Invista agora
a evolução na edução financeira, conheça a Magnetis.

Você pode investir de um jeito melhor, e nós podemos provar.

Baixe o app!

Rendimento de 1% ao mês: qual tipo de investimento tem esse retorno?

Existe algum tipo de investimento que entregue o rendimento de 1% ao mês? Temos recebido muitas dúvidas sobre esse assunto e vamos esclarecer as principais delas neste post.

Uma das perguntas mais curiosas sobre esse assunto foi enviada para o nosso CEO, Luciano Tavares. Acompanhe:

Rendimento de 1%: como encontrar

Diante de tanta objetividade, não podemos deixar de ser objetivos na resposta.

Contents

Rendimento de 1% ao mês existe?

Para que uma aplicação renda 1% ao mês, ela precisa oferecer rentabilidade de pelo menos 12,7% ao ano.

É por isso que o tópico que ficou super em alta entre 2014 e 2017, quando a taxa Selic estava acima de 10% ao ano, voltou à tona.

No entanto, é preciso entender que este rendimento de 1% ao mês pode ser apenas ilusória. Pois se trata de um rentabilidade nominal. Isso quer dizer que, ao descontar a inflação, a rentabilidade é menor, pois boa parte dos ganhos é corroído. Confira um exemplo:

Selic e inflação: rentabilidade real dos investimentos em renda fixa

Repare na região entre a linha da inflação, em vermelho, e a linha da Selic, em azul. Essa região demarca o chamado rendimento real de um investimento com rentabilidade de 100% da Selic.

Assim, uma aplicação como o Tesouro Selic, por exemplo, não tinha rentabilidade real de 1% ao mês. Esse rendimento, descontando a inflação, ficava entre 3% e 4% ao ano. Ou seja: entre 0,2% e 0,3% ao mês.

Atualmente, a Selic está em 13,25%. Porém, quando descontamos a inflação, a rentabilidade real fica menor.

Veja mais: Sabia que você pode investir com a Magnetis a partir de R$ 1 mil?

Como surgiu a ideia da rentabilidade de 1% ao mês?

Tudo começou quando a Selic estava na casa dos 14,25% ao ano, lá em 2015.

Naquela época, a inflação chegou a bater os 10% –  os dois dígitos não eram alcançados desde os anos 1990 (!). Muita gente resgatou a memória dos tempos de inflação descontrolada pré-Plano Real.

Em 2015, o investidor que aplicava em renda fixa obtinha facilmente um retorno de 1% ao mês (ou até mais do que isso) por causa dos juros altos. No entanto, a inflação alta deixava o ganho real do investidor um pouco mais apertado.

Porém, com a crise econômica no Brasil, a inflação caiu até que bem rápido após o pico dos 10% no final de 2015. A taxa de juros foi reduzida para acompanhar esse movimento. Mas, em decorrência do impacto da pandemia em escala global, a taxa Selic voltou a subir para conter a inflação no Brasil que novamente está em alta – na casa de dois dígitos.

Vale a pena investir em renda fixa?

Essa é a dúvida de 10 entre 10 pessoas. A renda fixa, independente do perfil de investidor, sempre deverá fazer parte de qualquer carteira de investimentos.

Ela é o colchão que permite mais segurança em tempos de instabilidade, tal como em anos de eleição ou de grandes mudanças no cenário econômico.

Pensar no longo prazo é a diferença

Vamos supor que você tenha aplicado o seu dinheiro em uma carteira de investimentos que esteja sendo afetada por acontecimentos recentes do cenário econômico.

Nos últimos seis meses, ela apresentou um retorno negativo, até menor do que a poupança. O que você faz?

  • Vende seus investimentos e volta para aplicações que você considera mais seguras
  • Entende que é um momento passageiro e que, no longo prazo, sua carteira pode oferecer um retorno melhor

Se a primeira opção for o seu caso, existe aí um problema. Você pode ter investido em um produto que não está adequado aos seus objetivos financeiros, às suas necessidades de capital, ou simplesmente você não tolera ver a performance de sua carteira menor que a de outros investimentos.

Nesse caso, você precisa dar um passo para trás e revisar suas aplicações financeiras. Talvez você não esteja investindo de acordo com o seu perfil de investidor, não esteja com uma reserva de emergência adequada, ou ainda não tenha feito um planejamento financeiro que atenda suas necessidades.

Conhecendo melhor esses detalhes sobre você mesmo, fica muito mais fácil decidir quais são os melhores tipos de investimento para o seu perfil.

E as opções prefixadas e híbridas?

Outra questão que as pessoas têm feito bastante é se vale a pena fazer investimentos prefixados. Afinal, há no mercado opções de CDBs e títulos do Tesouro Direto com vencimento nos próximos anos que prometem pagar taxas acima de 13% ao ano. Ou seja, mais de 1% ao mês.

Aqui na Magnetis preferimos alocamos em ativos pós, pré fixados e híbridos justamente para aproveitar o que cada categoria tem de melhor. Mas, é preciso de bastante técnica para acompanhar e identificar os momento de realocação.

Quem pode dizer, com absoluta certeza, que a Selic vai subir ou cair X% nos próximos cinco ou dez anos? É uma estimativa. E justamente porque ela pode não se concretizar, os investimentos pré e híbridos são mais arriscados, mesmo se tratando de renda fixa.

Poupança x carteira diversificada

Muitas pessoas têm questionado o fato de algumas aplicações apresentarem, neste momento, um rendimento menor do que a poupança.

Vamos refletir um pouco:

  • Faz sentido comparar o rendimento de diferentes aplicações financeiras, que possuem diferentes níveis de risco?
  • Um investimento que pode render muito mais do que a poupança no longo prazo deixa de valer tanto assim quanto apresenta um desempenho além do esperado no curto prazo?

Aqui vai um exemplo prático:  suponha que você tenha R$ 1 mil para investir hoje e que vá fazer aplicações adicionais de R$ 100 todo mês durante 30 anos. Ao final desse período, você terá R$ 106.474,08 na poupança.

Mas ainda não acabamos! Uma carteira diversificada de baixo risco, um investimento com a mesma segurança, renderia R$ 115.897,41 nos mesmos parâmetros.

A diferença é de R$ 9.423,33 em 30 anos. São R$ 314,11 perdidos a cada ano que o dinheiro permanece investido na poupança (!).

Agora me diga você: vale a pena abrir mão desse retorno no longo prazo por receio de uma instabilidade temporária?

Diversificação: a receita para investir com o melhor rendimento

Já notou que sempre falamos que o ideal é que você mantenha uma carteira de investimentos, e não apenas um tipo de aplicação financeira?

Essa técnica de investimentos é chamada de diversificação e ela é importante para aumentar as suas chances de bons rendimentos, principalmente diante de momentos turbulentos.

Em uma carteira de investimentos, cada aplicação financeira tem a sua função: uma servirá como proteção, outra servirá para buscar um retorno um pouco maior, outra protegerá contra determinado tipo de risco, e assim por diante. Todas, no entanto, sempre respeitarão o seu perfil de investidor e a sua tolerância ao risco.

Aqui na Magnetis, adotamos uma metodologia consagrada no mercado financeiro para montar carteiras inteligentes de investimento de forma totalmente automatizada.

Nosso algoritmo busca sempre a melhor rentabilidade e o menor risco para cada perfil de investidor. O resultado é uma carteira ajustada a seus objetivos, com o menor custo-benefício.

Quer entender como funciona? Fale gratuitamente com um especialista da Magnetis e comece hoje mesmo a melhorar a sua vida financeira!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

leia mais desse autor