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Você sabe o que é operar vendido? Entenda como ele funciona!

Quem se interessa por investimentos na bolsa de valores já deve ter notado que existem diversos termos diferentes, próprios do mercado financeiro. Um exemplo é operar vendido, um conceito voltado para operações ligadas à compra e venda de papéis.

Você conhece ou já ouviu falar dele? A seguir, explicamos o que é, como se dá o manejo de risco nesses casos, se vale a pena operar dessa forma e como isso pode ser feito. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

Contents

O que é operar vendido?

A operação vendida também pode ser chamada de venda a descoberto, short selling e operações short (o termo usado no inglês).

Operar vendido consiste em uma estratégia adotada para ganhar com a baixa das ações e obter lucro quando o ativo em questão apresenta queda na bolsa de valores.

Para que o plano seja bem-sucedido, é necessário adotar diversas análises, principalmente a respeito das oscilações que os papéis sofrem e dos tipos de ações disponíveis para executar essa estratégia.

Nesses casos, se o trader (a pessoa que realiza a operação) notar que a tendência é de queda na ação, ele cria um plano para conseguir obter lucro operando vendido.

Em resumo, trata-se de vender um papel por determinado preço, na intenção de aguardar a desvalorização.

No fim do day trade, realiza-se a compra desse mesmo ativo novamente com base na cotação presente — que deve ser menor para que se obtenha lucro.

Qual é a diferença entre operar vendido e comprado?

Por um lado, operar vendido é a estratégia que espera a queda do valor de uma ação — adotada no curtíssimo prazo. Por outro, operar comprado é ter a expectativa de que o ativo vai se valorizar.

Nesse caso, o foco está no longo prazo e no retorno que pode se obter ao longo do tempo.

Como é o manejo de risco ao operar vendido?

O manejo de risco é uma questão básica para quem deseja investir na bolsa de valores — e no mercado de renda variável, de modo geral.

Nesse contexto, uma das formas de gerenciar o risco e criar uma boa estratégia é definir o quanto se deseja obter de lucro, além de entender até onde vai a sua disposição em se expor nas operações realizadas.

O mercado de ações é mais volátil e nem sempre corresponde ao que é esperado. Por isso, ao operar vendido, é preciso ter ciência de que o ativo pode sofrer uma alta em vez de cair — como é a expectativa nesse tipo de operação.

Em uma situação como essa, a pessoa que está investindo o dinheiro em uma operação vendida pode optar por adquirir as ações de volta. Ela paga mais caro e arca com a perda financeira que esse movimento gera para a carteira.

É claro que perder dinheiro não é o objetivo de ninguém, por isso é tão importante controlar os riscos e ter uma boa estratégia.

Além de aumentar as chances de obter sucesso, você se prepara para enxergar cenários que podem gerar mais lucro ou perda.

Então, na prática, o manejo de risco de operar vendido precisa ser feito com base em um planejamento que considera o preço de venda das ações.

Com isso, você define uma meta de ganho e um limite de perda (o máximo aceitável caso haja qualquer mudança no contexto).

O ideal é que:

  • o objetivo de ganho seja menor que o preço de venda;
  • o limite de perda seja maior que o preço de venda.

Assim, você tem uma margem para cima e para baixo dos resultados que podem aparecer e baseia suas expectativas nisso, podendo ganhar menos ou perder mais do que o esperado.

Qual é a margem de garantia para operar vendido?

A margem de garantia é exigida para que você faça esse tipo de investimento, o que permite, inclusive, que você opere vendido sem ter o valor integral disponível em conta.

Quando isso ocorre, a bolsa de valores demanda que você tenha um montante disponível na conta — o que é conhecido como requerimento, ou margem, de garantia. O valor que fica retido consiste em:

O valor de cada ação × a quantidade de ações + o valor necessário para iniciar o investimento

O valor retido pela bolsa de valores garante que você tenha recursos suficientes para adquirir novamente as ações que foram vendidas e finalizar o seu investimento na operação.

Também é importante deixar claro que uma margem de garantia maior pode ser solicitada se ocorrerem variações no mercado. Nesse caso, é necessário encerrar a posição ou enviar mais capital para a conta.

Vale a pena operar vendido?

A maior vantagem de operar vendido é a possibilidade de obter lucro com a queda de preços das ações — ou seja, de ganhar na diferença dos valores.

Se você tem conhecimento suficiente sobre o mercado e sabe analisar informações e a tendência dos papéis, é uma excelente oportunidade de aumentar o patrimônio.

Desvantagens

As decisões devem ser sempre baseadas em dados concretos. Isso significa que você precisa acompanhar as informações e os gráficos fornecidos pelo mercado constantemente.

Também é necessário lembrar das oscilações inesperadas que podem acontecer, acarretando perdas financeiras para quem está realizando a operação vendida.

Como operar vendido?

Antes de tudo, você precisa acompanhar o mercado financeiro bem de perto e saber interpretar as oscilações que acontecem, bem como a tendência dos papéis com base em diversos fatores.

Além disso, algumas dicas que podem ajudar são:

  • não comece com valores altos — a perspectiva de ganhos pode encantar muitas pessoas, mas é importante manter uma visão realista e entender que as perdas são proporcionais, caso elas ocorram;
  • domine o home broker — você precisa saber ler e interpretar gráficos, mas também deve conhecer a ferramenta que será utilizada para realizar as negociações;
  • tenha uma carteira de investimentos diversificada — com isso, você minimiza os riscos de perdas e diminui os possíveis impactos financeiros que elas podem gerar sobre o seu patrimônio.

Operar vendido é uma estratégia que pode ser adotada por qualquer pessoa, desde que ela tenha bastante conhecimento de como o mercado funciona, saiba fazer análises técnicas a respeito dos ativos e esteja disposta a correr um risco maior.

Se você gostou de saber sobre operar vendido, aproveite para se informar sobre como uma consultoria de investimentos pode ajudar você a potencializar seus resultados!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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