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O que são e quais são as principais Small Caps da bolsa?

Quando pensamos em investir na bolsa, logo vêm à mente as ações das grandes companhias, como Vale e Petrobras. O mercado, no entanto, não é feito só de gigantes, existem também boas oportunidades entre empresas menores. E é justamente nesse contexto que estão as Small Caps.

A diferença dessas empresas está no seu valor de mercado. As grandes são as chamadas Large Caps, enquanto aquelas que têm uma capitalização menor são conhecidas como Small Caps.

Neste artigo, vamos explicar melhor esse conceito, quais são os riscos e como aplicar. O objetivo é ajudar você a entender quando faz sentido investir em Small Caps.. Acompanhe e saiba mais!

Contents

O que são Small Caps?

As Small Caps podem ser conceituadas, de forma mais genérica, como ações com menor índice de capitalização. Mas o que isso significa?

Para se ter uma ideia, uma Large Cap pode ter valor de mercado acima de US$ 200 bilhões. Enquanto isso, o de uma Small Cap pode variar em torno de US$ 1 bilhão.

Na bolsa brasileira, as principais Large Caps são bastante conhecidas. Veja alguns exemplos:

  • Petrobras (PETR4);
  • Vale (VALE3);
  • Ambev (ABEV3).

As principais Small Caps, embora sejam empresas bem menores, também contam com nomes familiares, como:

  • Azul (AZUL4);
  • CVC (CVCB3);
  • Totvs (TOTS3).

As Large Caps também são conhecidas como ações de primeira linha. As Small Caps, por sua vez, são chamadas de ações de segunda ou de terceira linha. A nomenclatura não tem a ver com a qualidade ou o valor da companhia, mas sim com o quão grande ela é.

Como funciona a classificação das Caps?

Antes de investir, é comum estudar o funcionamento da bolsa de valores e pesquisar quais serão as ações que vão integrar a carteira de investimentos. Nesse momento, naturalmente nos lembramos primeiro das grandes empresas.

Contudo, o que a pessoa que está começando a investir não sabe é que existem excelentes oportunidades em empresas com menor valor de mercado.

Uma grande companhia, embora tenha histórico positivo e potencial, não está livre de riscos. É totalmente natural que ela esteja exposta a imprevistos acionários, questões econômicas e até mesmo políticas.

Na classificação das Caps, essas empresas listadas na bolsa são divididas em categorias baseadas essencialmente na capitalização.

Essa separação define quatro tipos principais: Micro Caps, Small Caps, Mid Caps e Large Caps. Entenda a seguir o conceito e características de cada uma delas.

Micro Caps

As Micro Caps são consideradas todas as empresas que têm um valor de mercado abaixo de R$ 1 bilhão. De forma geral, apresentam potencial de crescimento, mas também com muitos riscos associados. Afinal, são menores e estão começando na bolsa.

Isso não significa que as Micro Caps não devem compor sua estratégia. Pelo contrário, aqui é possível encontrar boas oportunidades de investimento. Para saber se é uma boa opção, é necessário avaliar o potencial e o seu posicionamento junto ao mercado onde ela atua.

Small Caps

Dentro das Small Caps estão as empresas que têm um valor de mercado entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões. Conhecida como papel de segunda ou terceira linha, essa categorização está associada à capitalização, volume e liquidez.

É uma alternativa com maior volatilidade, mas que, geralmente, tem um potencial interessante de crescimento. Dentro da categoria é possível encontrar grandes empresas do varejo, como Marisa e Arezzo.

Para quem investe em ações da bolsa, as Small Caps podem ser adquiridas de forma individual ou por meio de fundos de ações.

Mid Caps

Dentro das Mid Caps você vai encontrar as empresas com valor de mercado que varia de R$ 10 bilhões a R$ 100 bilhões.

Essas ações têm uma taxa de crescimento e volatilidade que vão variar entre as Small e Large Caps. Como exemplos de ações dessa categoria podemos citar Grendene, Natura e Cyrela.

Large Caps

Por fim, no topo da lista estão as Large Caps, também conhecidas como Blue Chips. Aqui estão as empresas com capitalização superior a US$ 10 bilhões. São as ações mais acompanhadas pelos especialistas, por isso, têm um volume de negociação expressivo.

Essas empresas conseguem se sustentar mesmo em períodos de crise. Porém, não costumam ter grandes taxas de crescimento em curto e médio prazo — diferentemente do que acontece com outras Caps. Como exemplo de Large Caps, podemos destacar Petrobras, Itaú Unibanco e Bradesco.

Quais são as principais Small Caps da bolsa?

A B3 tem o chamado Índice Small Caps, reservado às empresas menores. Da mesma forma que os demais, ele é formado por uma carteira teórica de ações. Em 21 de agosto de 2020 ele continha papéis de 90 companhias de baixa capitalização.

Para fazer parte dessa carteira teórica, é preciso cumprir alguns critérios. Confira a seguir os principais:

  • ser um ativo classificado fora da lista dos que representam 85% do valor de mercado de todas as empresas listadas à vista da BM&FBovespa;
  • ter sido negociado em 95% dos pregões no período de vigência das três últimas composições da carteira do índice;
  • ter sido negociado em 95% dos pregões desde sua estreia na bolsa;
  • não ser uma penny stock, ou seja, uma ação que vale poucos centavos.

Segundo esses critérios, as 10 ações com maior peso no Índice Small Caps são:

  • Azul (AZUL4);
  • BR Malls (BRML3);
  • Estácio (ESTC3);
  • CVC (CVCB3);
  • Eneva (ENEV3);
  • Totvs (TOTS3);
  • Multiplan (MULT3);
  • Bradespar (BRAP4);
  • Fleury (FLRY3);
  • Taesa (TAEE11);
  • Trisul (TRIS3);
  • Via Varejo (VVAR3);
  • PetroRio (PRIO3).

A composição do índice é revista a cada quatro meses. Você pode conferir as ações que fazem parte do SMLL e a variação do índice diretamente pelo site da B3.

Quais são os riscos e as vantagens de investir em Small Caps?

As Large Caps são empresas bastante consolidadas no mercado. Por isso, apesar de ainda haver riscos, apresentam um grau de previsibilidade maior. Como já são maduras, não precisam investir tanto no próprio crescimento. Elas podem distribuir mais dividendos aos acionistas.

Já as Small Caps são empresas com histórico curto, menos tempo de negociação e que ainda estão em forte crescimento. Seu desempenho vai depender muito da qualidade da gestão da companhia e das próprias tendências do mercado.

Pense, por exemplo, nas empresas de ensino superior. Seu crescimento está bastante atrelado à concessão de crédito estudantil, que ora é maior, ora menor — dependendo da direção que o governo toma.

Isso não quer dizer que a companhia não possa fazer nada para impulsionar seus resultados. Ela pode ter suas próprias linhas de crédito ou diversificar a área de atuação. Ainda assim, essas Small Caps tendem a ser mais voláteis do que os papéis de primeira linha.

E esse é justamente tanto o maior risco quanto a maior vantagem de investir nessas ações. Se, por um lado a volatilidade representa mais chances de perder, por outro é uma oportunidade de ganhar mais, participando do crescimento rápido da empresa.

Por isso, o mais importante na decisão de investimento é ter consciência dos riscos que se está assumindo. Lembre-se de que o mercado de ações tem muitos aportadores, e vários deles profissionais, contando com uma grande estrutura de análise.

Nesse sentido, tenha cuidado quando você achar que está vendo algo que ninguém mais viu. Procure sempre ouvir o que os especialistas têm a dizer antes de fazer movimentos muito arriscados.

Como escolher as melhores Small Caps em 2020?

A composição de uma carteira de investimento deve ser feita levando em consideração o perfil de quem investe. Por isso, antes de pesquisar ações de Small Caps é imprescindível avaliar qual é seu nível de tolerância ao risco. Defina também seus objetivos financeiros e a melhor estratégia de mercado.

A escolha de uma ação depende de um estudo aprofundado que vai considerar tanto o mercado quanto as suas características e objetivos. E tudo isso parte da análise técnica de ações.

Imagine que você tem objetivos de longo prazo, logo, é essencial fazer uma análise fundamentalista das ações. Por outro lado, se considera objetivos no curto prazo, a análise técnica é a melhor alternativa. Entenda melhor o que significa isso a seguir.

Análise fundamentalista

A análise fundamentalista é um mecanismo de avaliação direcionado para as pessoas que buscam resultados de longo prazo. Ela se baseia principalmente em variáveis macroeconômicas internas e externas, nos balanços das empresas, bem como na questão política.

Com base nessas frentes, a análise objetiva define um valor para a organização empresarial. Na prática, a pessoa que investe consegue definir se a aquisição do papel é uma boa alternativa, considerando as perspectivas no longo prazo.

Análise técnica ou análise gráfica

A análise técnica, também conhecida como análise gráfica, é um mecanismo de avaliação direcionado às pessoas que buscam resultados de curto prazo.

Em geral, o mercado de investimentos de renda variável é mais indicado a quem tem objetivos de longo prazo. Mas ele também pode ser interessante aos objetivos de períodos mais reduzidos.

E é justamente neste último caso que a análise técnica ajuda. Ela é recomendada a quem faz operações de day trade e swing trade na bolsa de valores.

Na prática, a análise se baseia nas informações disponíveis nos gráficos de preços das ações. Esses são dados que auxiliam a entender quais devem ser os próximos movimentos envolvendo aquele ativo.

Como investir em Small Caps?

Como você pode ver, antes de escolher uma ação é importante avaliar diversos fatores. É necessária uma análise das particularidades e objetivos de quem investe, por exemplo. Contudo, também é importante analisar o mercado, o cenário político atual e a situação da empresa que tem seus papéis à venda na bolsa.

Então, se você tem interesse em começar a atuar no mercado de renda variável — especificamente na bolsa de valores —, primeiramente deve estudar o assunto.

Conhecer os termos e expressões, além de entender o dia a dia de compra e venda de ações é imprescindível. Depois de ter um domínio básico do assunto, já pode dar início aos processos.

Você pode comprar as ações direto com a corretora de valores onde você tem conta. Antes de decidir quais ações adquirir e quando fazer isso, tome o cuidado de seguir as orientações dos especialistas. Essas recomendações são sempre baseadas em análises eficientes, como a gráfica ou a fundamentalista.

É importante saber que nem todas as pessoas têm tempo ou perfil de fazer esse acompanhamento constante. E isso não deve ser um impeditivo para quem quer começar a diversificar a sua carteira com renda variável.

Assim, o mais recomendado é começar a aplicar em fundos com ações de Small Caps em sua carteira, ou ainda em outros tipos de investimento. Como em todos os fundos, a principal vantagem é que você conta com uma gestão profissional e uma carteira mais diversificada.

Por fim, existe também os ETFs (Exchange Traded Fund), cuja composição segue a do Índice Small Caps. É o iShares BMFBovespa Small Cap Fundo de Índice (SMAL11).

Esses ETFs são fundos de investimento. Em geral eles seguem um índice, como o de Small Caps. Portanto, com uma única aplicação você consegue ter exposição a todas as ações do índice.

Para investir em ETFs, entretanto, é preciso comprar as cotas na bolsa de valores. Elas são negociadas no mercado como se fossem uma ação.

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Hoje muitos se autodenominam como traders, especialistas em investimentos. O número de operadores na Bolsa vêm aumentando consideravelmente nos últimos anos. Nesse cenário, muitos brasileiros estão investimento em aplicações de alto risco sem a melhor avaliação – seja por falta de conhecimento, experiência ou até mesmo diante de promessas e dicas de como ganhar dinheiro fácil e rápido.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) encomendou uma pesquisa referente ao período entre 2012 e 2017, analisando operações de 19.696 pessoas que começaram a operar exclusivamente com day trade. O resultado da pesquisa mostram que as perdas por cada usuário foram de R$ 35,90 a muito mais de R$ 1 mil por dia.

Operar na Bolsa requer dedicação, muito estudos e experiência com o mercado. Por isso, a falta de especialidade no assunto torna cuidar do dinheiro uma atividade extremamente desgastante e complexa em algumas situações.

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Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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