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Rendimento da poupança em 2020: entenda como foi

Você sabe qual foi o rendimento da poupança em 2020? Não é de hoje que ouvimos dizer que essa é uma opção de investimento pouco atrativa.

A poupança sempre foi a modalidade mais popular entre os brasileiros, sobretudo devido aos bons retornos que apresentava há alguns anos. No entanto, o cenário atual faz com que muitos dos que ainda mantêm recursos aplicados por lá repensem suas escolhas e busquem alternativas.

Isso, porque, com o atual cenário de queda nas taxas de juros, a poupança é um dos investimentos mais prejudicados. Fazer uma análise de seu desempenho é a melhor forma de estimar os retornos que ela pode trazer e decidir se realmente vale a pena para você.

Neste post, vamos mostrar como funciona o rendimento da poupança e quais foram os resultados que ela apresentou no último ano. Confira!

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Entenda como funciona o rendimento da poupança

Muitas pessoas não sabem, mas o rendimento da poupança depende, basicamente, de dois indicadores financeiros: a taxa Selic e a Taxa Referencial. Quando estão em baixa, como atualmente, isso se reflete diretamente nos ganhos que os titulares de uma caderneta de poupança conseguem obter com o investimento.

Na prática, os retornos da modalidade são obtidos por meio da somatória da Taxa Referencial com 70% do índice da Selic. 

É justamente esta última a grande responsável pela queda nos ganhos de quem aplica na caderneta de poupança. A taxa Selic sofreu sucessivos cortes nos últimos anos, caindo de 14,25%, em meados de 2016, para 2% em apenas 4 anos.

Para se ter uma ideia, o rendimento da poupança em 2019, que começou com a Selic em 6,5%, foi de 4,34%. Isso significa que, para cada R$ 100 depositados por lá durante o período, o retorno foi de apenas R$ 4,34.

E, naquele ano, o cenário era de inflação controlada e economia tranquila. Nem é preciso relembrar que tudo isso mudou muito em 2020, tornando ainda menos atrativa a opção de manter recursos depositados na poupança.

Qual foi o rendimento da poupança em 2020?

Nos últimos meses do ano, quando a Selic já estava afixada no seu patamar mínimo, o rendimento mensal foi baixíssimo, 0,12%. Mesmo que os primeiros meses tenham apresentado retornos um pouco maiores, os juros da poupança em 2020 foram inferiores à metade do ano anterior.

Quem manteve dinheiro aplicado na modalidade viu seu patrimônio aumentar em 1,99% durante o ano. Ou seja, apenas R$ 1,99 para cada R$ 100 investidos.

É importante destacar que esse baixo rendimento não foi suficiente nem mesmo para superar a inflação no período, que passou da marca dos 3%. O resultado disso é que o dinheiro aplicado na poupança está perdendo poder de compra, pois não consegue acompanhar a alta de preços no mercado.

O grande problema é que um dos principais objetivos de investirmos é justamente a preservação do poder de compra do dinheiro para quando formos utilizá-lo. Então, podemos dizer que, definitivamente, a caderneta de poupança não foi uma boa alternativa no ano de 2020.

Quais fatores contribuíram para esse cenário?

Como vimos, a acentuada queda na taxa Selic ocorrida nos últimos anos foi um dos fatores importantes para a redução nos rendimentos da poupança. No entanto, é praticamente impossível falar sobre o cenário econômico de 2020 sem considerar os impactos da pandemia do novo coronavírus.

Afinal, o comportamento da Selic já era esperado, tendo em vista a sua tendência de queda naquele momento. O que tornou a situação ainda mais delicada para os donos de poupança, no entanto, foi a alta da inflação provocada pela crise de saúde.

Devido à quarentena imposta no Brasil e em diversos outros países, a oferta de muitos produtos caiu de modo considerável. Isso elevou os preços de forma generalizada no mercado, fazendo com que nosso dinheiro conseguisse comprar cada vez menos. 

Então, somando esse fenômeno, que é a alta inflação, à menor taxa Selic da história, os resultados para quem investe na poupança ficaram bem prejudicados.

Quais são as perspectivas para 2021?

Depois de entregar um juro real negativo em 2020, as perspectivas para 2021 continuarão não sendo muito animadoras para a poupança. Na última reunião do Copom no ano, a taxa Selic foi mantida em 2%, dando o tom de como deverá ser o próximo ano.

A avaliação é que a poupança e os demais títulos atrelados à taxa básica de juros continuarão, na prática, representando perdas aos que investem

Para exemplificar, considerando um cenário em que a taxa se mantenha a mesma por todo o ano, a rentabilidade seria de 1,4%. Por outro lado, é esperada uma inflação de 3,10% para o período, de acordo com o último boletim Focus.

A verdade é que o cenário para 2021 oferece grandes motivos para sair da poupança às pessoas que ainda não tomaram essa decisão. Do contrário, seu patrimônio continuará perdendo poder de compra frente à inflação.

Existem alternativas mais rentáveis?

Se o rendimento da poupança em 2020 lhe deu desânimo e você tomou a decisão de deixá-la, saiba que existem opções de investimento que garantem maior retorno. Basta analisar as características de cada uma delas para descobrir qual é a que mais se encaixa em seu perfil.

Quem tem planos bem definidos e não abre mão da segurança pode fazer um bom negócio optando por papéis de renda fixa atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esses títulos, no entanto, exigem prazos de aplicação mais longos para entregar toda a sua rentabilidade.

Se a ideia é utilizar os recursos investidos como uma reserva de emergência, os CDBs com liquidez diária podem ser boas alternativas. São papéis de baixa volatilidade e que contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) contra eventuais perdas.

Muitas das boas oportunidades do atual momento econômico também podem ser encontradas no mercado de renda variável. Esta, portanto, pode ser uma boa hora para destinar parte de seus recursos para o investimento em ações, fundos imobiliários ou ETFs, por exemplo.

Definitivamente, o rendimento da poupança em 2020 deixou claro que as expectativas para este ano não são nada boas. Quer fugir disso? Então conte com a Magnetis nesse processo!

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Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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