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Como tem sido a recuperação da bolsa de valores brasileira? Entenda os fatores!

A queda e a recuperação da Bolsa de Valores durante 2020 ficou confusa para você? Quer saber o que levou a essa movimentação abrupta, se ela já recuperou tudo que perdeu e quais as perspectivas para o futuro?

Este artigo vai abordar todos esses aspectos e um pouco mais. Aqui, você vai se informar sobre o que aconteceu em 2020 na Bolsa e guiar melhor os seus investimentos de agora em diante. Confira!

Contents

O crash de 2020

A Bolsa começou 2020 em um patamar surpreendente. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, chegou perto de 120 mil pontos no começo do ano.

No início de março, entretanto, o índice já estava perto de 100 mil. Até o final daquele mês, teria uma queda catastrófica, alcançando o patamar de 63 mil pontos em 23 de março.

Vale lembrar que no dia 12 de março a Bolsa de Valores teve uma queda tão forte que os negócios foram interrompidos.

Foi necessário acionar o chamado circuit breaker duas vezes naquele dia — o que nunca havia acontecido na história da Bolsa aqui no Brasil.

Os motivos por trás da queda

Quais motivos levaram a essa queda tão drástica da bolsa de valores? É o que vamos abordar a partir de agora. Confira!

Guerra comercial

De início, os índices acionários já vinham sendo afetados pela guerra comercial entre Estados Unidos e China. A queda de braço já dura pelo menos desde o início do governo Trump (2016).

O aumento de taxas sobre os produtos do país rival e as retaliações após esses aumentos levaram a um ciclo vicioso sem previsão de solução imediata.

Apesar disso, os países assinaram um acordo para diminuir o nível de agressividade e suspender a escalada da guerra comercial.

A deterioração da relação dos EUA com o Irã também impactou os mercados acionários globais. Sobretudo após um bombardeio ordenado pelos EUA, que matou o general Qassem Soleimaini.

A ação militar levou a uma pífia retaliação por parte do Irã, que bombardeou uma instalação militar norte-americana. Relatos feitos por diversas fontes, no entanto, contam que tudo foi encenado.

No Irã, no entanto, esse ataque foi usado como propaganda. Vale lembrar que sua mídia é largamente controlada pelo Estado totalitário. Geralmente, a população confia nesses relatos “oficiais” e despreza as matérias ocidentais.

O efeito Covid-19

Houve um frenesi generalizado no mercado diante da pandemia do coronavírus, que estava em seus estágios iniciais na maioria dos países em março.

O problema já havia atingido a China de forma severa, afetando sua economia, provocando repercussões no mercado internacional e dando uma amostra de como o resto da economia mundial também seria, em breve, afetada.

Em meados de março, portanto, já era possível notar a epidemia se transformando em pandemia. Isso significaria uma desaceleração massiva e perdas consideráveis nas economias da maioria dos países e nos índices acionários mundiais.

Diante da possibilidade de perder ativos, os investidores passaram a tomar uma posição de cautela. Eles começaram a vender boa parte de seus ativos.

Isso também levou a maioria dos investidores a ter grande cautela em relação a investir em ações, já que muitas estavam despencando consideravelmente.

Embora diversos países tenham injetado recursos nas suas economias e criado planos emergenciais para suavizar o impacto da pandemia, os efeitos desses planos não foram muito consideráveis.

Alguns bancos centrais, como o Federal Reserve System (FED), dos Estados Unidos, chegou a cortar as taxas de juros no país consideravelmente, buscando incentivar a economia.

Crise do petróleo

Além dos problemas provocados pela Covid-19, outro fator importante na queda da Bolsa foi o choque no preço do petróleo, também no mês de março.

Isso ocorreu porque os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e alguns aliados, como a Rússia, estavam negociando um corte na produção em virtude de uma queda na demanda causada pela pandemia.

A Rússia, no entanto, recusou-se a aderir ao plano. Diante disso, os sauditas reagiram e provocaram uma queda considerável no preço do petróleo como forma de retaliação.

A combinação desses fatores, portanto, levou a uma queda expressiva no índice acionário brasileiro, com um temor justificado diante, sobretudo, da crise mundial provocada pela pandemia.

Os aspectos que levaram à recuperação

Após uma queda tão expressiva, o índice Ibovespa conseguiu recuperar todas as suas perdas no final do ano de 2020. Retornou ao patamar do começo do ano, de cerca de 117 mil.

Dentre os motivos que levaram a essa recuperação, podemos citar os seguintes:

  • a redução das incertezas em relação às eleições norte-americanas, com a consolidação da vitória do democrata Joe Biden;
  • o desenvolvimento de vacinas por uma série de laboratórios ao redor do mundo, apontando que a pandemia poderia ser controlada em breve;
  • a rotação do capital para ações de empresas que atuam nos setores mais afetados pela crise da Covid-19.

Ao considerar a evolução das vacinas e o início da inoculação massiva da população — além de certa estabilização política nos Estados Unidos —, é possível prever uma melhora sustentável no índice Ibovespa.

Os principais motivos que poderiam causar um retrocesso considerável, no entanto, são:

  • planejamento deficiente por parte dos governos ao vacinar as suas populações;
  • comportamento da população menos cauteloso no começo de 2021, considerando o vírus como algo praticamente superado e provocando uma segunda onda de altos índices de contaminação.

Os investimentos durante a pandemia

Apesar de ainda enfrentarmos um clima de incerteza em decorrência de fatores políticos e econômicos, é possível realizar investimentos de forma segura e rentável.

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Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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