O que não pode faltar em um planejamento sucessório familiar? Entenda!
Um patrimônio robusto tende a apresentar uma estrutura mais complexa. Além de contar com valores elevados, ele costuma ser formado por diversos bens e direitos. Em uma situação como essa, o planejamento sucessório familiar é essencial.
Afinal, essa ferramenta é responsável por ajudar na manutenção do seu patrimônio pelas próximas gerações. Por meio dela, o processo de sucessão tende a ser mais simples e eficiente, trazendo mais segurança e tranquilidade para todos os envolvidos.
Quer descobrir o que não deve faltar no seu planejamento sucessório familiar? Continue a leitura e acompanhe!
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O que é um planejamento sucessório familiar?
O planejamento sucessório familiar consiste em um conjunto de estratégias que visam a transferência de patrimônio para os beneficiários. Esse plano tende a ser executado em caso de falecimento, mas existem etapas que devem ser realizadas ainda em vida.
Para entender como esse planejamento funciona, podemos entendê-lo como um conjunto de instruções, que considera as necessidades e interesses do proprietário do patrimônio, prevendo a divisão de bens e direitos conforme as orientações definidas pelo titular.
Qual é a importância desse planejamento?
Além de saber o que é o planejamento sucessório familiar, é indispensável compreender a importância dessa estratégia. Na prática, o processo proporciona maior proteção patrimonial ao longo do tempo — e das gerações.
Por meio desse plano, você diminui os riscos de ocorrerem desgastes familiares e custos desnecessários com disputas na partilha de bens. Com isso, há menos riscos de os bens ficarem congelados esperando um acordo entre as partes ou uma decisão judicial mais complexa, por exemplo.
Ainda, há como utilizar dispositivos para reduzir legalmente o pagamento de impostos. Assim, você tem a chance de obter mais eficiência tributária e minimizar os impactos dessas cobranças sobre os bens partilhados entre os herdeiros.
Ademais, o planejamento sucessório familiar pode ajudá-lo a cuidar dos seus beneficiários. Como você definirá os métodos para distribuir os bens e direitos, é possível definir qual será a parte de cada pessoa — observando o percentual mínimo destinado aos herdeiros legais.
Por esse motivo, o planejamento sucessório acelera a divisão de bens em caso de falecimento e evita a dilapidação do patrimônio, favorecendo os herdeiros.
Vale destacar que os benefícios desse plano se tornaram ainda mais importantes diante da pandemia de covid-19 em 2020. As incertezas geradas pela doença fizeram com que mais pessoas se preocupassem com a estruturação do patrimônio e da sucessão.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 32% dos adultos com menos de 35 anos criaram um testamento devido à pandemia. Já no Brasil, o número de documentos desse tipo elaborados no primeiro semestre de 2021 aumentou 41% — também devido à pandemia.
Embora o testamento seja apenas um instrumento para fazer o planejamento sucessório, os dados demonstram que o assunto se tornou mais relevante entre as pessoas.
O que não pode faltar em um planejamento sucessório familiar?
Após descobrir quais são os benefícios de planejar a sucessão patrimonial, é importante entender o que não deve faltar nessa etapa. Assim, é possível garantir que o plano seja eficiente e possa ser aplicado sem problemas diante do falecimento do titular.
Por isso, um dos elementos essenciais nesse planejamento é a lista com todos os bens e direitos que formam o patrimônio. O objetivo é saber o tamanho do capital e identificar como ele é composto para prever a distribuição entre os beneficiários.
Um bom planejamento sucessório também deve definir quais serão os herdeiros do patrimônio. É preciso contemplar tanto os herdeiros legais — filhos, ascendentes, cônjuge etc. — quanto aqueles fora desse rol.
Ainda, é preciso definir quais serão os instrumentos utilizados para realizar a sucessão familiar, como testamento, seguros, investimentos, entre outros. A ideia é criar um plano robusto, que indique como o dinheiro deve ser distribuído entre as partes em caso de falecimento.
Como construir um planejamento financeiro focado na sucessão?
Até aqui, você viu quais são os elementos indispensáveis para o planejamento sucessório familiar. Após cumprir essas etapas, é o momento de entender como montar o seu planejamento, garantindo a proteção dos bens e de todos os envolvidos.
A seguir, veja como você pode construir um planejamento sucessório familiar!
Identifique as necessidades dos herdeiros
Para começar, é interessante verificar quais são as necessidades dos herdeiros em relação ao patrimônio. É o caso de se planejar para prover a educação de crianças e adolescentes, por exemplo. Também é possível destinar recursos para atender a demandas específicas, como cuidados de saúde.
Nesse sentido, uma opção é reunir os herdeiros para entender o que eles precisam e definir antecipadamente como será a divisão de bens. Embora ainda seja preciso fazer o inventário, a prática tende a mitigar os riscos de ocorrerem disputas posteriormente.
Você também pode aproveitar o momento para definir qual será a proporção da divisão do patrimônio entre os beneficiários — observando os limites da lei.
Escolha os instrumentos de sucessão
Em seguida, escolha as soluções que serão usadas para a sucessão. Como você viu, o testamento é uma possibilidade bastante usada, mas não é a única.
É possível realizar a doação de bens em vida ou escolher produtos financeiros para esse fim. Por exemplo, o seguro de vida e a Previdência Privada permitem a livre escolha de beneficiários e não entram no inventário. Isso garante mais liberdade para o planejamento.
Outra possibilidade é compor uma holding familiar. Nela, cada herdeiro recebe uma participação na empresa criada para administrar o patrimônio. Nesse caso, as vantagens tributárias podem ser ainda mais significativas devido às regras aplicadas às pessoas jurídicas.
Além disso, é preciso se preocupar com a evolução contínua do patrimônio. Para tanto, fazer investimentos estratégicos é uma das principais possibilidades. Nesse sentido, você pode contar com a gestão digital da Magnetis.
Considerando suas necessidades e características — como perfil de investidor e objetivos financeiros—, é possível montar carteiras personalizadas e equilibradas. Desse modo, será mais fácil alocar recursos e rebalancear o portfólio conforme os seus planos.
Reavalie seu plano periodicamente
Depois de montar o planejamento sucessório familiar, é essencial retornar a ele periodicamente. Afinal, podem ocorrer mudanças na composição do patrimônio, na escolha dos beneficiários e na divisão dos bens e direitos, por exemplo.
Ao fazer a análise do plano periodicamente, é possível mantê-lo atualizado para contemplar suas necessidades específicas. Por fim, reavaliar a estratégia permite utilizar novas ferramentas e recursos que surgem no mercado financeiro para estruturar a sucessão patrimonial de maneira mais efetiva.
Como você acompanhou, o planejamento sucessório familiar é uma ferramenta relevante para garantir mais proteção aos bens e direitos do titular no momento de transferi-los aos herdeiros. Com essas informações, você entendeu o que não deve faltar nesse plano.Precisa de ajuda para aproveitar as oportunidades do mercado financeiro? Entre em contato conosco da Magnetis e conheça nosso serviço de gestão!