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Quanto rende R$100 mil na poupança? Fizemos todos os cálculos para você!

Já parou para pensar quanto rende R$ 100 mil na poupança? Muita gente diz que esse investimento não traz um bom retorno. Mas será que é isso mesmo? Como a missão do nosso blog é ajudar você a tomar boas decisões, vamos fazer juntos esse cálculo!

A verdade é que R$ 100 mil pode render bem mais em outros tipos de investimento. Infelizmente, nem todo mundo sabe disso e muitos deixam de aproveitar boas oportunidades.

Aqui, você verá quanto rende R$ 100 mil, R$ 500 mil e R$ 1 milhão na poupança. E mais, vai descobrir quais investimentos oferecem uma rentabilidade melhor e ainda conseguirá entender como funcionam os juros da poupança. Faça uma boa leitura!

Contents

Como o rendimento da poupança é calculado?

Em primeiro lugar, é preciso saber que o rendimento da poupança depende diretamente da Taxa Selic — a taxa básica de juros da economia brasileira. A fórmula aplicada é a seguinte:

  • quando a Taxa Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR);
  • quando a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% desse indicador.

Atualmente a Selic está em 13,75%.

Um ponto negativo é que a remuneração da poupança só é repassada na data de aniversário da aplicação. Portanto, não existem retornos proporcionais.

O que isso significa? Se você depositar algum dinheiro na poupança no dia 5 de janeiro, somente receberá o rendimento no dia 5 de fevereiro, e assim por diante.

Caso faça o resgate do valor antes desse prazo, os juros referentes aos dias em que o dinheiro ficou aplicado não serão creditados.

Vale destacar que essa é a única modalidade em que isso acontece. Com os demais investimentos, os rendimentos são diários — o que é muito mais vantajoso e justo, não é mesmo?

Abaixo, você poderá checar quanto rende R$ 100mil na poupança e quanto renderia outros valores aplicados também!

Quanto rende R$ 100 mil na poupança?

Imagine que você tenha investido R$ 100 mil na poupança no dia 10 de dezembro de 2021. Qual será seu rendimento após um ano?

Para fazer as contas, podemos utilizar a calculadora do Banco Central, uma ferramenta gratuita oferecida pela instituição. O resultado obtido será o seguinte:

  • valor inicial investido: R$ 100 mil;
  • rentabilidade no período: 6,16% ao ano (0,5% ao mês);
  • valor final: R$ 106.160,00.

Em outras palavras: o rendimento de R$ 100 mil na poupança será de R$ 6.160,00 em um ano.

É claro que, se alterarmos o período do investimento, teremos resultados diferentes. Esse cálculo é uma estimativa.

Quanto rende R$ 500 mil na poupança?

Utilizando as mesmas condições em uma aplicação de R$ 500 mil, o rendimento da poupança é de R$ $30.800,00 no período. Assim, o valor total fica em R$ 530.800,00.

Quanto rende R$ 1 milhão na poupança?

Ampliando agora as possibilidades, vamos pensar na marca simbólica de R$ 1 milhão. Qual seria o retorno alcançado com esse montante na poupança?

Para o prazo de um ano, o resultado é de R$ 1.061.600,00. Portanto, o rendimento efetivamente alcançado é de R$ 61.600,00.

Ao analisar esses números, é possível entender por que os resultados da poupança são considerados ruins. Afinal, é possível desfrutar de rentabilidades bem melhores em outras aplicações financeiras.

Simulador de poupança: como fazer seus cálculos?

A melhor forma de fazer o cálculo de rendimento é utilizando a calculadora do Banco Central. Para verificar quanto rende R$ 100 mil na poupança, basta inserir alguns dados:

  • no campo “número de meses”, coloque 12, que é o equivalente a um ano, por exemplo;
  • no campo “taxa de juros mensal”, insira a taxa atual;
  • no campo “capital atual”, coloque o valor investido, ou seja, R$ 100 mil.

Dá para investir em outras opções com R$ 100 mil?

Agora que demonstramos em números o rendimento da poupança, você já sabe que pode estar perdendo boas oportunidades de investimento. Ter R$ 100 mil para investir é um privilégio, mas é preciso agir com estratégia!

A maioria das modalidades de investimentos existentes não exigem um valor mínimo. Ainda assim, é válido reforçar que essa é uma boa quantia.

Portanto, a resposta é sim. Você pode investir R$100 mil em diversas opções. O mais interessante é que não é preciso abrir mão da segurança. Há no mercado aplicações igualmente seguras e muito mais vantajosas.

O Tesouro Direto, por exemplo, é uma alternativa interessante. O mínimo para começar a investir é de R$30 e o máximo é de R$1 milhão por mês. E a rentabilidade? Isso varia de acordo com a modalidade escolhida.

No caso do Tesouro Selic, o título rende 100% da Taxa Selic. Considerando dados atuais, teríamos um rendimento de 13,75% ao ano.

Outra opção são os CDBs. Esses títulos privados também contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito e aceitam investimentos a partir de R$1 mil, a depender da instituição financeira.

A rentabilidade é um destaque dessa opção. Atualmente, é possível encontrar títulos que oferecem rendimentos superiores a 100% do CDI.

Quais são os investimentos seguros que rendem mais que a poupança?

Vimos que existem diferentes aplicações financeiras que oferecem uma remuneração mais significativa a quem deseja investir seu dinheiro.

Quer conhecer boas opções de investimentos seguros que rendem mais que a poupança? Veja a lista que preparamos!

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma plataforma de investimento em títulos públicos federais. Quem investe está, na verdade, emprestando dinheiro ao governo em troca de juros.

O risco é o mais baixo do mercado. Isso mesmo! Talvez você ainda não saiba, mas esse é um investimento até mais seguro que a poupança.

CDB

O CDB é um tipo de investimento de renda fixa emitido por bancos. O risco é considerado baixo, especialmente porque há a cobertura do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos.

Esse fundo garante a segurança de aplicações até R$ 250 mil por instituição, no limite de R$ 1 milhão por CPF.

Como mencionamos, a remuneração dos CDBs geralmente é dada em percentual do CDI, um indicador que guia os investimentos bancários.

Por isso, vale prestar atenção: em geral, os CDBs com remuneração abaixo de 100% do CDI não são tão vantajosos.

Outro fator a ser considerado é que, nessa modalidade, há a cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre o CDB. Porém, um bom CDB, mesmo com imposto, rende mais que a poupança.

LCI e LCA com rentabilidade acima de 90% do CDI

As LCIs e LCAs são as queridinhas do mercado de renda fixa por serem isentas de Imposto de Renda (IR) e ainda contarem com a garantia do FGC.

Contudo, é importante atentar para a rentabilidade oferecida. Caso esteja abaixo de 90% do CDI, o rendimento costuma não compensar.

Para fazer uma escolha vantajosa, vale a pena realizar uma pesquisa de mercado e até mesmo contar com o apoio de especialistas na área.

Fundos de renda fixa com taxa de administração abaixo de 0,5% ao ano

Os fundos de renda fixa são uma boa alternativa a quem busca aplicações seguras, mas não quer ficar escolhendo seus investimentos a dedo.

Por isso, se você não tem muito tempo disponível e sabe pouco sobre o assunto, essa é uma boa opção. Mas fique de olho nas taxas de administração. Quando elas são muito altas, podem corroer boa parte da rentabilidade do fundo.

Assim sendo, para que o retorno compense, quanto menor for a taxa Selic, menor deve ser a taxa de um fundo de investimento.

Quais são as vantagens de optar por outras aplicações?

Ainda tem dúvidas de que a poupança não é a estratégia de investimento mais vantajosa para seu dinheiro? Então, é hora de entender, de uma vez por todas, as vantagens de escolher outras aplicações.

Para ajudar, fizemos um breve resumo sobre os principais pontos das demais aplicações que colocam essa modalidade em desvantagem. Confira!

Melhores rentabilidades

Ao longo deste post, você conseguiu observar que a poupança tem uma rentabilidade muito baixa. Isso significa que seu dinheiro rende muito menos quando está parado em sua conta.

Atualmente, é possível encontrar diversas opções vantajosas. É importante pesquisar e fazer análises inteligentes. Afinal, ninguém quer perder dinheiro, certo?

Possibilidade de rentabilidade diária

Precisa de um investimento de curto prazo? Nesse caso, a poupança não é mesmo a melhor alternativa. Isso ocorre porque o rendimento só é creditado no “aniversário da aplicação”.

Em outras palavras, se a quantia depositada for retirada da conta antes de 30 dias, o rendimento não será creditado. É possível fugir dessa situação optando por outras aplicações, como o Tesouro Direto.

Fugir das intervenções do Governo

Você já entendeu que, ao investir na poupança, está emprestando seu dinheiro ao Governo. Mas o que muitas pessoas não observam é que essa modalidade sofre muitas intervenções.

Caso a poupança se torne muito atrativa, milhares de investidores podem deixar a Renda Fixa, o que dificultaria o refinanciamento da dívida do Tesouro Nacional. Para evitar essa situação, o Governo Federal pode alterar as regras da poupança e vender mais títulos do Tesouro.

Esse é mais um motivo de estudar as demais aplicações existentes no mercado. Você consegue, de certa forma, minimizar os impactos de decisões políticas em seus rendimentos.

Quais são os riscos de fazer outros investimentos?

Historicamente, a poupança é vista como um investimento seguro. Aliás, é isso que faz com que muitas pessoas ainda tenham receio de escolher outras aplicações.

Graças ao Fundo Garantidor de Créditos, é possível desfrutar do mesmo nível de segurança em outros investimentos, como CDBs, LCIs e LCAs. Apesar disso, precisamos estar atentos a alguns detalhes.

Em resumo, baixo risco não é o mesmo que risco inexistente. Na verdade, não existem aplicações livres de riscos — nem mesmo a poupança.

Exatamente por isso é que você precisa se informar e compreender tudo o que pode afetar seus investimentos. Confira!

Risco de crédito

O risco de crédito nada mais é que o perigo de uma organização ou instituição não pagar seus investidores. É o que acontece quando um banco vai à falência e não honra com os CDBs de seus clientes ou quando empresas deixam de pagar dividendos aos acionistas.

Apesar de muito raro, não há como ignorar essa possibilidade. Daí a importância de ter cautela, pesquisar sobre a instituição e buscar a orientação de profissionais na hora de investir.

Risco de mercado

O mercado está em constante oscilação e isso tende a afetar seus investimentos. Esse risco de mercado é exatamente a possibilidade de sofrer prejuízos em razão de mudanças não previstas.

Uma alteração repentina das taxas de juros e o sobe e desce do dólar são bons exemplos. Tais oscilações nem sempre podem ser calculadas e têm o potencial de gerar perdas, especialmente em aplicações de Renda Variável.

Para amenizar o problema, a melhor estratégia é diversificar sua carteira. Desse modo, ainda que uma aplicação sofra com o risco de mercado, outras se manterão estáveis.

Risco de liquidez

Um dos pontos fortes da poupança é a alta liquidez. Quem aplica dinheiro nela, consegue fazer retiradas de forma rápida e simples — ainda que não receba o rendimento dos últimos dias.

Antes de escolher onde aplicar seu dinheiro, é importante conhecer a liquidez do investimento e verificar se ele atende suas necessidades. Afinal, isso varia bastante entre os títulos e fundos de investimento.

Assim como existem opções com liquidez diária, outras aplicações podem exigir mais tempo para serem negociadas e transformadas em dinheiro. Mais uma vez, informação e planejamento são imprescindíveis a quem deseja investir de forma estratégica.

Agora que você já sabe quanto rende R$ 100 mil na poupança, fica fácil entender por que ela não é considerada um bom investimento. De fato, sua rentabilidade é muito baixa e não valoriza o dinheiro que você poupa e junta com tanto esforço. Então, que tal uma ajuda especializada para saber como buscar os melhores investimentos? Baixe grátis nosso Guia Completo de Consultoria de Investimentos e tire todas as suas dúvidas!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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