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Morar fora do Brasil com pouco dinheiro: veja como vencer esse desafio!

Se seu sonho é morar fora do Brasil, saiba que você pode fazer isso com pouco dinheiro! Mas é claro que, como em qualquer situação financeira, é necessário fazer um bom planejamento.

A boa notícia é que é perfeitamente possível atingir esse objetivo adotando algumas medidas, como cortando gastos, tendo um orçamento pessoal organizado e investindo suas economias para fazer o dinheiro render mais.

Neste post vamos mostrar o que é preciso fazer para morar fora do Brasil com pouco dinheiro. Acompanhe!

Contents

Saiba quanto você gasta hoje

Antes de viajar, comece fazendo um diagnóstico da sua situação atual. Isso significa levantar todos os seus gastos.

Aqui, é preciso ter honestidade com você e incluir até aquelas pequenas despesas que parecem não fazer muita diferença, mas que, no fim, fazem a diferença.

Para ficar mais fácil, você pode fazer a divisão entre os seus gastos essenciais e os gastos secundários. Os essenciais são aqueles que você não pode viver sem. 

Já os secundários, são aqueles gastos que você pode ficar sem, mas que fazem o seu estilo de vida ser como ele é hoje.

Alguns exemplos de gastos secundários:

  • manicure: R$20 por semana, que dá R$80 por mês, ou R$960 por ano;
  • café depois do almoço nos dias úteis: R$5 por dia, o que dá R$110 por mês, ou R$1.320 por ano;
  • lavagem do carro: R$40 por semana, ou que dá R$160 por mês, ou R$1.920 por ano.

A lista de itens que tendemos a desconsiderar dos nossos gastos por terem valores unitários baixos é longa: assinaturas variadas (jornais, revistas, serviços de streaming), pequenos luxos no supermercado, usar um aplicativo de transporte em vez do transporte público etc.

Tudo isso somado vai fazer uma diferença enorme na conta final. Além disso, é provável que, pelo menos no começo, você tenha que levar uma vida mais espartana no país onde for viver, então é bom sentir como vai ser.

Invista para poder resgatar depois

Aplique o dinheiro economizado em investimentos que você poderá resgatar enquanto estiver fora, isto é: investimentos de liquidez diária. Dessa forma, pelo menos no começo, até se estabilizar, você não vai precisar se preocupar.

Lembre-se de que você vai chegar lá sem renda e existem algumas despesas iniciais. Você pode ter que pagar uma caução para alugar um apartamento, por exemplo. Alguns lugares exigem o equivalente a até seis meses de aluguel.

Todos os detalhes são importantes. Por exemplo, caso o apartamento não tenha móveis, você terá de mobiliá-lo.

Além disso, reserve um valor para imprevistos. Por exemplo, se tiver problemas e precisar voltar para o Brasil, vai precisar pelo menos ter o dinheiro da passagem.

Os melhores investimentos para isso estão na renda fixa: CDBs, Tesouro Selic ou fundos de investimento DI.

Pesquise oportunidades de bolsas de estudos

Diversos países oferecem oportunidades de bolsas de estudo para estrangeiros. Nada melhor do que unir o útil ao agradável e aproveitar para incrementar seu currículo enquanto estiver por lá, não é mesmo?

Claro que esse é um planejamento que precisa ser feito com antecedência, mas pode valer muito a pena para você.

Com um pouco de pesquisa e investimento pessoal, é perfeitamente possível conseguir uma bolsa de estudos, assim como milhares de outros brasileiros já fizeram.

Faça um levantamento do custo de vida no país de destino

Quando falamos em morar no exterior, usamos um conceito genérico, mas a verdade é que o custo de vida nos diferentes lugares varia bastante. O aluguel em Portugal, por exemplo, é muito mais baixo do que em Paris.

É preciso também pesquisar como são os gastos com alimentação, transporte, saúde e educação, caso você vá estudar lá ou tenha filhos em idade escolar.

Pense em dividir a moradia

Dividir uma casa com outras pessoas pode parecer estranho, especialmente se você não é mais universitário. Entretanto, você pode economizar bastante e usar esse dinheiro para coisas que sejam mais interessantes para você!

O aluguel de um apartamento de dois dormitórios em Berlim, por exemplo, sai por um valor médio de 1.000 euros, ou seja, cerca de R$ 4.500. Se tiver alguém para dividir essa despesa, você poderá economizar ao menos a metade do gasto.

Mas atenção: se você for trabalhar no país, evite converter tudo para o real, porque os valores podem te desestruturar.

Isto é, se for uma moeda muito mais cara que o real, é possível que você se assuste. Se for uma que valha menos, você pode acabar gastando mais do que deve.

Coma em casa

Assim como no Brasil, comer fora sai caro. Você não precisa tirar esse momento gostoso da sua rotina, mas é importante que você mantenha o equilíbrio e saiba aproveitar a oportunidade de comer em casa, a fim de economizar.

E quando for comer fora, é sempre importante pesquisar antes e escolher lugares com boa relação custo-benefício!

Utilize o transporte público

O automóvel é um meio de transporte caro, tanto para comprar, quanto para manter. Além disso, gastos com aplicativos de transporte, por exemplo, podem encarecer mais a sua experiência morando fora.

Dessa forma, procure aproveitar o transporte público ou outras formas baratas de se locomover, como bicicleta ou a pé.

Faça trabalhos voluntários

Tanto no Brasil como em qualquer outro lugar do mundo, o melhor jeito de conseguir um emprego é tendo uma boa rede de relacionamentos.

Você vai chegar em um país em que não conhece (quase) ninguém, por isso não vai ter essa rede. Fazer trabalhos voluntários é uma ótima maneira de conhecer pessoas e começar a formar suas conexões.

Dessa forma, você pode aumentar suas chances de conseguir um trabalho. Sem contar que é uma chance de retribuir a hospitalidade que o lugar está lhe oferecendo.

E aí? Gostou das nossas dicas? Comece seu planejamento financeiro pessoal e ainda no Brasil, faça um bom controle de gastos, veja como poupar dinheiro e aproveite!

Agora que você já sabe como morar fora do Brasil com pouco dinheiro, baixe nosso e-book Consultoria de investimentos: guia completo sobre esse serviço e entenda como contar com esse apoio para realizar seu sonho!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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