem investir em contratos de uma maneira geral.

Como funcionam os minicontratos?

Como explicamos anteriormente, existem dois tipos de minicontratos: o mini-índice e o minidólar. A seguir, explicamos como funciona a operação de cada um deles.

Minicontrato de Índice (WIN)

Na operação de minicontratos, assim como em quaisquer outros investimentos, existem códigos que determinam os dados do contrato. Dessa forma, quando lemos um código como WINZ19, por exemplo, temos:

  • W – indicação de que se trata de um minicontrato;
  • IN – determina o ativo que, no caso, corresponde ao Índice Bovespa;
  • Z – referente ao mês de vencimento, que ocorre sempre nos meses pares, seguindo o padrão Fevereiro (G), Abril (J), Junho (M), Agosto (Q), Outubro (V) e Dezembro (Z);
  • 19 – equivalente ao ano de vencimento do contrato.

Dessa forma, podemos entender que o contrato WINZ19 diz respeito a um minicontrato do Índice Bovespa que vencerá em dezembro de 2019. Vale ressaltar que o vencimento se dá sempre na quarta-feira mais próxima do dia 15 do referido mês.

No caso do minicontrato de índice, o contrato equivale a R$ 0,20 multiplicado pelos pontos do Ibovespa. Se você comprasse um minicontrato WIN na cotação de 74.990 pontos do Ibovespa, seu valor seria de R$ 14.998. Vendendo-o com o índice a 75.210, o valor seria de R$ 15.042. O lucro dessa transação é a diferença entre os valores — que, no caso, é de R$ 44.

A grande vantagem é que não é preciso desembolsar os quase R$ 15.000 para investir nesse tipo de contrato. É necessário apenas se adequar à margem de garantia, que geralmente fica abaixo dos R$ 100.

Minicontrato de Dólar (WDO)

O funcionamento do WDO é semelhante ao WIN. A diferença é que, no caso do minicontrato de dólar, ocorre uma negociação de câmbio. O WDO costuma ser uma boa escolha para quem quer se proteger das oscilações monetárias ou para quem pretende lucrar com a variação cambial entre dólar e real.

Na prática, se você compra um minicontrato de dólar com a cotação a R$ 3,30, por exemplo, a equivalência é de 3.300 pontos e o contrato tem um valor total de R$ 33.000 — pois multiplicamos a cotação (R$ 3,30) pelo valor do minicontrato (10.000 dólares).

Se após algum tempo a cotação valorizou, atingindo uma pontuação de 3.312 pontos, por exemplo, a venda se dá pelo valor de R$ 33.120 (US$ 10.000 × 3,312), totalizando um lucro de R$ 120.

Vale ressaltar que, assim como no WIN, o WDO não exige que o valor total seja negociado, apenas a margem de garantia.

Como operar minicontratos?

Operar com minicontratos é mais simples do que você imagina. O primeiro passo, naturalmente, é abrir uma conta em uma corretora de valores e transferir o valor desejado. Em seguida, é só escolher qual investimento você quer fazer e analisar as pontuações. Depois de realizar a oferta de compra, você avalia as variações e faz a venda quando achar conveniente.

Entretanto, é preciso ter alguns cuidados antes de investir em minicontratos no mercado futuro. Como são considerados investimentos de risco mais alto, esses ativos exigem conhecimentos específicos —principalmente de aspectos como liquidez, manejo de risco, prazos e expectativa de rendimento. Conhecer cada uma dessas variáveis faz com que o investimento em minicontratos seja mais seguro e rentável.

Os minicontratos são ótimas opções tanto para quem está começando a investir quanto para aqueles que já contam com uma verba mais expressiva. Quer saber mais sobre esse e outros tipos de investimento? Então não deixe de baixar nosso Guia Completo sobre consultoria de investimento!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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