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Como o Open Banking vai mudar a vida financeira das pessoas?

A tecnologia vem mudando a forma do mercado financeiro fazer negócios. Para resolver as questões de sua vida financeira, o consumidor tinha como principal opção os grandes bancos. Até que surgiu o Open Banking.

Com o avanço tecnológico, chegaram as fintechs, oferecendo os mais variados serviços, cada uma com a sua especialização, muitas vezes de forma menos burocrática e mais barata para o cliente.

Segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em 2018 já existiam 380 fintechs no Brasil.

O passo mais importante agora para esse avanço é o Open Banking. Mas você sabe do que se trata e como pode se beneficiar dele? Descubra tudo a seguir:

Contents

O que é Open Banking?

Pense na forma tradicional de se relacionar com um banco. Você vai até a instituição e pede para abrir sua conta. Apresenta os documentos exigidos: dados pessoais, comprovante de residência e de renda.

O banco analisa os seus documentos e as demais informações sobre você que estão disponíveis no mercado, como eventuais apontamentos no Banco Central e nos serviços de proteção ao crédito. Se estiver tudo OK, ele aceita a sua solicitação e abre a sua conta.

Nesse momento, seu histórico de relacionamento com o banco é zero. Portanto, você provavelmente não deve ter um limite de cheque especial muito alto. O mesmo vale para o seu cartão de crédito ou para as condições mais vantajosas de investimento que são oferecidas aos clientes preferenciais.

Agora, imagine que você queira ter conta em mais de um banco, visto que a outra instituição oferece algumas vantagens que a primeira não oferece. Começa tudo de novo: documentos, análise de crédito e histórico zerado.

Isso acontece porque cada banco tem a sua plataforma e ela é fechada apenas para ele mesmo. O que o Open Banking propõe é abrir essa plataforma, por meio das chamadas APIs (Application Programming Interface, na sigla em inglês).

Elas funcionam como uma espécie de “tradutor universal”. Assim, os bancos têm seus sistemas próprios, mas é possível se “plugar” na API do um deles para conversar com seu sistema.

Pode parecer estranho, mas, na verdade, já estamos bem acostumados a usar as APIs em outra área da nossa vida: as redes sociais. Sabe quando você entre em alguma aplicação usando seus dados do Facebook ou do Google? É exatamente a mesma coisa.

Assim, como podemos ver, a decisão sobre os seus dados sai das mãos do banco e vai para as suas mãos. É você quem vai autorizar — ou não — determinada instituição a ter acesso às suas informações financeiras.

Como está o Open Banking no Brasil hoje?

O uso de APIs e o Open Banking já foram regulamentados nos países da União Europeia, na Inglaterra e em alguns outros países. No Brasil, o Banco Central já prepara um estudo para fazer a regulamentação. A principal preocupação, é claro, é garantir a segurança das informações dos usuários.

Além disso, de início, os grandes bancos não foram muito favoráveis à ideia, já que atualmente são eles que detêm a maioria dos cadastros dos clientes e isso sempre foi uma barreira de entrada para novos competidores.

No entanto, eles mesmos já entenderam que essa é uma tendência inexorável à qual é preciso se adaptar. Alguns grandes bancos já começam a abrir suas APIs, mas apenas para fintechs parceiras.

A ideia, porém, é que as APIs sejam abertas para qualquer empresa que queira se plugar nela. A decisão de quem pode ou não ter acesso aos dados do cliente seria do próprio cliente, e não do banco. É por isso o nome: Open Banking.

Qual a importância do Open Banking?

Vamos retomar nosso exemplo lá de cima. Você tem conta em um banco há determinado tempo, tem um bom histórico na instituição e agora precisa contratar um crédito. A taxa de juros no seu banco, no entanto, está alta.

Você pode encontrar uma fintech que trabalha com empréstimos, dar a ela autorização para consultar seus dados no banco em que você tem conta e, de posse do seu histórico, ela consegue fazer uma oferta de crédito para você que pode ser mais vantajosa do que a que o seu banco havia feito.

Imagine isso para todos os produtos financeiros: seguros, previdência privada, cartões de crédito, consórcios, financiamento imobiliário, câmbio, investimentos etc.

Qual o impacto do Open Banking na vida financeira das pessoas?

O open banking traz uma série de vantagens para o consumidor. Veja abaixo algumas delas.

Condições melhores

As fintechs são especializadas em um nicho de mercado, diferentemente dos bancos, que têm uma oferta ampla de serviços. Como todo serviço especializado, ele vai a fundo naquele segmento e, por isso, consegue oferecer mais opções e condições mais vantajosas para o cliente.

Poder de decisão

Como mencionamos acima, o open banking “empodera” o cliente, que passa a ser dono dos seus dados, decidindo quem pode ter acesso a eles.

Autonomia e liberdade

Com menos burocracia para fazer um cadastro em outra instituição, o consumidor ganha mais liberdade de escolha e pode decidir com quem quer contratar determinado serviço, sem ficar preso a uma única instituição.

Aumento da concorrência

Quando poucas empresas atuam em um mercado, quem paga a conta é o consumidor. Sem concorrência, as empresas não têm estímulo para melhorar seus serviços, nem para oferecer preços mais baixos. Dessa forma, o aumento da concorrência estimula as empresas a serem mais criativas e a melhorarem os serviços.

É só lembrar como era a vida antes da privatização dos serviços telefônicos, por exemplo. Se você tem menos de 30 anos e não passou por isso, basta saber que uma única empresa oferecia serviços de telefonia no Brasil.

Era preciso comprar uma linha telefônica, que custava uma pequena fortuna, e esperar vários anos até que chegasse a sua vez na fila para ela ser instalada.

Assim como o exemplo acima, o Open Banking é uma tendência que veio para ficar e vai mudar a vida financeira das pessoas.

No mundo dos investimentos, abre-se um grande leque de novas opções, muitas vezes mais vantajosas, com taxas mais baixas e possibilidade de rendimentos maiores. Tudo isso com segurança, uma vez que o poder sobre as informações está nas mãos dos clientes.

Agora você já entende como funciona o Open Banking e sabe os benefícios que ele pode trazer para o mercado financeiro como um todo.

Gostou do conteúdo? Então aproveite para continuar sua leitura e conheça mais sobre os bancos digitais.

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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