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Rendimento da poupança hoje: como evitar que seu dinheiro perca valor

A poupança é o primeiro contato de muitas pessoas com uma aplicação financeira. Não é à toa que ela é a aplicação mais popular do Brasil. No entanto, o rendimento da poupança é ruim e ao depositar dinheiro na caderneta automaticamente se abre mão de retornos maiores.

O rendimento da poupança em julho está em 0,6589% ao mês ou 8,4119% no ano. O rendimento é calculado como 0,5% ao mês + TR (0,1589%) para depósitos feitos até 31 de julho de 2023.

Para te dar alguns exemplos de quanto rende:

  • 50 mil na poupança por um ano: o rendimento será de R$4.205,00.
  • 200 mil na poupança por um ano: o rendimento será de R$16.820,00;
  • 1 milhão na poupança em um mês: o rendimento mensal será de R$6.700,00.

Mas, se você pretende deixar seu dinheiro na caderneta por menos tempo as notícias não são animadoras.

Afinal, o rendimento mensal da caderneta é igualmente baixa e você só recebe o rendimento caso o dinheiro complete o aniversário poupança. Além disso, às vezes ela perde até para a inflação.

O rendimento mensal da poupança hoje é de 0,5% + TR.

A partir de agora, vamos explicar como os juros da poupança são calculados e o que faz a caderneta render tão pouco.

Logo, você também vai entender porque a poupança pode render abaixo da inflação e quais são as opções de investimentos para quem quer proteger seu patrimônio.

Se você está em busca de rendimentos melhores, chegou ao lugar certo! Aqui você vai ver:

  • como o rendimento da poupança é calculado;
  • como o aniversário da poupança influencia os juros da caderneta;
  • como a inflação afeta o rendimento da poupança;
  • investimento melhor do que a poupança: veja 4 opções.

Contents

Como o rendimento da poupança é calculado?

Primeiramente, saiba que o rendimento da poupança é igual para todos os bancos. Assim, não importa se você tiver poupança da Caixa ou poupança do Itaú, sua rentabilidade sempre será a mesma.

Para deixar mais claro, é indiferente a instituição onde você vai manter seu dinheiro, mas o rendimento da poupança tem duas regras de cálculo, que são as seguintes:

a) para os depósitos feitos em poupança antes de 4 de maio de 2012

O rendimento da poupança antiga é de 0,5% ao mês + taxa referencial, a famosa TR. Assim, a rentabilidade da poupança antiga ao ano é de 6,16%.

b) para os depósitos feitos depois de maio de 2012

A nova regra da poupança diz que ela rende 70% da taxa Selic enquanto ela estiver abaixo de 8,5% ao ano. Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a regra é a mesma que na poupança antiga. Atualmente a Selic está em 13,25%, então os depósitos estão rendendo 0,5% ao mês + TR.

AnoRendimento da poupança – novaRendimento da poupança – antiga
20238,41%6,16%
20227,90%6,16%
20212,99% 6,16%
20202,00%6,16%
20194,34%6,16%
20184,68%6,16%
20176,88%6,99%
20168,34%8,34%
20157,94%7,94%
20147,02%7,02%
20135,67%6,31%
20122,74%6,57%
20117,50%
20106,80%
20097,09%

Quem define a taxa Selic?

Como vimos, o rendimento da poupança depende diretamente da taxa Selic, que é a taxa básica de juros do Brasil.

Tal taxa é definida aproximadamente a cada 45 dias pelo Copom, um comitê de diretores do Banco Central do Brasil.

A Selic hoje está em 13,25% ao ano.

Juros da poupança: como eles são calculados?

É provável que você já tenha ouvido falar sobre o aniversário da poupança, certo? Os juros da poupança são acrescentados ao valor investido a cada 30 dias corridos, no chamado aniversário da poupança.

A partir da abertura da conta é que começa a contagem do tempo para a data de aniversário. E, geralmente aparece no extrato bancário ou no internet banking.

Segundo o Banco Central, a rentabilidade é calculada sobre o menor saldo de cada período de rendimento, contando a partir do aniversário.

Logo, o mecanismo de aniversário da poupança é mais um dos motivos pelos quais seu rendimento é ruim.

Como a inflação afeta a rentabilidade da poupança?

A inflação pode ser definida como o aumento generalizado de preços em um determinado período de tempo. Assim, os preços dos bens, produtos e serviços sobem de forma consistente e você terá de pagar mais caro para conseguir comprar a mesma quantidade de coisas. Ou seja: seu dinheiro perde valor.

Assim, este fenômeno é traduzido pela rentabilidade real dos investimentos de renda fixa. Assim, quanto maior a inflação, mais espremido fica o retorno dessas aplicações.

Acompanhe o rendimento nominal mensal da poupança comparado ao IPCA, o índice que mede a inflação oficial no Brasil, na tabela abaixo:

mês/anorendimento nominal mensal da poupançainflação (IPCA)
julho/20230,65%0,12%
junho/20230,65%-0,08%
maio/20230,65%0,23%
abril/20230,67%0,57%
março/20230,74%0,71%
fevereiro/20230,58%0,84%
janeiro/20230,71%0,53%
dezembro/20220,71%0,62%
novembro/20220,65%0,41%
outubro/20220,65%0,59%
setembro/20220,68%-0,29%
agosto/20220,71%-0,36
julho/20220,70%-0,68
Rendimento mensal da poupança nos últimos 12 meses vs inflação mensal.

Investimento melhor do que a poupança: veja 4 opções

Antes de mais nada, é importante dizer que a poupança rende menos que outras aplicações de renda fixa que também são seguras. Veja algumas opções a seguir:

1 – Tesouro Direto

O Tesouro Direto, é uma opção até mais segura que a poupança, pois é garantido pelo governo. E com ele, mesmo quem não tem muito dinheiro para começar a investir consegue encontrar opções interessantes. Os títulos públicos do Tesouro Direto, permitem aplicações a partir de R$ 30.

Então, a lógica por trás desses títulos é bastante simples: para se manter funcionando, o Estado precisa de recursos que vão além daqueles arrecadados com a cobrança de impostos.

Por isso, ele emite papéis para captar dinheiro e qualquer pessoa pode ser seu credor ao investir alguma quantia. Em contrapartida, o título no qual você investiu, te paga juros conforme o prazo estipulado. Ou seja, quem investe no Tesouro Direto está emprestando dinheiro ao Estado.

2 – LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos pelos bancos.

Os títulos citados acima são usados para financiar, respectivamente, o setor imobiliário e o agronegócio.

A grande vantagem desses investimentos é isenção do Imposto de Renda (IR), além da cobertura do FGC.

Por outro lado, essas letras de crédito costumam ter prazos de vencimento mais longos.

As taxas de retorno variam de acordo com o banco que emitiu o título. Logo, é necessário fazer comparações entre diferentes títulos e bancos, em busca da melhor rentabilidade.

3 – Fundos DI

Os fundos DI são fundos de investimento que investem pelos menos 80% da carteira em títulos públicos, ativos de baixo risco e em cotas de outros fundos de renda fixa.

Isso quer dizer que: a rentabilidade desses fundos busca acompanhar o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), taxa muito próxima da Selic.

Os riscos para quem investe em fundos DI são relativamente pequenos, já que o dinheiro é aplicado em ativos de baixíssimo risco.

Não há cobertura do FGC. Mas, em caso de quebra do banco, o dinheiro fica protegido. Isso acontece porque do ponto de vista jurídico, os investimentos dos fundos não fazem parte do patrimônio da instituição. Então, não possui o risco de crédito que o FGC protegeria.

4 – CDB

A lógica dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) é parecida com a do Tesouro Direto.

No entanto, quem capta os recursos são os bancos, que utilizam o dinheiro para emprestá-lo a outros clientes.

Os CDBs também são cobertos pelo FGC, dentro do limite de R$ 250 mil por conglomerado financeiro, com teto de R$ 1 milhão por CPF.

4 conceitos básicos para fazer investimentos melhores que a poupança

É provável que você já tenha pesquisado sobre alternativas de aplicações financeiras melhores do que a poupança. Porém, deve ter se deparado com siglas e expressões que não são muito amigáveis.

Então, aqui está um guia rápido para entender o que significam os nomes mais comuns no mundo dos investimentos.

1 – CDI e taxa DI

Quando se fala em investimentos, a sigla CDI está por toda parte. Ela significa Certificado de Depósito Interbancário.

O CDI é um título emitido por uma instituição financeira, como um banco ou uma corretora, para tomar dinheiro emprestado de outra instituição.

A partir dos juros cobrados nesses empréstimos entre instituições financeiras, é obtida a taxa DI, que você vê quando vai investir.

Em resumo: a taxa DI é uma média dos empréstimos feitos entre os bancos. Como eles costumam negociar títulos públicos entre si, essa taxa costuma ficar um pouco abaixo da Selic.

Assim, quando um banco oferece um título para um investidor, ele promete uma rentabilidade que tem como referência a taxa DI.

Essa taxa é geralmente expressa em porcentagem (%) do CDI: 100% do CDI, 90% do CDI, e assim por diante. Quanto menor for essa porcentagem, menos renderá a aplicação.

2 – Renda fixa

É o mercado do investimentos cuja rentabilidade é possível prever no momento em que o investidor faz uma aplicação.

Essa previsão pode ser feita no momento da compra, os investimentos mais seguros de renda fixa são aqueles com rendimento pós fixado.

Diferentemente do mercado de investimentos de renda variável, cujo desempenho depende de uma série de fatores envolvendo a situação da economia local, nacional e até mesmo internacional.

Mas, é preciso ficar em alerta, as renda fixas prefixadas e híbridas são investimentos com alta volatilidade por sua marcação a mercado.

3 – Diversificação dos investimentos

Uma carteira de investimentos diversificada é um conjunto de aplicações financeiras que leva em conta seu perfil e seus objetivos financeiros.

Longe de escolher aplicações aleatoriamente, a diversificação dos investimentos leva em conta teorias consagradas.

Assim, o objetivo é equilibrar aplicações em um determinado porcentual dentro de um portfólio de investimentos, que varia conforme o perfil de cada pessoa.

4 – Gestora de Patrimônio

Uma gestora de investimentos é uma empresa especializada no gerenciamento de recursos financeiros de terceiros. Seu principal objetivo é maximizar o retorno dos investimentos de seus clientes, levando em consideração seus objetivos, perfil de risco e horizonte de investimento.

As gestoras possuem profissionais especializados e experientes que analisam o mercado financeiro, identificam oportunidades de investimento e tomam decisões estratégicas em nome de seus clientes.

Elas oferecem serviços como a criação de carteiras de investimentos, a seleção de ativos financeiros (como ações, títulos de renda fixa, fundos de investimento, entre outros) e o monitoramento contínuo dos investimentos.

As gestoras de investimentos também desempenham um papel importante no controle de riscos, diversificação dos investimentos e na busca por melhores retornos dentro dos parâmetros estabelecidos pelos clientes.

Elas podem atender tanto investidores individuais quanto institucionais, como fundos de pensão, companhias de seguros e fundos de investimento.

Onde investir para não depender do rendimento da poupança?

O mercado financeiro brasileiro é reconhecido por sua sofisticação, mas muitas pessoas ainda não investem seu dinheiro devido à falta de tempo e complexidade envolvida na gestão financeira.

No entanto, há uma vantagem: existem empresas que assumem o trabalho árduo em nome dos investidores, de forma transparente e a preços justos.

Um exemplo é a Magnetis, uma gestora de investimentos que utiliza algoritmos avançados para oferecer serviços de gestão de carteiras diversificadas, adequadas ao perfil e objetivos individuais.

Além disso, a Magnetis busca otimizar a alocação dos recursos e controlar os riscos, levando em consideração as necessidades específicas de cada cliente. Com essa abordagem, é possível buscar um equilíbrio entre segurança e rentabilidade.

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Luciano Tavares, CFP®

CEO e Founder da Magnetis, acredita na tecnologia como solução para melhorar e democratizar a gestão de investimentos. Administrador de carteiras credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e planejador financeiro CFP®, Luciano tem mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro.

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