Tipos de investimento: conheça os principais!
Existem diversos tipos de investimento no mercado financeiro. Você pode aplicar o seu dinheiro em títulos de renda fixa, ações, fundos e assim por diante. Mas não se assuste! Escolher os melhores investimentos não é difícil e nós estamos aqui para ajudar você!
A partir de agora, você vai entender tudo o que precisa saber para fazer os melhores investimentos.
Aproveite para tirar suas dúvidas e entender as diferentes possibilidades que o mercado oferece. Ah, e se tiver alguma dúvida, não deixe de compartilhar conosco nos comentários! 😀
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Quais são os principais tipos de investimento do mercado?
Algumas aplicações lembram uma misteriosa sopa de letrinhas. Outras são personalizadas e podem ter características de renda fixa e renda variável.
Mas antes de conhecer os investimentos disponíveis para você, precisamos entender um pouco sobre como tomar uma boa decisão.
Os principais pontos que você precisa analisar para escolher os melhores investimentos são:
- risco da aplicação;
- rentabilidade;
- prazo do investimento;
- custos e taxas;
- impostos.
O mais importante é manter em mente os seus objetivos financeiros e respeitar o seu perfil. Isso porque cada tipo de investimento tem uma finalidade diferente.
Dessa forma, se você quer comprar um imóvel daqui a dois anos, por exemplo, o ideal é não arriscar tanto o seu patrimônio e buscar investimentos mais conservadores.
Por outro lado, se o seu objetivo vai se realizar em cinco ou dez anos, você pode aceitar um pouco mais de risco, pensando no potencial de valorização do seu dinheiro.
Dessa forma, as aplicações financeiras disponíveis para qualquer pessoa investir são:
Investimentos de Renda Fixa
Aplicações de renda fixa são aquelas que têm um regra definida de rentabilidade.
Por meio dessa regra, é possível saber de forma exata ou aproximada quanto um determinado investimento vai render. As principais aplicações de renda fixa do mercado hoje são:
- poupança;
- Tesouro Direto (Tesouro Selic, Tesouro IPCA, Tesouro Prefixado);
- CDB (Certificado de Depósito Bancário);
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário);
- LCA (Letra de Crédito do Agronegócio);
- LIG (Letra Imobiliária Garantida);
- LC (Letra de Câmbio);
- LF (Letra Financeira);
- debêntures;
- debêntures incentivadas (sem Imposto de Renda)
- fundos de investimento;
- COE (Certificado de Operações Estruturadas).
Investimentos de Renda Variável
Aplicações de renda variável são aquelas cujo rendimento é imprevisível e depende de outros fatores, como a saúde da economia, por exemplo. Os principais investimentos desse tipo são:
- ações;
- fundos de ações;
- fundos multimercado;
- fundos imobiliários;
- ETFs;
- derivativos (como opções de ações e contratos de dólar);
- commodities (como ouro e petróleo);
- COE (Certificado de Operações Estruturadas).
Como determinar os prazos do seu investimento?
Você pode investir com diferentes percepções em relação à hora de sacar o dinheiro. Chamamos essa perspectiva de horizonte do investimento. Existem basicamente três tipos de horizonte:
Não há um consenso sobre o tempo exato de cada horizonte. Mas, para você ter uma ideia, uma divisão muito comum é:
- curto prazo: investimentos feitos por até 1 ano;
- médio prazo: investimentos entre 1 e 5 anos;
- longo prazo: investimentos feitos com um horizonte acima dos 5 anos.
Assim, se o seu objetivo é sacar o dinheiro daqui a três anos, não faz sentido investir em uma aplicação com prazo de vencimento para daqui a cinco anos. Você corre um sério risco de ter o seu rendimento prejudicado.
Como o risco influencia na rentabilidade de um investimento?
Os investimentos são como empréstimo pessoal. Na prática, a pessoa que investe está recebendo juros ou algum outro benefício por emprestar o seu dinheiro para alguém.
A grande questão é: para quem você está emprestando o seu dinheiro? A pessoa ou instituição terá capacidade de cumprir o combinado com você no futuro?
Qual é a chance de ela quebrar no meio do caminho e te deixar no prejuízo? Quanto maior for essa chance, maior será o risco do investimento.
No gráfico a seguir, você vê a relação entre o risco e o retorno de diferentes tipos de investimento.
Quanto mais à direita, maior tende a ser o retorno dessa aplicação. E quanto mais alto no gráfico, maior é o risco. Confira:

Como você pode perceber, os títulos do governo (também chamados de títulos de dívida pública) são os investimentos mais seguros do mercado.
Hoje, esses títulos são negociados na plataforma do Tesouro Direto e qualquer pessoa pode ter acesso a eles com aplicações a partir de R$ 30.
Esses investimentos são os mais seguros pois todas as demais aplicações financeiras se baseiam nos juros que o governo paga para estabelecerem sua rentabilidade.
Dessa forma, se investir em títulos públicos é o mais seguro, as demais instituições precisam pagar uma rentabilidade adicional para atrair investidores. Esse adicional é chamado de prêmio de risco no jargão financeiro.
Como a liquidez afeta a rentabilidade de um investimento?
Lembra que falamos sobre horizonte de investimento nos tópicos anteriores? Pois é, definir o horizonte do investimento é importante para saber qual liquidez essa aplicação precisa ter.
Explicamos melhor em outro post aqui no blog mas, de forma geral, a liquidez de um investimento é determinada pelo tempo necessário para resgatá-lo: quanto menos tempo demorar, mais líquido será esse investimento.
Também é importante destacar que, quanto maior a liquidez, menores são os rendimentos de um investimento.
Investimento em imóveis
Existe um terceiro tipo de investimento que agrupamos em um guarda-chuva chamado de ativos reais. Ele inclui, por exemplo, a compra de imóveis e a aquisição ou abertura de uma empresa.
O risco desses investimentos geralmente é um pouco mais elevado, pois ele depende de fatores como:
- situação do mercado em que o ativo está inserido;
- poder aquisitivo do público-alvo;
- potencial de valorização/desvalorização do ativo;
- velocidade com que o ativo pode ser vendido.
No caso dos imóveis, normalmente espera-se uma valorização todos os anos. Mas também existe o risco de depreciação.
Ela pode acontecer por causa da conjuntura econômica – como nos últimos anos – ou por algum fator externo (por exemplo: a região do imóvel se torna violenta e isso desvaloriza as propriedades).
Qual é o melhor tipo de investimento?
Enfim, são muitas as possibilidades. Fato é que tudo depende do seu perfil. Em resumo, se você for mais conservador e pretende proteger o seu capital, o ideal é investir em renda fixa. Caso seja mais arrojado e esteja em busca de maiores ganhos, a renda variável é uma opção mais interessante.
Considere isso antes de investir e trabalhe sempre com metas, sejam elas de curto, médio e longo prazo, procurando diversificar a sua carteira de investimentos. Esse é um caminho para investir racionalmente e ter melhores resultados.
Agora que você conhece os tipos de investimento que estão à sua disposição, que tal descobrir mais detalhes sobre essas aplicações? Baixe grátis o nosso Guia Completo sobre os Tipos de Investimentos e veja mais alternativas!