Confira 4 passos para viver de renda e comece a se programar hoje!
Já pensou em viver de renda e não depender mais de salário para bancar os seus gastos? Esse é o grande objetivo – e desafio – da maioria dos brasileiros.
Viver de renda significa ter dinheiro gerado a partir dos rendimentos de um patrimônio. Esses rendimentos são a chamada renda passiva: uma quantia que você ganha regularmente, sem precisar trabalhar.
Mas sabia que não é preciso ter muito dinheiro para viver de renda? Com um pouco de foco, disciplina e planejamento financeiro, é possível alcançar essa meta sem abrir mão de outros objetivos.
Para ajudar você nessa jornada, preparamos uma lista com os 4 passos essenciais para começar a viver de renda.
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1. Organize o seu orçamento
O primeiro passo para construir patrimônio e, mais tarde, viver dos juros das aplicações financeiras é organizar o orçamento. Para isso, você deve aprender a planejar os seus gastos todos os meses.
Assim, antes de receber o salário você precisa fazer uma lista de todas as suas despesas fixas e variáveis.
Os gastos fixos são aqueles que acontecem todos os meses e sempre têm aproximadamente o mesmo valor. Alguns exemplos são o aluguel e as contas de água e luz.
Os gastos variáveis acontecem todos os meses, mas nem sempre no mesmo valor, como, por exemplo, um jantar em um restaurante, gastos com lazer, estética, roupas e assim por diante.
Os gastos extras são os imprevisíveis. Uma emergência em casa ou uma despesa inesperada são os principais casos.
E os gastos adicionais são os que não precisam acontecer sempre, como um presente de aniversário para um amigo, por exemplo.
O ideal é manter essas despesas sempre na ponta do lápis, da planilha, do aplicativo ou de qualquer outra ferramenta de controle financeiro. Isso evita que você perca o controle das suas finanças.
Com as contas organizadas, é hora de estipular metas para seus gastos. Afinal, uma grande fonte de descontrole – e até de endividamento – e não estabelecer um limite para as suas despesas.
Ao fazer tudo isso você aumenta o controle sobre a sua vida financeira, e não haverá mais aquela desculpa de, no fim do mês, não saber para onde foi o salário.
2. Guarde dinheiro para o futuro
Para viver de renda você precisa acumular recursos. Assim, a regra básica é gastar menos do que você ganha.
O ideal é você começar desde já a se esforçar para guardar a maior quantia possível por mês. Para você ter uma ideia, há pessoas que chegam a poupar até 50% da renda mensal.
Por que isso é interessante? Na verdade, quanto mais dinheiro você conseguir aplicar, mais cedo alcançará a sua independência financeira graças ao poder multiplicador dos juros compostos.
Assim, quem começa a poupar com 20 anos tem mais tempo para poupar do que quem inicia somente aos 30, por exemplo. Mas seja qual for a sua idade, não deixe para depois o que você pode fazer hoje. Afinal, é melhor ter uma pequena quantia poupada do que nada.
Inicialmente você pode guardar dinheiro para formar uma reserva de emergência, e com ela poder passar um eventual apuro nas suas finanças — como pagar o conserto de um pneu furado, comprar remédios, superar uma fase de desemprego etc. No geral, é recomendável ter de 6 meses a um ano de salário para essa reserva.
Após fazer isso, é hora de investir para viver de renda. Trataremos disso mais adiante.
3. Tenha objetivos financeiros bem claros
Independência financeira significa ter dinheiro suficiente para manter o padrão de vida. Ainda assim, você deve concordar que esse conceito é um tanto relativo, não é mesmo? Afinal, a quantia suficiente para uma pessoa pode ser bem diferente da exigida por outra.
Por esse motivo, antes de pensar em viver de renda, você deve listar quais são os seus objetivos financeiros e estabelecer o padrão de vida que você quer ter no futuro. Com isso, você passa a ter uma noção de quanto precisará de renda passiva (sem trabalhar) por mês, além do montante que deve ser juntado para permitir esse fluxo de dinheiro.
A vantagem de definir os próprios objetivos financeiros é que eles ajudam na disciplina de poupar, afinal, você sabe que o sacrifício temporário de economizar servirá para a conquista de um bem maior e mais duradouro.
Fazendo uma comparação, é como se você primeiro tivesse que construir um carro e, depois de concluída essa tarefa, pudesse passear com ele para onde quisesse.
4. Invista de acordo com o seu perfil
Somente juntar dinheiro não fará você viver de renda, até porque dinheiro parado perde o poder de compra devido ao efeito da inflação. Assim, para proteger o seu capital e fazê-lo crescer, é preciso investir.
Contudo, antes de realizar aplicações financeiras, você deve descobrir qual é o seu perfil de tolerância a risco. Via de regra, existem três perfis: conservador, moderado e agressivo. Para cada um deles há ativos mais indicados no mercado financeiro.
Nesse sentido, enquanto a renda fixa é mais recomendada para quem não quer perdas temporárias e deseja preservar o capital, a renda variável é indicada para quem valoriza a rentabilidade.
O benefício de investir de acordo com o perfil de risco é não se expor a situações com as quais a pessoa não gosta de lidar, como estresse devido a prejuízos ou retorno abaixo da média.
De antemão, saiba que não existe investimento com alto retorno e baixo risco, logo, você deve pesar esses dois fatores na hora de escolher as suas aplicações.
Sejam quais forem as suas escolhas, tenha em mente que investir para colher os resultados no longo prazo é uma atitude prudente, já que se dá o tempo necessário para que os juros sobre juros trabalhem e possam multiplicar o capital acumulado.