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Saiba tudo sobre taxa de administração da previdência privada

Quem contrata um plano de previdência privada tem objetivos de longo prazo, como a aposentadoria ou, por exemplo, juntar dinheiro para pagar a faculdade dos filhos. E um dos fatores que devem serem considerados na escolha do plano é a taxa de administração da previdência privada.

Isso porque taxas muito elevadas corroem a rentabilidade do plano. Elas podem até mesmo levar a um rendimento líquido (ou seja, depois de descontada a inflação) negativo.

Neste artigo, você vai entender o que é a taxa de administração. Vamos mostrar, na prática, o efeito que ela tem ao longo do tempo sobre a aplicação. Acompanhe!

Contents

O que é taxa de administração?

Dentro de um plano de previdência existe um fundo de investimento, onde é aplicado o dinheiro de quem é participante do plano. Sendo assim, também existe um gestor de investimentos para esse fundo, assim como um administrador e demais agentes, que precisam ser remunerados pelo seu serviço.

A taxa de administração é um percentual cobrado sobre o patrimônio do fundo. Ela é informada de maneira anual, mas seu recolhimento é feito diariamente.

Qual é a média da taxa de administração da previdência privada?

As taxas de administração variam muito conforme o plano e o banco. No Itaú, por exemplo, começam em 1% e chegam a até 3%. A taxa mais baixa, de 1%, é adotada apenas em planos com aplicação inicial a partir de R$ 750 mil.

Na Caixa Econômica Federal, as taxas de administração dos planos de previdência variam de 0,6 a 3% dependendo do fundo escolhido. Já no Bradesco, as taxas de administração para o plano de renda fixa variam de 1% a 1,4%.

Cada banco tem uma taxa de administração que pode ser verificada nas lâminas dos fundos que compõe as aplicações. A média no mercado é de 2% ao ano.

O problema de uma taxa de administração alta é que ela corrói boa parte dos rendimentos do fundo, reduzindo a rentabilidade para quem fez a aplicação.

Se o fundo tem, por exemplo, rendimento de 7% no ano e a taxa de administração for de 3%, sobram 4%. Se a inflação ficar acima disso no ano, o rendimento líquido será negativo — ou seja, quem aplicou naquele plano não consegue nem repor a inflação.

Simulação da diferença entre taxas de administração

Para termos uma ideia do impacto disso ao longo do tempo, faremos uma comparação. Vamos ver como fica uma aplicação com taxa de administração de 0,6%, que é a cobrada pela Previdência Magnetis.

Depois, vamos calcular quanto rende uma com taxa de 2%, que é a média nos grandes bancos. Para isso, vamos considerar uma aplicação mensal de R$ 1.000 e que ambos os planos tenham o mesmo rendimento, de 8% ao ano.

Taxa de administração de 0,6%

Com um valor de 0,6% ao ano, chegaria ao fim do primeiro ano pagando R$ 77,76 de taxa de administração. O saldo líquido ficaria R$ 12.882,24.

Ao fim de 10 anos, a pessoa teria acumulado R$ 180.973,67. Nesse intervalo de tempo, teria pagado R$ 5.374,18 em taxa de administração. Já ao fim de 20 anos, o valor acumulado líquido (ou seja, já descontada a taxa de administração) seria de R$ 548.862,66.

Taxa de administração de 2%

Agora, vamos fazer a mesma comparação usando uma taxa de administração de 2% ao ano. Nessa simulação, a pessoa chegaria ao fim do primeiro ano com R$ 1.700,80, tendo pago R$ 259,20 em taxa de administração.

Ao fim de 10 anos, teria acumulado R$ 166.154,06 e teria pago R$ 17.070,68 apenas a título de taxa de administração. Na comparação de 20 anos, a diferença fica ainda mais gritante. O valor acumulado total seria de R$ 459.249,65. Ou seja, são R$ 89.613,01 a menos do que quem aplicou em um plano com taxa de administração de 0,6% ao ano. É uma diferença considerável!

Imagine aplicar R$ 1.000 por mês em um plano com taxa de 2% ao ano por 20 anos. Nesse cenário, paga-se R$ 81.092,34 apenas em taxa de administração. São R$ 53.869,40 a mais do que quem tinha um plano com taxa de 0,6% ao ano.

Assim, fica claro o quanto a taxa de administração influencia a rentabilidade final e como isso faz diferença para quem está poupando para o futuro. Se pegarmos a taxa mais alta que encontramos, de 3% ao ano, o valor acumulado depois de 20 anos cairia para R$ 405.289,71. Isso significa R$ 143.572,95 menos do que quem aplicou em um plano com taxa de 0,6% ao ano.

Quais outras taxas podem ser cobradas em uma previdência privada?

Além da taxa de administração, os planos de previdência também podem cobrar uma taxa de carregamento. A finalidade é arcar com os custos da empresa ao processar as aplicações.

A forma mais comum é cobrar um percentual sobre o valor de cada nova aplicação. Por exemplo, se a taxa de carregamento for de 1%, a cada R$ 100 aplicados, R$ 1 é retido para pagar essa taxa.

Mas essa não é a única maneira de cobrar a taxa de carregamento. Ela também pode ser debitada no ato da entrada do plano, com um percentual previamente estabelecido. Em outros casos, pode-se prever uma taxa fixa. Existem planos em que a taxa de carregamento varia de acordo com o valor investido, sendo menor para aportes maiores.

Por fim, existem também aqueles que cobram a taxa de carregamento quando a pessoa deixa o plano, que é a chamada taxa de saída. Esse valor pode ser proporcional ao tempo de permanência no plano, sendo reduzido de forma progressiva ao longo do tempo.

Taxas de carregamento são encargos mais comuns em planos de previdência oferecidos por bancos. Diversas instituições financeiras alternativas não cobram este tipo de taxa, como é o caso da Magnetis.

Por que é importante comparar as taxas antes de investir?

Como vimos, a taxa de administração tem um impacto muito grande ao longo do tempo. Ela é especialmente relevante para investimentos que se beneficiam dos juros compostos. É por isso que se recomenda começar a poupar para a aposentadoria o mais cedo possível, de preferência antes dos 30 anos.

Precisamos considerar que estamos vivendo em tempos de juros baixos. Uma taxa de administração mais alta pode ser a diferença entre ter um rendimento líquido (descontada a inflação) positivo ou negativo. Por isso, é muito importante levar esse fator em consideração ao escolher seu plano.

E também é importante analisar de tempos em tempos como está o rendimento do seu plano. Assim, você garante que você está ficando mais perto de realizar seus sonhos. E lembre-se: você pode pedir a portabilidade do seu plano de previdência para outra instituição que seja mais vantajosa para você.

Agora você já sabe como funciona a taxa de administração da previdência privada e o seu impacto no valor acumulado ao longo dos anos. Quer saber mais sobre investimentos? Assine a nossa newsletter e receba mais conteúdos como este diretamente na sua caixa postal!

Andressa Siqueira, CFP®

Formada em Economia pela PUC-SP, é especialista em investimentos na Magnetis desde 2019. Possui as certificações CEA pela ANBIMA e de planejadora financeira CFP®, trabalha no mercado financeiro há mais de 8 anos.

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