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Offshore: o que é e como investir nesse tipo de modalidade? Confira

Nos últimos anos, as opções de investimento no exterior têm chamado a atenção de muitos brasileiros. Uma das modalidades que ganhou destaque foi a chamada offshore, que permite a aplicação de recursos em ativos estrangeiros.

Apesar de ainda serem pouco populares por aqui, os investimentos offshore são uma excelente alternativa para quem busca diversificar a carteira de investimentos e acumular recursos em outras moedas.

Continue lendo este post para saber mais sobre esse negócio e descubra se é uma boa opção para você!

Contents

O que são investimentos offshore?

Em tradução livre, o termo offshore significa “afastado da costa”. No mundo dos investimentos, offshore é a realização de aplicações em ativos fora do território nacional, com a possibilidade de gerenciá-los no país de origem do próprio investidor.

Nessa modalidade, é possível aplicar recursos em títulos privados, ações, fundos, contas bancárias e também apostar na variação cambial.

A ideia é apostar em economias de países que tenham uma carga tributária menor do que a brasileira, conseguindo rendimentos atrativos em moedas mais fortes no mercado internacional.

Entre os principais destinos desses recursos, estão países como Panamá, Bahamas e Ilhas Cayman. Atualmente, a estimativa é que apenas 1% do patrimônio de investidores brasileiros esteja aplicado no exterior.

Além da baixa familiaridade com essa alternativa, esse tímido percentual é também um reflexo da limitada disponibilidade de fundos acessíveis por aqui.

No entanto, com cada vez mais pessoas buscando realocar seus recursos para corretoras e bancos digitais, a tendência é que esse mercado ganhe força e passe a disponibilizar mais opções para os que desejam iniciar seus investimentos offshore.

Como investir em offshore?

Ao contrário do que você pode imaginar, investir em offshores não é nenhum bicho de sete cabeças. Existem algumas opções que permitem o acesso a esse mercado de maneira descomplicada. Veja quais são.

ETFs

As ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de ações que permitem ao investidor acessar uma grande diversidade de ativos que têm por referência algum indicador econômico.

No Brasil, essas cotas são negociadas por meio da BM&F Bovespa, sendo que seu processo de compra é muito parecido com o de ações tradicionais.

A principal vantagem das ETFs é a possibilidade de investir em uma grande quantidade de ativos de forma muito mais fácil do que se eles fossem adquiridos individualmente.

Essa variação de ativos, além de ser excelente para a diversificação da carteira, reduz consideravelmente eventuais perdas caso alguma ação registre momentos de queda.

Os custos também se tornam bem reduzidos, já que esse investimento é considerado como uma única operação.

Outro ponto positivo é a transparência dessa operação, já que a composição de um ETF pode ser acompanhada em tempo real, garantindo que o investidor saiba sempre onde seus recursos estão aplicados.

BDRs

Desenvolvido pela Bolsa de Valores para facilitar o acesso de investidores a ativos internacionais, as BDRs (Brazilian Depositary Receipt) permitem a aquisição no Brasil de valores mobiliários lastreados em empresas estrangeiras.

Também chamado de Certificado de Depósito de Valores Mobiliários, o negócio também é visto como uma oportunidade para empresas multinacionais captarem recursos no mercado brasileiro.

Para emitir uma BDR, a instituição financeira deve adquirir ou possuir as ações em seu portfólio. Dessa forma, o investidor não se torna acionista da empresa a qual a ação está lastreada, já que ela pertence à instituição. Entretanto, pode se beneficiar de seus rendimentos.

Quais as vantagens e desvantagens dos investimentos offshore?

Como já comentamos, uma das principais vantagens dos investimentos offshore é a distribuição de recursos em mercados mais favoráveis a bons rendimentos.

Os países mais procurados para esses investimentos costumam contar com isenções de impostos e maior sigilo sobre as operações financeiras, o que faz com que eles sejam muitas vezes chamados de paraísos fiscais.

Além dos ganhos superiores, investir no exterior é um bom negócio para os perfis de alta renda. Isso porque estimativas avaliam que, em média, 21% dos gastos dessas famílias estão atrelados ao dólar.

Manter uma porcentagem semelhante aplicada nessa moeda ajuda a compensar o aumento nesses custos em momentos de alta com ganhos melhores nesses ativos.

Entre as desvantagens, podemos citar os altos valores exigidos para iniciar alguns tipos de investimento offshore, o que pode restringir o público para essa modalidade.

Outro fator que deve ser levado em consideração é a variação cambial, uma vez que esses ativos gerarão rendimentos em moedas estrangeiras.

A pessoa interessada em investir também deverá avaliar as taxas cobradas nesse tipo de operação, como taxas de administração e performance, para descobrir o seu impacto nos ganhos.

Como esses investimentos não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), é preciso escolher instituições sólidas e confiáveis para evitar o risco de perder parte ou até mesmo a totalidade do valor investido.

Como manter seus investimentos offshore dentro da lei?

Apesar de esse ainda não ser um grande mercado por aqui, é bem provável que você já tenha ouvido falar sobre offshores nos noticiários, especialmente nas reportagens sobre corrupção.

Isso não significa que esse tipo de investimento seja algo ilegal, mas que algumas pessoas se valem de suas características com a finalidade de lavar dinheiro ou ocultar patrimônio.

Para se assegurar de que seus investimentos no exterior estejam sempre regulares, é fundamental observar sempre as normas impostas pelos órgãos reguladores brasileiros, como o Banco Central e Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Assim, você poderá aplicar seu dinheiro em fundos e ativos estrangeiros, conseguindo excelentes rendimentos e com total tranquilidade de estar fazendo transações dentro da legalidade.

Agora que você já sabe o que é offshore, que tal contar com um auxílio especializado para garantir um bom retorno e segurança legal nos seus investimentos? Confira agora como uma consultoria de investimentos pode ser uma boa opção para você!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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