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7 tópicos que não podem faltar no seu orçamento de RH para 2021

Um bom orçamento de RH é essencial para garantir a eficiência do setor. Ele serve, por exemplo, para viabilizar processos de recrutamento e seleção e gerenciar benefícios.

Nesse cenário de pandemia, o controle se torna ainda mais importante. Com o risco de demissões e mudanças constantes, é preciso planejar os custos com bastante cuidado. Assim, evita-se prejudicar a saúde financeira da empresa ou não conseguir concluir um projeto estratégico.

Quer saber como planejar o melhor orçamento de RH para o seu negócio? Continue conosco para saber quais itens não podem faltar no planejamento!

Contents

1. Previsão para benefícios

Existem benefícios obrigatórios e outros que dependem das políticas que cada empresa adota, que podem ser usados para ajudar a motivar colaboradores. Entre eles, estão os planos de saúde e odontológico, a previdência privada e o auxílio-creche.

Oferecê-los é essencial para atrair e reter bons talentos. Porém, como se sabe, esses benefícios geram um impacto grande no orçamento do setor. Independentemente de qual estratégia a sua empresa resolva seguir, é preciso provisionar todos os gastos.

Do plano mais básico até o pacote completo é importante fazer um planejamento e avaliar o que será mantido, o que será cortado e o que pode ser acrescentado.

Avalie se a sua oferta de benefícios corresponde aos novos anseios dos seus colaboradores.

Banner da Planilha de Simulação de Previdência B2B

2. Segurança de dados

Atentar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e todas as mudanças trazidas por ela é essencial para que seu negócio mantenha as informações seguras. Isso vale para os dados tanto da organização quanto de colaboradores e clientes.

Em um momento de tamanha expansão tecnológica, em que cada vez mais informações sensíveis são compartilhadas via eletrônica, a segurança de dados se tornou imprescindível. Além do mais, valores e dados de transações precisam de confiabilidade para que os contratos sejam executados em segurança e sigilo, se assim for necessário.

Por isso, é necessário incluir o gasto com soluções em segurança no orçamento de RH, podendo ser feito um rateio desse custo com outros setores. Nesse caso, é importante incluir o setor de TI no planejamento.

3. Endomarketing

A melhor propaganda para uma empresa é ter profissionais satisfeitos. Assim, clientes serão bem atendidos, serviços serão bem executados e os prazos cumpridos com mais frequência.

O endomarketing, ou marketing interno, tem foco em melhorar a imagem da empresa entre os seus próprios colaboradores. A redução de turnover é uma das maiores vantagens que essa medida pode proporcionar. Além disso, ajuda a atrair e manter os melhores talentos na empresa.

O marketing que começa de dentro para fora é o mais efetivo. Afinal, ele demonstra que há qualidade no próprio ambiente de trabalho, passando ainda mais confiança aos clientes.

4. Home office

Agora que o home office é uma realidade cada vez mais presente, muitas empresas têm investido na modalidade. Nesse sentido, é preciso atentar ao que é acordado com os colaboradores.

Um ponto ligado a isso é o fato de existir uma lista com os equipamentos que serão cedidos para o trabalho em casa. Assim, é necessário avaliar se há alguma especificidade a ser atendida. Isso inclui a obtenção de licenças de software para uso em notebooks, por exemplo.

Apesar de ajudar a reduzir alguns custos organizacionais, como o de transporte de pessoal, o home office traz novos gastos. Você pode acordar com os colaboradores que os gastos com vale transporte serão substituídos por auxílio internet, por exemplo.

Sendo assim, deve-se listar todas as mudanças e incluí-los no orçamento de RH.

5. Treinamentos da equipe

Manter sua equipe atualizada é um diferencial que faz bem tanto para os colaboradores quanto para a própria empresa. Treinamentos que ensinam a usar um novo sistema que será implementado são excelentes para o aprimoramento da equipe. Cursos de idiomas ou de aperfeiçoamento do uso de ferramentas já utilizadas também são uma boa ideia.

Além do ganho que a própria empresa tem com a qualificação profissional, a equipe se sente valorizada e priorizada. É durante a capacitação que os colaboradores vão compreender os valores e a filosofia da empresa.

6. Investimento em tecnologia

Investir em tecnologia gera crescimento econômico a partir do melhor desempenho do setor em que ela será empregada. Afinal, as mudanças geradas por esse tipo de aplicação visam facilitar e agilizar quaisquer métodos.

Independentemente da área de atuação, a tecnologia ajuda no funcionamento dos processos, desenvolvendo o negócio e aumentando a receita. Isso inclui os softwares usados no RH e envolve soluções como:

  • gestão da folha de pagamento;
  • ferramentas para recrutamento e seleção;
  • controle de ponto.

Faça um levantamento de quais sistemas e aplicações são usados no setor e registre-os no orçamento. Isso também vale para o investimento em novas soluções. Afinal, é importante saber qual é o teto de gastos para o setor e se ele está sendo respeitado.

7. Encargos trabalhistas

Encargos são os custos indiretos que os colaboradores trazem para a empresa. Podem ser divididos em:

  • trabalhistas: os valores recebidos diretamente pelo colaborador, seja mensalmente ou no final do contrato de trabalho. Incluem licenças, rescisão contratual, décimo terceiro, férias, ausência ou repouso remunerado, adicional de remuneração/férias, vale-transporte/alimentação e demais benefícios corporativos.
  • sociais: contribuições do empregador que influenciam o colaborador de forma indireta. Incluem salário educação (setor privado empresarial), INSS/PSS, FGTS, PIS/PASEP, contribuição do Sistema S (SESC/SENAC, SENAI/SESI, SEBRAE, INCRA) e afins.

Os encargos são calculados com base nos salários dos colaboradores. Por isso, vale atentar às diferenças entre cargos e funções e os valores finais totais para ter controle geral dos gastos.

Agora que você já sabe quais itens são indispensáveis para o orçamento de RH, já pode começar a provisionar os gastos para 2021! Até lá, muita coisa pode ser alterada, mas ter um planejamento como base já ajuda a definir os tetos de custos. Com uma mudança de cenário, é possível rever e alterar as margens e as metas. Gostou do artigo? Deixe um comentário contando as suas experiências sobre o assunto!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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