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Entenda aqui qual é o rendimento do Tesouro Direto hoje

O Tesouro Direto se tornou uma das principais opções de quem deseja investir melhor o seu dinheiro. Mas ainda há muitas dúvidas sobre como ele funciona e, principalmente, sobre o quanto rende.

Mas não se preocupe! Neste post, ajudamos você a entender melhor qual é o rendimento do Tesouro Direto e como escolher entre cada um dos titulos públicos disponíveis na plataforma.

Mas antes de falarmos sobre rentabilidade do Tesouro Direto, vamos repassar como ele funciona. Boa leitura!

Contents

Como funciona o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é uma aplicação de renda fixa. Quem investe está, na prática, emprestando dinheiro ao governo, que emite esses títulos para financiar suas atividades.

O dinheiro aplicado é remunerado de acordo com algumas regras estabelecidas pelo Tesouro Nacional e devolvido no vencimento do título.

Por muito tempo, o investimento nos títulos públicos esteve restrito a bancos e corretoras, que repassavam as aplicações a seus correntistas por meio de fundos de investimento.

Isso mudou em 2002, com o lançamento da plataforma do Tesouro Direto. Hoje, qualquer pessoa cadastrada em um banco ou corretora pode comprar e vender títulos diretamente.

Qual o rendimento do Tesouro Direto?

O rendimento dos títulos negociados na plataforma do Tesouro Direto não é igual. Os vários papéis se dividem em dois grupos principais: os pós-fixados e os prefixados.

No primeiro grupo, o rendimento é calculado a partir de um indexador previamente definido. Os normalmente utilizados são a inflação medida pelo IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo) e a Selic, parâmetro para os juros básicos da economia nacional.

No caso dos títulos prefixados, a rentabilidade é conhecida no momento da compra do papel, o que permite saber o valor exato que será recebido na data de vencimento.

Até 2015, os títulos eram conhecidos por siglas, como LTN, LFT e NTN, série A, B e C. Como esses nomes não eram nada intuitivos, o Tesouro Nacional renomeou as denominações. Os novos nomes foram compostos a partir do tipo de rentabilidade, o fluxo de remuneração e a data de vencimento do título.

Dessa forma, basta olhar o nome do papel para saber se ele é pré ou pós-fixado, entre outros detalhes importantes. De qualquer forma, ao longo do texto, vamos indicar ambas as nomenclaturas dos títulos disponíveis no mercado. Confira.

Tesouro prefixado (LTN)

Por se tratar de um título prefixado, quem investir terá ciência de qual será sua rentabilidade ao final do período de aplicação, mesmo que o cenário econômico mude bruscamente.

Quanto mais alongado o prazo de vencimento do título, maior a remuneração. Em meados de março, os papéis desse tipo pagavam entre 7,63 e 8,81% ao ano. Como o Tesouro permite que sejam compradas apenas frações de um título público, o valor mínimo para investimento era de pouco mais de R$ 30.

Tesouro prefixado com juros semestrais (NTN-F)

Segue a mesma regra dos prefixados comuns, com uma única diferença. Em vez de receber toda a rentabilidade apenas no vencimento do título, quem investe em papéis com juros semestrais recebe a cada 6 meses uma parte dela de forma antecipada. Isso não significa que tais títulos tenham uma rentabilidade adicional, somente que parte do rendimento é entregue antes do vencimento.

Tesouro Selic (LFT)

O rendimento desse título é exclusivamente atrelado à Selic. Essa taxa é definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), órgão do Banco Central que se reúne a cada 45 dias para estabelecer em qual patamar ficará a taxa Selic, referência dos juros básicos do país.

Em cenários de inflação mais alta, a taxa costuma ser elevada, para frear o aumento dos preços. Quando a inflação está mais baixa e a atividade econômica mais lenta, o Copom tem espaço para reduzir a Selic e assim reanimar a economia. Dessa maneira, mesmo quem não tem investimentos sente os efeitos das subidas e descidas dos juros.

Na última reunião do Copom, em fevereiro de 2019, a taxa Selic foi mantida em 6,5%, pela sétima vez seguida. Isso significa que esse será o número utilizado nos títulos vinculados a eles.

O pagamento desses papéis é feito apenas no vencimento e o valor mínimo é um pouco maior, de aproximadamente R$ 100, devido ao valor unitário mais elevado de cada título.

Tesouro IPCA+ (NTN-B principal)

A rentabilidade desses títulos é composta por duas partes: uma fixa, conhecida no momento da compra, e outra indexada do IPCA, o índice de inflação adotado pelo governo.

O pagamento da remuneração é feito apenas na data do vencimento. Nessa aplicação quem investe terá sempre um retorno acima da inflação.

No meio do mês de março, títulos do Tesouro IPCA+ pagavam entre 3,99% e 4,39%, dependendo do vencimento. Essas taxas não incluem a inflação. O aporte mínimo varia de pouco mais de R$ 30 até os R$ 50.

Tesouro IPCA+ com juros semestrais (NTN-B)

A mesma regra dos títulos anteriores: uma parte prefixada no momento da compra mais a inflação do período, de acordo com o IPCA. A diferença está nos rendimentos pagos semestralmente. O rendimento é similar aos que não pagam juros semestrais, assim como os valores mínimos para investir.

Cabe ressaltar que a rentabilidade integral em qualquer um dos títulos só é paga para aqueles que ficam com eles até a data de vencimento, o que é o ideal para quem está investindo no longo prazo.

Se for necessário se desfazer dos papéis antes do prazo, a rentabilidade será afetada, dependendo das condições no mercado no dia da venda do título, o que pode fazer com que o valor seja menor do que aquele esperado no momento da compra.

Além disso, quem investe nessa aplicação deve considerar as taxas e impostos, que afetam a rentabilidade. No Tesouro Direto há a cobrança de taxa de custódia, de administração e de Imposto de Renda e de IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) para aplicações com menos de 30 dias.

Para quem quer fazer estimativas sobre o rendimento do Tesouro Direto, o site do Tesouro Nacional oferece uma calculadora, que permite inserir os valores e os prazos de investimento e assim conseguir uma projeção de quanto seria possível obter escolhendo essa forma de investimento. Assim, o interessado passa a conhecer melhor as possibilidades dessa aplicação e aproveitá-la melhor, alcançando melhores resultados.

Quer saber mais sobre o rendimento do Tesouro Direto e como escolher o melhor título? Baixe grátis o nosso Guia Completo sobre o Tesouro Direto e tire suas dúvidas!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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